Quem tem a vacinação completa já não precisa de de fazer isolamento após um contacto com um caso positivo?
Precisa, mas só até ter um neste negativo.
E se viver na mesma casa que o caso positivo?
Essa é a exceção. As pessoas com vacinação completa com contacto de risco deixam de fazer isolamento se testarem negativo, exceto se coabitarem e partilharem o mesmo quarto com a pessoa que testou positivo.
Para os não vacinados ou sem o esquema vacinal completo, o isolamento continua a ser obrigatório?
Sim, mas termina após a obtenção de um resultado negativo num teste molecular realizado ao 10.º dia após a última exposição ao caso confirmado. A DGS sublinha, no entanto, que a Autoridade de Saúde pode determinar o isolamento profilático de 14 dias “em casos em que o risco de geração de cadeias de transmissão a pessoas com condições associadas a evolução para Covid-19 grave é alta”.
O que é, agora, considerado um contacto de alto risco?
A nova norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) classifica como contactos de alto risco “apenas pessoas que não apresentem o esquema vacinal completo ou que, estando vacinadas, tenham grande proximidade com um coabitante que seja um caso positivo de Covid-19, residam ou trabalhem num lar, ou sejam um contacto de um caso confirmado num contexto de um surto em lares, instituições de acolhimento de crianças e jovens em risco, estabelecimentos prisionais, centros de acolhimento de migrantes e refugiados”.
E nas escolas?
Quando for detetado um caso positivo numa turma, os alunos com o esquema vacinal completo deixam de ter de cumprir isolamento profilático em casa e passam a ser considerados casos de contacto de baixo risco, o que implica monitorizar sintomas durante 14 dias e realizar um teste até ao quinto dia após o contacto.
A norma estabelece, no entanto, que se mantêm o dever de “limitar as interações com outras pessoas”.