O Brasil está entalado entre duas necessidades dificilmente compatíveis: proteger um dos principais ativos ambientais do planeta – a Amazónia – e melhorar as perspectivas económicas da sua população.
Lula da Silva tem feito um bom trabalho a travar a desflorestação, ao reduzi-la em 42,5% entre janeiro e julho, face ao mesmo período do ano passado (embora ainda seja cedo para dizer se é um esforço consistente). Na cimeira da Amazónia da semana passada, que juntou em Belém quase todos os países da região, o Brasil tentou mostrar-se um líder nos esforços para salvaguardar a floresta. O resultado não foi brilhante, tendo ficado por um compromisso para impedir que a desflorestação ultrapasse o ponto de não retorno (20% a 25% de área de vegetação perdida, segundo alguns estudos), mas é notória a diferença de abordagem do governo de Lula para o de Bolsonaro.
Há, no entanto, uma mancha no papel do presidente brasileiro: a exploração de petróleo na região.
Este é um excerto da newsletter da VISÃO Verde. Para continuar a ler, clique aqui.