série vigiados
Estado português gastou mais de seis milhões de euros em videovigilância desde 2021
Câmaras municipais e outras entidades do Estado gastam milhões por ano em videovigilância – apesar de as opiniões dividirem-se sobre a eficácia destes sistemas. Quase metade dos contratos são feitos por ajuste direto. Despesa com videovigilância deverá disparar com arranque de megaprojetos de vigilância pública
Já se faz videovigilância com reconhecimento facial em Portugal
São muito mais do que simples câmaras e fazem muito mais do que vigiar: além da gravação de vídeo, há sistemas capazes de distinguir entre homens e mulheres, fazem estimativas da idade e da altura das pessoas, e até conseguem analisar as emoções. Há ainda câmaras que o conseguem identificar e outras que analisam o seu comportamento em espaços comerciais. Este é um cenário que de futurista tem muito pouco – a era da supervideovigilância com reconhecimento facial, análise de dados e até de comportamentos já é uma realidade em Portugal
Entrámos em dois dos mais avançados centros de videovigilância de Portugal
A sala principal do Centro Nacional de Segurança do Auchan parece saída de um filme de guerra, tal é a imponência do espaço e a capacidade de controlo que a equipa tem à disposição. Já na Central Recetora de Alarmes da Prosegur há um frenesim silencioso para garantir que nenhum dos alertas recebidos é uma intrusão indesejada. Aqui nestes centros há uma operação constante de videovigilância – e falhar não é uma opção
Há 900 câmaras autorizadas para vigiar ruas. Em breve deverão ser mais de 1200
Existem 15 grandes projetos de videovigilância em locais públicos – mas só um terço das câmaras está a funcionar. Ministério da Administração Interna renovou, em agosto, a autorização de quatro sistemas de videovigilância. Baixa de Lisboa vai tornar-se numa das zonas mais vigiadas do País e autarquia deixa a porta aberta para que projeto de videovigilância seja alargado ainda no atual mandato. Portimão iniciou a instalação de dezenas de câmaras, Amadora prepara expansão do sistema de videovigilância e Funchal promete arrancar vigilância nas ruas até ao final do ano
Videovigilância no Porto em funcionamento até ao final do ano. Município não desiste da analítica de vídeo
Revelação é feita pelo vice-presidente Filipe Araújo. Investimento naquele que será um dos maiores sistemas de videovigilância pública em Portugal vai custar quatro milhões de euros
Videovigilância aumenta em espaços comerciais. Há lojas com centenas de câmaras
Para algumas empresas, as câmaras de videovigilância são uma ferramenta de segurança "fundamental" e "necessária". Em negócios específicos, são mesmo obrigatórias. Mas sabia que num único hipermercado chegam a existir mais de 300 câmaras? E que são usadas para vigiar, mas não só? Conheça alguns dos protagonistas e números do mundo da videovigilância em Portugal
Em Portugal vende-se uma câmara de videovigilância a cada dez minutos
É um negócio de milhões: entre 2019 e 2020 houve um crescimento de 250% na venda de câmaras de videovigilância domésticas; em 2021, o aumento foi de 43%. Apesar de aparentemente inocentes, as câmaras de videovigilância domésticas são das que geram mais denúncias junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados
O Big Brother da vida real. Há milhares de câmaras de videovigilância vulneráveis em Portugal
Existem mais de cinco mil câmaras de videovigilância em Portugal que podem ser acedidas e visualizadas sem qualquer tipo de autenticação. Várias estão inclusive a transmitir em aberto para a internet. E há muitas mais que são alvos fáceis para piratas informáticos que podem ganhar controlo total sobre as câmaras. São sistemas de videovigilância que estão espalhados por todo o País. Peritos em segurança informática deixam alertas: "Há pessoas que podem ter a vida destruída por causa destas câmaras”