JARDIM 9 DE ABRIL
À porta do Museu Nacional de Arte Antiga, na Rua das Janelas Verdes, este jardim também conhecido por Albertas ou Jardim da Rocha do Conde de Óbidos situa-se na antiga Cerca do Convento das Albertas (Convento das Freiras Carmelitas), de onde advém o primeiro nome, estando assente sobre a Rocha do Conde de Óbidos, de onde deriva a segunda designação. Além de um miradouro com vista panorâmica sobre o Tejo, conta também com Le Chat (T. 91 779 7155. Ter-Qua, Dom 12h-24h, Qui-Sáb até 3h), uma caixa de vidro, esplanada ideal para picar petiscos, beber cocktails, ouvir e dançar sempre de frente para o rio.
JARDIM AFONSO DE ALBUQUERQUE
À frente do Palácio de Belém e do Museu dos Coches, este jardim foi construído em homenagem ao vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque. De passagem ou para parar numa ida aos saborosos Pastéis de Belém.
JARDIM AMÁLIA RODRIGUES
Situado na saída norte do Parque Eduardo VII, atravessando a Avenida Sidónio Pais, possui um grande anfiteatro virado para o vale da Avenida da Liberdade e um lago circular, onde fica a esplanada Linha d’Água. No ambiente urbano salientam-se duas esculturas: Maternidade, do escultor colombiano Fernando Botero, escolhida pelos lisboetas e turistas aquando de uma exposição de obras suas no Terreiro do Paço; O Segredo, do escultor português António Lagoa Henriques.
JARDIM BOTÂNICO DA AJUDA
Subindo a Calçada da Ajuda, em direção ao palácio homónimo, uma das duas entradas do primeiro jardim botânico português fica à nossa esquerda (10h-17h). A outra porta abre-se na Calçada do Galvão (Até 31 Mar 9h-18h, Abr 9h-19h, Mai-Set 9h-20h. €0,75 a €2). Jardim do século XVIII, final do Barroco, espaço de rigor geométrico promove uma série de atividades ao longo do ano. A jardinagem dá o mote à 8.ª Festa da Primavera a realizar-se dias 28 e 29 de maio e à 8.ª Festa do Outono em outubro (8-9). Por aqui também se celebra o Dia das Bruxas (31 Out) e ocupam-se os tempos livres das crianças com o programa Pro Ambiente (Páscoa 11-15, 18-20 Abr; verão 27 Jun-29 Jul).
JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Jardim científico, projetado em meados do século XIX. Começado a plantar em 1873, por iniciativa dos professores Conde de Ficalho e Andrade Corvo, foi inaugurado em 1878. A sua missão é contribuir para o conhecimento científico de plantas e fungos, da sua biodiversidade, propondo métodos de gestão do ambiente. Ao lado do Museu Nacional de História Natural, a entrada faz-se pela Rua da Escola Politécnica, n.º 58 (T. 21 392 1800). Horário Abr-Out, Seg-Sex 9h-20h, Sáb-Dom, Fer 10h-20h, Nov-Mar, Seg-Sex 9h-18h, Sáb-Dom, Fer 10h-18h
JARDIM BOTÂNICO TROPICAL
Jardim centenário criado pelo rei D. Carlos I, no âmbito da organização dos serviços agrícolas coloniais, é parte integrante do Instituto de Investigação Científica Tropical. Com uma localização ímpar, nas imediações do Mosteiro dos Jerónimos e do Centro Cultural de Belém, por muitos continua a ser chamado de Jardim Colonial.
Ao longo dos seus sete hectares, o cenário veste-se de várias tonalidades de verde. Existem 500 espécies originárias das regiões tropicais e subtropicais dos vários continentes. No Herbário, vivem cerca de 2 500 espécies. E do Banco de Sementes, saem, todos os anos, para vários jardins botânicos do mundo, sementes de muitas espécies que aqui crescem e se desenvolvem.
Até 29 Abr 10h-17h; 30 Abr-29 Out, Seg-Sex 10h-17h, Sáb-Dom 11h-18h
JARDIM CONSTANTINO
O jardim da freguesia de São Jorge de Arroios está mais bonito desde abril do ano passado, aquando da introdução de novas espécies vegetais, um quiosque e esplanada, pinturas e reparação da calçada. Tem o nome de Constantino José Marques de Sampaio e Melo, um dos mais notáveis produtores de flores artificiais da época e do património vegetal faz parte uma árvore única na cidade, a Melaleuca styphelioides, cuja casca caduca é a sua particularidade. O parque infantil é outra mais-valia.
JARDIM DA ESTRELA/JARDIM GUERRA JUNQUEIRO
Será o coreto em ferro trabalhado a infraestrutura mais importante do jardim originalmente “Passeio da Estrela”, construído em meados do século XIX por iniciativa do Marquês de Tomar e mais tarde rebatizado em homenagem ao poeta Guerra Junqueiro? E a biblioteca, o parque infantil, o restaurante, o lago, o miradouro e os bustos? Todos merecem destaque neste jardim fechado por um gradeamento em ferro, com portões que permitem a entrada por quatro lados (7h-24h). Quando inaugurou, há 159 anos, refletia no seu traçado, a nova conceção romântica de parque à inglesa. Reaberto em janeiro de 2010, o restaurante e esplanada com 140 lugares (T. 92 907 5732, Dom-Qua 10h-23h, Qui-Sáb 10h-24h) foi uma lufada de ar fresco para este espaço verde lisboeta.
JARDIM DA PARADA/JARDIM TEÓFILO BRAGA
Local de paragem ou de passagem para quem anda entre as ruas Almeida e Sousa, Tomás da Anunciação, Infantaria 16 e Quatro de Infantaria, em Campo de Ourique. Em 1920 foi inaugurada a estátua de Maria da Fonte, do escultor Costa Mota (tio). O coreto e o parque infantil preenchem o resto da paisagem.
JARDIM DA PRAÇA DO IMPÉRIO
No século XVII, o local onde atualmente se situa o Jardim do Império era uma zona de praia, “a Praia do Restelo”.
O jardim foi construído para a Exposição do Mundo Português (1940), com projeto de Cottinelli Telmo e trabalhos de jardinagem a cargo de Gomes Amorim. Vizinho do Centro Cultural de Belém, do Museu da Marinha, do Planetário Calouste Gulbenkian, do Museu Nacional de Arqueologia e do Mosteiro dos Jerónimos, no qual os grandes alinhamentos de ciprestes em conjunto com as oliveiras lhe dão um caráter evocativo da paisagem portuguesa. Dos três lagos existentes, o central é marcado pela fonte luminosa e os laterais pelos elementos escultóricos.
JARDIM DAS AMOREIRAS/JARDIM MARCELINO MESQUITA
Idealizado e inaugurado em 1759 pelo Marquês de Pombal, que pretendia promover, através da plantação de 331 amoreiras naquele local, a indústria da seda portuguesa.
Mais tarde, foi ali instalada a Fábrica das Sedas. No subsolo da Praça das Amoreiras encontra-se a Mãe d’Água das Amoreiras, onde desaguava a água trazida pelo Aqueduto das Águas Livres que abastecia Lisboa. Atualmente conta com quiosque, esplanada, parque infantil e lago.
JARDIM DE SANTOS/JARDIM NUN’ÁLVARES
A mais recente novidade deste traçado ao estilo romântico oitocentista no Largo de Santos é o mercado de produtos biológicos, organizado pela Agrobio, às quintas-feiras à tarde (16h-20h).
JARDIM DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA/JARDIM ANTÓNIO NOBRE
A vista sobre Lisboa é soberba, arriscando dizer “a mais bonita” da cidade. Após mais de dois anos de obras, o local foi devolvido à cidade em fevereiro de 2008 e desde então muitas têm sido as novidades e as tendências que vão marcando presença sejam as festas ao fim da tarde ou os cachorros quentes que vieram da Boca do Inferno, em Cascais, para aqui (Seg-Qui 12h-24h, Sex-Sáb 12h-2h, Dom 12h-21h). O Jardim António Nobre divide-se por dois patamares ligados por escadas em pedra, suportado por uma muralha mandada construir por D. João V em meados do século XVIII.
JARDIM DO CAMPO GRANDE
São cerca de 11 hectares de solos muito férteis de basalto, que resultam numa frondosa vegetação, nas imediações dos museus da Cidade e Bordalo Pinheiro, da Biblioteca Nacional e do campus da Universidade de Lisboa. O intenso tráfego rodoviário de ambos os lados não é muito aliciante para um passeio, apesar dos seus lagos (com passeios de barco a remos), das áreas desportivas (polidesportivo, ténis, pista ciclável com ligação a Telheiras), do parque infantil. naquele que foi, até ao século XVI, o Passeio Público, altura em que era conhecido como Campo de Alvalade.
JARDIM DO PRÍNCIPE REAL/JARDIM FRANÇA BORGES
É quase inevitável começar a escrever sobre o Jardim do Príncipe Real/Jardim França Borges, a caminho do Bairro Alto, e não mencionar a revigorante sombra gigante do Cedro-do-Buçaco, com mais de 20 metros de diâmetro (árvore classificada de interesse público).
O jardim de traçado romântico, construído em meados do século XIX, foi reaberto em junho de 2010, após obras que substituíram e recuperaram os pavimentos; recuperaram o coberto vegetal (plantação de novas árvores e a substituição de outras); substituíram iluminação pública; introduziram mais mobiliário urbano e recuperaram o parque infantil. O reservatório subterrâneo de água da Patriarcal, o mercado de produtos de agricultura biológica, aos sábados de manhã, o restaurante/esplanada e o Quiosque de Refresco (7h30-24h), onde se bebe limonada, mazagran (refresco de café), orchata (à base de amêndoa), chá gelado (à base de chá de jasmim), capilé (xarope natural à base de folha de avenca), groselha (xarope natural), leite perfumado (fervido com canela e limão, servido muito gelado), ginjinha, Licor Beirão, vinho do Porto, amêndoa amarga e moscatel de Setúbal, são outros motivos de interesse para uma pausa no Príncipe Real.
JARDIM DO TOREL
No cimo do Elevador do Lavra é fácil encontrar este verdadeiro anfiteatro sobre a encosta oeste da Avenida da Liberdade, salientando-se o Jardim Miradouro de São Pedro de Alcântara e o Jardim Botânico, bem como a Rua da Escola Politécnica. No extremo sul deste jardim, batizado com o nome do antigo proprietário, o desembargador Cunha Torel, admira-se a Colina de S. Roque, toda a parte ocidental da cidade e ainda o rio Tejo. Para complementar a visita, a esplanada, inaugurada em março do ano passado, também foi notícia (T. 21 888 5029. Seg-Dom 11h-21h).
R. Júlio de Andrade. 7h-19h
JARDIM VASCO DA GAMA
Resvés à Avenida da Índia, em Belém, conta com um grande relvado central, um pequeno parque infantil e o Módulo Ambiente da autarquia. Do lado da Rua Vieira Portuense, encontra-se uma fileira de restaurantes com esplanadas e estamos cada vez mais próximos dos Pastéis de Belém.
PARQUE EDUARDO VII DE INGLATERRA
Inicialmente denominado Parque da Liberdade, foi rebatizado com o nome do rei de Inglaterra aquando da sua visita a Lisboa em 1903. Desde a sua origem, este parque (26 hectares) foi palco de feiras, exposições e divertimentos. A sua estrutura, com uma faixa central coberta de relva, ladeada por um passeio de calçada portuguesa, é da autoria do arquiteto Keil do Amaral. No alto do parque, a escultura de evocação ao 25 de Abril, de João Cutileiro, não passa despercebida e a Estufa Fria tem reabertura prevista para o próximo mês de abril. O restaurante, o parque infantil, o Pavilhão dos Desportos (construído em 1932, designado Pavilhão Carlos Lopes), o parque de merendas e nova esplanada virada para a Avenida Fontes Pereira de Melo são outras atrações.
PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO
É a maior mancha verde de Lisboa, o verdadeiro pulmão da capital, com cerca de 900 hectares para serem corridos, pedalados, caminhados e muito vividos, com ou sem desporto à mistura. Das suas infraestruturas fazem parte: Parque Recreativo do Alto da Serafina, Parque Recreativo do Alvito, Parque Recreativo dos Moinhos de Santana, Mata de S. Domingos de Benfica, Clube Municipal de Ténis de Lisboa, circuitos de manutenção, centros de atividades, parques de merendas, miradouros, parque de campismo e restaurantes diversos.
Muitas são as atividades organizadas pelo Espaço Monsanto (T. 21 817 0200/1): Passeio saudável e cinefloresta (Sáb 10h), Rota das 6 pedreiras (Sáb 15h), CicloTejo (Sáb 10h), Geobike (Dom 10h), Rota da Biodiversidade (Dom 10h-17h), Rota da Água (Dom 10h). Na sexta-feira, 25, pelas 19 horas, realiza-se um passeio noturno, no qual ouvir os morcegos será uma grande aventura. Até domingo, 27, decorre o programa “Viva a Primavera”, com palestras, yoga e oficinas.
PARQUE JOSÉ GOMES FERREIRA
Também conhecida por Mata de Alvalade, são 21 hectares, entre as avenidas do Brasil e Gago Coutinho, com parque de merendas, circuito de manutenção, rede de caminhos pedonais, parque infantil, quiosque, grelhadores e pista ciclável.
PARQUE OESTE
Situa-se na Alta do Lumiar (Av. Nuno Krus Abacassis, R. 3, R. Maria Alice e Azinhaga da Musgueira) um dos mais recentes projetos verdes da capital com um total de 23 hectares.
PARQUE QUINTA DAS CONCHAS
São 24 hectares na zona do Lumiar, à beira da Alameda das Linhas de Torres. Tem grandes áreas relvadas, propícias para “jogar à bola”. O jardim, aberto das seis à uma da manhã, conta também com recreio infantil, palco para espetáculos, área de exposições, restaurante (Ter-Dom 9h30-23h) e cafetaria (Seg-Dom 7h-20h).
TAPADA DAS NECESSIDADES
Espaço sob regime florestal, murado, com cerca de dez hectares, com elevado património ambiental, arquitetónico, histórico e cultural.
Oferece zona de merendas, rede de caminhos pedonais, relvado, jardim dos catos e lagos.
Lg. das Necessidades
Horário de inverno Seg-Sex 8h-18h, Sáb-Dom 10h-18h
Horário de verão Seg-Sex 8h-19h, Sáb-Dom 10h-19h
________________________________________________________________________________
INAUGURAÇÃO EM BEJA
Após obras de requalificação e restauro (parque infantil, pavilhão polidesportivo, quiosque, casas de banho e três lagos), o Jardim Gago Coutinho e Sacadura Cabral, o mais antigo da cidade alentejana, fundado em 1881, reabriu na passada segunda-feira, 21, Dia Mundial da Árvore. A cerimónia oficial acontece no sábado, 26, às 16 horas. Ao longo do dia, o Jardim Público de Beja terá demonstrações de atividades físicas (11h), atuação do Coro da Universidade Sénior (14h30), atuação da Banda Filarmónica Capricho (16h30), treino de futebol de rua (16h30) e chá das 5 (17h). Nos restantes dias haverá circuito de atividades físicas, jogos tradicionais, passeios com carros a pedais ou em charretes, pinturas faciais para crianças. Projetados estão também a criação de um trilho geológico, um borboletário e a possibilidade de ver, ao vivo, um exemplar de um fóssil vivo o Pinheiro Wollemi, contemporâneo dos grandes dinossáurios, extintos há 63 milhões de anos.
R. D. Nuno Álvares Pereira. 8h-17h30