Sines, Barreiro, Alcanena e Seixal são alguns locais apontados pela Quercus como depósitos de resíduos perigosos. À lista juntou-se há uma semana S. Pedro da Cova (Gondomar), que veio engrossar um passivo ambiental que há quatro anos ultrapassava as 300.000 toneladas.
A estes locais a associação ambientalista Quercus acrescenta a preocupação com as antigas minas desativadas na zona centro do país e os “vários locais contaminados com hidrocarbonetos”, além das zonas de antigas sucateiras e antigas bombas de depósito de combustíveis onde “pode ter havido contaminação dos solos”.
“Há um caso em Oeiras, que foi encaminhado para o Ministério do Ambiente, sem resposta. A fábrica de baterias usava ácidos com chumbo, foi desmantelada, segundo a denúncia que recebemos os canos estavam rotos, mas ali nasceu uma urbanização sem que se provasse que os solos não estavam contaminados”, exemplificou à Lusa Rui Berkmeier, da Quercus.