António Alves e a mulher, Linda, são os “culpados” do sucesso do novo hostel da Baixa, o Golden Tram 242 Lisbonne, a funcionar há seis meses. Os dois anos e meio de espera para licenciar o prédio, de 1922, não lhes tirou o ânimo para concretizarem o seu projeto de vida pós-reforma.
Aos 72 anos, António traz na bagagem a experiência de uma carreira consolidada na hotelaria, tendo passado por grandes hotéis como o Sheraton, Altis, Holyday Inn ou Meliá. No Goldem Tram nada está feito ao acaso.
Além das quatro suites com casa de banho (em breve serão oito) há mais 124 beliches rígidos (quando o vizinho de cima se mexe, não incomoda o de baixo). Cada cama dispõe cortina black out, candeeiro e tomada elétrica, enquanto a camarata tem ar condicionado, telefone para a receção e fechadura eletrónica. Em todos os balneários se ouve música e a água sai “às cores” do chuveiro.
O cheirinho da comida caseira vem do 1.º andar, onde fica o Lounge Tram, aberto aos hóspedes das 13 horas à meia-noite. Quem chega de viagem esfaimado pode pedir um snack ou ter a sorte de provar os pratos tipicamente portugueses confecionados por Linda, já apelidada de Mama, nas redes sociais.
GOLDEN TRAM 242 LISBONNE HOSTEL R. Áurea, 242, Lisboa T. 21 322 9100 Preço c/ pequeno-almoço: cama em beliche €11 a €24/noite, suite c/ WC privada €60 a €80/noite www.goldentram242lisbonnehostel.com