A carne bovina está associada a uma diminuição do risco de depressão, concluiu um estudo, publicado no Journal of Affective Disorders, que esclarece que este efeito se deve aos nutrientes encontrados neste alimento – incluindo ferro, zinco, proteína e vitaminas B – conhecidos pela sua relevância para a função cerebral e capacidade de melhorar o humor.
Os investigadores de Taiwan e dos EUA analisaram os dados genéticos de 440 mil cidadãos disponíveis no Biobank do Reino Unido e de 45 mil pessoas com depressão e garantem que encontraram provas da relação vantajosa entre comer carne bovina e um risco reduzido de desenvolver depressão.
“Existem amplas evidências de que a dieta pode influenciar o risco de depressão. Descobrimos que uma maior ingestão de carne bovina pode proteger contra o transtorno depressivo maior”, lê-se no artigo. No extremo oposto, isto é, no grupo dos alimentos que podem aumentar o risco desta doença, segundo os dados do estudo, estão os peixes gordos.
Já o consumo de carne processada, aves, cordeiro/carneiro e porco não mostrou efeito significativo da diminuição desse risco, enquanto fatores o consumo de bebidas muito quentes, maior ingestão de sal adicionado aos alimentos e maior ingestão de álcool, bem como menor ingestão de frutas frescas, frutos secos, queijo e cereais revelaram o efeito contrário.