Ao mesmo tempo que gostamos de ter peças básicas no armário, aquilo que é garrido, fora da caixa, continua a fazer sentido. A moda também é isto, ter liberdade para arriscar e ser ousado, escolhendo padrões, cores vivas, desenhos geométricos ou mais abstratos.
As peças que selecionámos são para homem, mulher e unissexo. Entre as marcas portuguesas está a Mustique, que aposta nas camisas em tecidos indianos coloridos, estampados com blocos esculpidos de madeira. Já Miguel Marques da Costa encontra no Quénia o tecido leve de algodão com que são feitas as peças da C.R.T.D (lê-se Curated).
Tecidas em tear na Índia, e recorrendo a técnicas de estampagem manual, as camisas da Otherwise são feitas de algodão e outras fibras naturais, como o lótus e a banana. Falta referir a Futah, a Two Zero, a Sous, da madeirense Mariana Sousa que trabalha com bordadeiras e costureiras da sua ilha, e a La Paz, marca portuense de roupa masculina produzida com materiais de qualidade em fábricas no Norte do País. Desenhadas lá fora, a Brava Fabrics (Espanha), a OAS (Suécia) e a Birden (Brasil) também se vendem por cá.