Orlando Figueira
Procurador evita cadeia com mais um recurso e coloca à venda casa que está arrestada
Tribunal da Relação de Lisboa aceitou, no início de dezembro, um recurso para o Supremo Tribunal de Justiça que evita trânsito em julgado da pena de seis anos e oito meses de cadeia
Orlando Figueira condenado por corrupção e branqueamento
O ex-procurador do Ministério Público apanhou seis anos e oito meses de prisão efetiva por ter recebido pagamentos e vantagens para arquivar processos relativos ao ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente
Os casos que vão marcar a ‘rentrée’ judicial
Setembro começa logo com novidades num processo de peso: os arguidos têm até esta segunda-feira para pedirem a abertura de instrução da Operação Marquês. Setembro é também o mês de decisões nos Vistos Gold. Em Outubro, o tribunal decide se o ex-procurador Orlando Figueira deve ou não ser condenado por alegadamente ter arquivado processos contra o ex-vice-presidente de Angola em troca de dinheiro e trabalho. E pelo meio continuar-se-á a debater se Manuel Pinho já é ou não é arguido no “Caso EDP”.
Ministério Público pede penas suspensas para Orlando Figueira e Paulo Blanco
O Ministério Público pediu hoje a condenação dos arguidos Orlando Figueira e Paulo Amaral Blanco, no âmbito da Operação Fizz, a penas de prisão suspensas na sua execução.
Quem tentou tramar Carlos Alexandre na Operação Fizz?
O juiz foi chamado ao Ministério Público, em janeiro de 2017, para explicar uma transferência de 10 mil euros para Orlando Figueira, mas o comprovativo desse movimento bancário não ficou guardado no processo. E agora o procurador acusado de corrupção tenciona apresentar uma queixa-crime por violação do seu sigilo bancário
Dossier sobre Manuel Vicente nunca desapareceu e procuradoras do processo Fizz até o consultaram
Cândida Almeida disse no julgamento da Operação Fizz que um dossier sobre o ex-vice-presidente de Angola se tinha “extraviado”. Nesse mesmo dia, o atual diretor do DCIAP informou o tribunal que não era verdade: o dossiê estava ali guardado e tinha sido consultado pelas procuradoras que investigaram a Operação Fizz. Agora um dos arguidos escreveu duas cartas a acusar essas magistradas de terem enganado deliberadamente Cândida Almeida
Proença diz que duração de chamadas para procurador “demonstra que nada de relevante pode ter sido falado”
Reagindo à notícia publicada no site da VISÃO com o registo das chamadas entre o procurador Orlando Figueira e o escritório de Proença de Carvalho, ao longo do ano de 2015, o advogado e presidente do conselho de administração da Global Media diz que o procurador o contactou pela primeira vez em maio desse ano. E promete mais explicações sobre o que se passou a partir daí para o julgamento da Operação Fizz
Veja como o procurador Orlando Figueira falou 35 vezes ao telefone com Proença de Carvalho
O cerco está vez mais apertado para o advogado Proença de Carvalho. Apesar de dizer que nada tem a ver com Orlando Figueira e com o processo Fizz, somam-se cada vez mais indícios que o comprometem. O tribunal vai interrogar o procurador sobre a notícia da VISÃO que dava conta de um encontro com Proença em setembro de 2017.
Proença de Carvalho ter-se-á encontrado em setembro com o procurador Orlando Figueira
Na tarde de 14 de setembro, Proença de Carvalho ter-se-á encontrado com o procurador Orlando Figueira no escritório do advogado Paulo Sá e Cunha, confirmam à VISÃO fontes próximas da Operação Fizz. Essa reunião dá força à tese de Orlando Figueira de que Proença de Carvalho terá comprado o seu silêncio no processo pagando os honorários do seu advogado e prometendo-lhe um bom emprego no futuro
Cândida Almeida diz que não sabia quem era Manuel Vicente
A ex-procuradora do DCIAP disse em tribunal que não se lembra de ter lido no despacho de arquivamento de um processo contra o ex-vice-presidente de Angola que todos os documentos sobre os seus rendimentos seriam destruídos. E levantou suspeitas sobre uma possível falsificação do procurador Orlando Figueira
Banqueiro Carlos Silva quer testemunhar no processo Fizz, mas por videoconferência
Testemunha do processo Fizz, que tem o procurador Orlando Figueira como principal arguido, alega nunca ter sido notificado para testemunhar no julgamento em Lisboa. Os arguidos do processo têm defendido em julgamento que quem ofereceu trabalho ao procurador foi o banqueiro angolano e não o ex-vice-presidente Manuel Vicente
Orlando Figueira diz que vai prestar declarações
O procurador Orlando Figueira, acusado de corrupção passiva, branqueamento de capitais e violação de segredo de justiça no âmbito da Operação Fizz, afirmou hoje à chegada ao tribunal que pretende prestar declarações e reafirmou a sua inocência.
Manuel Vicente vai ser julgado à parte e Angola diz que "não é possível" notificá-lo
O Tribunal determinou a separação do processo no caso da Operação Fizz. Isto no mesmo dia em que foi conhecida a resposta à carta rogatória de Portugal, na qual a Justiça angolana diz que que não era possível notificar o ex-vice-presidente Manuel Vicente
Manuel Vicente insiste em ser julgado à parte
O julgamento da 'operação Fizz', que tem como arguidos o ex-vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, o ex-procurador Orlando Figueira, o advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires começa hoje no tribunal da comarca de Lisboa
A vez dos Lourenço
Hoje é dia da tomada de posse do novo Presidente da República de Angola. João e Ana Lourenço são o novo casal presidencial. Ela já foi ministra, ele ainda é. Conseguirá a dupla romper com as teias de poder da família Dos Santos?
Há outro magistrado suspeito de passar informações secretas a dirigentes angolanos
O Ministério Público descobriu que o advogado que representava angolanos em processos em Portugal guardava não só documentos de Orlando Figueira mas também rascunhos de despachos do procurador Paulo Gonçalves, bem como o currículo daquele magistrado e fotografias de uma casa sua no Algarve. Apesar das suspeitas, Paulo Gonçalves – que também arquivou processos contra dirigentes angolanos - nunca chegou a ser ouvido ou investigado no processo
Procurador recebeu milhares por contrato de trabalho em Angola mas nunca lá foi
Magistrado acusado de ter sido corrompido pelo vice-presidente de Angola apresentou dois contratos de trabalho para justificar depósitos nas suas contas vindos de uma empresa angolana. O Ministério Público puxou das ironias e descreveu detalhadamente como esses contratos são “insólitos”
Como Manuel Vicente comprou três apartamentos no Estoril: um para si, dois para os seus generais
A compra dos três apartamentos foi investigada pelo procurador Orlando Figueira. As suspeitas acabaram arquivadas, à semelhança do que aconteceu noutro processo de suspeita de branqueamento de capitais contra Manuel Vicente. Angola reagiu em comunicado, falando em "difamação" e "calúnia". Que provas tem o Ministério Público para acusar o vice-presidente de Angola?
Vice-presidente de Angola conseguiu que banco "oferecesse" 130 mil euros a procurador português
Para disfarçar a origem do dinheiro e conseguir que magistrado arquivasse os inquéritos que pendiam contra si, Manuel Vicente terá recorrido ao banco de Carlos Silva, o banqueiro angolano que terá feito a ponte entre o advogado Paulo Blanco e o vice-presidente de Angola
Como um procurador terá recebido 760 mil euros para favorecer vice-presidente de Angola
O Ministério Público terá descoberto transferências avultadas para contas bancárias e quantias depositadas em cofres. Tudo isto seria para o procurador Orlando Figueira, que antes de saltar para o setor privado arquivou processos que visavam Manuel Vicente, vice-presidente de Angola
Registos contradizem Vice-Presidente de Angola no caso de corrupção a procurador
Ao contrário do que afirma o Vice-Presidente de Angola, no comunciado em que clama a sua inocência no caso do suposto suborno do procurador Orlando Figueira, há referências de que a Primagest, empresa que terá transferido cerca de €300 mil para uma conta daquele magistrado, integra o universo da petrolífera estatal angolana, que Manuel Vicente dirigiu