Carmo Machado
Tolerância para uso do hijab na escola pública. Sim ou não?
Ensinar e promover a tolerância implicarão permitir a utilização do véu islâmico na escola pública, que se pretende laica, e onde, o regulamento da instituição desautoriza qualquer tipo de chapéu, boné ou lenço?
III Encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro - Uma língua, várias culturas
O III Encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro, acolhido pela EPM-Celp, terminou com uma parte do seu ADN: a ARTE, através da presença do mais antigo e duradouro ator português em palco, o renomeado Ruy de Carvalho. E tal como ele afirma: Só há duas formas de representar; bem ou mal. Assim-assim, não vale a pena…
O voto dos professores
Importa compreender a razão pela qual os professores de Portugal deram mais votos e maior força política a partidos que, sabemos bem, não pautam as suas políticas pela defesa da escola pública e os seus valores e princípios fundamentais
A raiz do problema dos professores
Alguém já se interrogou, de forma honesta e responsável, sobre a razão do elevado número de atestados por baixa psiquiátrica colocados anualmente pelos professores? No meu caso particular, leciono numa escola com 1600 alunos onde o barulho que ocorre nos intervalos é de tal forma perturbador que chego a sentir necessidade de tapar os ouvidos e de me isolar numa sala fechada para poder enfrentar a aula seguinte
Ensine-se aos alunos a paz. O papel da escola, aos olhos de uma professora, em tempos de guerra
A grande questão que temos de colocar nas escolas é como foi possível que o extermínio de judeus, ciganos, deficientes, homossexuais e dissidente políticos tenha ocorrido há menos de cem anos. Não sei se há História mais difícil de contar nem aulas mais difíceis de dar
Obrigada, Professor Marcelo
O professor Marcelo pode ter mostrado pela primeira vez, ao longo deste longo processo, alguma consciência profissional para com uma classe cujas singularidades ele conhece muito bem. Crónica da professora Carmo Machado
A minha experiência surreal como vigilante da Prova de Aferição do 8º ano
A prova de aferição de Tecnologias de Informação e Comunicação foi o primeiro teste a esta inovadora avaliação digital em curso e será realizado nos próximos dias por cerca de 90 mil alunos. Eu, professora e cronista, estive lá
Escola-Empresa: Perdeu-se a Democracia? A análise de uma professora
Os Diretores Escolares deveriam ser, aos olhos dos professores, verdadeiros líderes transformacionais que, em conjunto com o seu corpo docente, conseguissem encontrar soluções inovadoras para os problemas que diariamente se nos colocam. Porém, o que muitas vezes acontece é vermos estes mesmos Diretores replicarem fórmulas anacrónicas emanadas da tutela, atuando em algumas escolas quase como senhores feudais, com uma enorme dificuldade em aceitar ideias inovadoras
Professores contratados: Dois pesos e duas medidas
A revolução que agora se vive de norte a sul do país pode não ter fim à vista. É neste contexto de reivindicação dos seus direitos que importa alertar para mais uma das muitas injustiças perpetradas contra a classe docente por parte dos sucessivos ministérios que a tutelam
Quem trava agora a luta dos professores?
Desta vez, os professores exigem que este périplo de desprezo relativamente ao seu trabalho termine, escreve a docente Carmo Machado
Educação inclusiva: O grande desafio e um decreto irreal
De vez em quando, ficamos com a ideia de que quem legisla sobre educação nunca esteve numa sala de aula a ensinar…
O Hijab e a Escola Pública
Por todo o lado, as mulheres, revoltadas e em solidariedade com as mulheres iranianas, cortam os cabelos, queimam os véus, provocando uma cadeia de reações cujo final é ainda imprevisível
Andará a escola a enganar os jovens?
Os alunos do quinto, sexto, sétimo e oitavo anos de escolaridade transitam todos, independentemente do número. Conseguem imaginar o que se avizinha nas salas de aula das escolas difíceis nos próximos anos letivos, se tivermos em consideração que tal transição não teve sequer em linha de conta o número maior ou menor de processos disciplinares de que o aluno foi alvo? A reflexão da professora Carmo Machado
A propósito de mirtilos e outros frutos. Direito de Resposta de Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof
"Não me sinto o representante dos professores, mas só dos cerca de 50 000 associados dos sindicatos da FENPROF e esses, esmagadoramente, têm considerado importante a minha continuidade nas funções para que fui eleito em 2007", escreve em resposta ao artigo "Os mirtilos do Senhor Mário Nogueira"
Os mirtilos do senhor Mário Nogueira
Talvez, por isso mesmo, fosse também altura de Mário Nogueira regressar às escolas e ao ensino, profissão que abandonou há demasiados anos para conhecer exatamente as suas idiossincrasias
A escola e a guerra: Será que basta assinalar um minuto de silêncio, usar t-shirts azuis e amarelas, construir bandeirinhas ucranianas na aula de EVT?
Ao ouvir há dias a filha de uma amiga que frequenta o 12º ano do curso de Humanidades dizer que a professora de História não falava da guerra porque estava atrasada no programa e não podia perder tempo com isso, tive a certeza de que, mais uma vez, a escola não estava a cumprir uma das principais funções para a qual deveria estar designada
Para que serve a escola afinal? Depende, responde esta professora
"A escola serve para tentar resolver os problemas com que diariamente se vê confrontada e ignorá-los, cobrindo-os pomposamente com os conteúdos curriculares ou com as tão em voga aprendizagens essenciais, pode resultar num remendo barato que pode rebentar antes do verão"
Os filhos da pandemia. O aflitivo retrato de uma professora sobre os efeitos dos confinamentos nos alunos
Os filhos da pandemia não escrevem, não falam, não lêem, não compreendem, não interpretam, não pensam…Retirem-lhes o telemóvel e as redes sociais e ficaremos perante seres desprovidos de qualquer interesse. O retrato de uma geração profundamente afetada pela pandemia, traçado pela professora Carmo Machado
Para que serve a escola, afinal? A reflexão de uma professora
Quando a escola permite que indivíduos cheguem ao 12º ano sem a mínima interiorização das regras básicas de educação e de socialização, sem respeito por si próprios e pelos outros, sem vontade de cumprir os seus deveres, sem consciência do triste estado em que se encontram, quem falhou?
À mesa com uma inspeção do Ministério do Educação. O relato de uma professora sobre as angústias da avaliação
Das muitas questões que me foram colocadas, como faz para que um aluno saiba exactamente o que deve fazer para conseguir sucesso, não lhe parece que ainda há muitos professores que usam os dados recolhidos com a avaliação formativa para a transformação em classificação, e que formação tem em avaliação, senhora doutora?... talvez a que mais me angustiou foi a seguinte: Então se faz corretamente a avaliação formativa dos seus alunos, como explica ainda a existência de classificações negativas nas pautas?
A escola, como eu a imagino...
Uma proposta de gestão estratégica do Currículo, pela professora Carmo Machado