“Devemos aprender com os nossos colegas”. Por isso, “Preparem-se”. O alerta é do presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, João Gouveia, e surge na sequência da carta que os médicos italianos escreveram aos colegas europeus a explicar o caos que está instalado dos hospitais e que impossibilita que todos os doentes sejam tratados com apoio respiratório.
“Um número significativo de doentes tem risco de desenvolver insuficiência respiratória aguda necessitando de ventilação mecânica, causando um elevado número de admissões em Medicina Intensiva (10% dos infectados)”, começa por explicar João Gouveia num comunicado que surge destacado quando se entra no site da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.
Depois de insistir que “a pandemia COVID-19 é uma emergência global, que coloca grandes desafios à Sociedade e à Medicina Intensiva em particular”, João Gouveia diz que se deve aprender com colegas italianos e lança 6 alertas:
- Preparem-se
- Trabalhem em conjunto com todo o hospital
- Garantam/exijam equipamento de proteção individual adequado
- Treinem o pessoal no vestir e despir adequados do equipamento de proteção
- Aumentem a capacidade dos Serviços de Cuidados Intensivos
- Estabeleçam precocemente os objetivos de tratamento com os doentes e famílias