Comissão Nacional de Eleições

O Estado português gastou, pelo menos, 150 mil euros com a anulação do ato eleitoral no círculo da Europa, depois de ter assinado, por ajuste direto, contrato com consultora que aumentou custos em 38% em apenas dois anos

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) lamenta que se "esteja a criar medo" de que as legislativas não possam ser validadas porque "há muito confinados" e lembra que "impedir alguém confinado de ir votar é um crime". Horas após reunir com o Governo sobre as adaptações que as eleições poderão ter de sofrer por causa da pandemia, o porta-voz daquela entidade, João Tiago Machado, lembrou o voto antecipado como uma solução e censurou as críticas do autarca Rui Moreira à CNE, mas também alguma inércia do Parlamento

Oficializados os votos das últimas presidenciais, chegou a vez de a Comissão Nacional de Eleições avaliar-se a si mesma. E a nota foi positiva, principalmente para uma entidade que assegurou todo o processo com apenas um grupo de doze funcionários. "Uma estrutura manifestamente exígua", lamenta-se

Há um estranho mistério a rodear a candidatura de Paulo Vistas. Em junho e julho ainda não havia listas de candidatos no verso das folhas de recolha de assinaturas. Mas em agosto, nos documentos entregues ao tribunal, já havia e tinham datas anteriores, de fevereiro e março. Dois candidatos às autárquicas colocaram a questão ao tribunal de Oeiras, que não investigou o caso. Provas de manipulação podiam inviabilizar candidatura.

Devíamos era ter assembleias de voto nos estádios e em todos os locais onde as pessoas se concentram

... e vai votar! É este o mote de uma campanha viral nas redes sociais, promovida pela Comissão Nacional de Eleições, que quer sensibilizar os mais jovens para a importância do voto