As inundações que atingem o sul do Brasil desde a semana passada danificaram pelo menos 61.400 casas, das quais 6.200 foram totalmente destruídas, indicam dados parciais da Confederação Nacional dos Municípios brasileira. O número de mortos, por seu lado, subiu de 96 para 101, segundo um novo balanço divulgado esta quinta-feira pelas autoridades locais.

A quase totalidade das mortes aconteceu no estado do Rio Grande do Sul, que tem até o momento 100 óbitos confirmados, de acordo com a Defesa Civil local. Já o estado de Santa Catarina registou uma morte.

Especialistas alertaram para o risco de novos problemas já que as condições meteorológicas na região podem ser agravadas por uma frente fria que chega à região sul do estado e que provocará chuva e uma descida da temperatura esta semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Com 11 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul tem sido bastante afetado pelas mudanças climáticas. Depois de sofrer problemas com uma forte seca devido ao fenómeno La Niña, no ano passado a região passou a ser afetada pelo El Niño e registou, em menos de 12 meses, quatro desastres climáticos causados por ciclones extratropicais e tempestades.

Segundo as contas Confederação Nacional dos Municípios, os prejuízos causados até agora pela maior tragédia ambiental jamais registada no Rio Grande do Sul, estado no sul do país, na fronteira com a Argentina e o Uruguai, ascendem a 6,4 mil milhões de reais (1,19 mil milhões de euros), com quase metade a dizer respeito a danos em habitações.

Cerca de 1,48 milhões de pessoas estão a ser afetadas, das quais 67.428 tiveram que procurar abrigo em escolas, ginásios e igrejas e outras 167.786 em casas de familiares e amigos, de acordo com o último balanço.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, já fez saber que a equipa da organização no Brasil “está pronta para ajudar” a população e várias figuras públicas já se mobilizaram para auxiliar também.

Quem é capaz de realizar um testamento?

A capacidade testamentária refere-se à capacidade legal de uma pessoa para elaborar um
testamento: documento legal que descreve como os bens e propriedades serão distribuídos
após o falecimento. Para que um testamento seja válido, a pessoa deve ser considerada
capaz de o fazer conseguindo expressar a sua vontade de forma objetiva
. Isso envolve
alguns elementos essenciais:

1 – Idade

Não existe idade mínima para fazer um testamento, sendo que qualquer pessoa pode fazê-lo
desde que a lei não as considere incapazes para tal. Os menores não emancipados e os
maiores acompanhados considerados incapazes para testar (conforme a sentença de
acompanhamento), não o podem fazer.
Anteriormente estes eram designados: interditos
(quando eram incapazes de gerir as suas vidas e bens) ou inabilitados (incapazes de gerir os
seus bens). A ideia por trás é garantir que a pessoa tenha consciência para tomar a decisão
importante sobre como distribuir o seu património.

2 – Capacidade Mental

A pessoa deve estar no pleno gozo das suas faculdades mentais e ser capaz de
compreender a natureza e as consequências da sua decisão
. Se alguém estiver sob a
influência de doenças ou outra incapacidade que afetem a sua capacidade de compreensão e
capacidade cognitiva, por exemplo uma demência, o seu testamento pode ser questionado.

3 – Livre Vontade

A vontade do testador deve ser livre de qualquer coerção ou pressão indevida. O
testamento deve ser um reflexo das verdadeiras intenções do indivíduo, e não um produto de
manipulação. Se for alegado que o testamento foi assinado sob coação, ameaça ou fraude, este
pode ser impugnado.

Depois de assinado, é possível revogar um testamento?

Sim, quando a pessoa que fez o testamento evidencia, posteriormente, por exemplo sinais de
déficit cognitivo, a parte interessada tem a opção de contestar a validade do testamento.

Isto porque, à luz da lei portuguesa, até prova em contrário, presume-se que a pessoa está
capaz de fazer um testamento. Assim, o familiar ou alegado herdeiro que pretende
contestar, provavelmente por se sentir lesado e não concordar com a divisão de bens, é
que terá que provar que o testador estava incapaz à hora do testamento.

Para isso, é feita uma perícia psiquiátrica independente para determinar se à data da assinatura
do testamento, o testador estava realmente capaz ou não, sendo que esta irá influenciar o
sucesso da causa em tribunal.

E depois da morte do testador?

Sim, também, mas estes casos em que o testamento é contestado post mortem são bastante
raros. Como o testador já não se encontra vivo e não pode ser avaliado por um médico, é
exigido que exista prova documental médica significativa que fundamente a alegada
(in)capacidade para testar.

A documentação médica do testador, como relatórios clínicos de consultas de
neurologia/psiquiatria/psicologia, avaliação neuropsicológica e exames de diagnóstico, apesar
de estar ao abrigo do sigilo médico, pode ser obtida atendendo ao interesse legítimo.

Um parecer independente e bem fundamentado de psiquiatria levanta a dúvida razoável
e legítima junto do tribunal sobre a real (in)capacidade do testador à data do testamento,
no sentido de promover a realização da perícia oficial no Instituto Nacional de Medicina
Legal e Ciências Forenses (INMLCF).

Por outro lado, quer em vida ou após a morte, caso já exista uma perícia pública oficial com
incoerências, é possível contestar enunciando essas falhas, sob a forma de um parecer
privado dando origem ao contraditório. Isto permitirá que o julgador possa fundamentar o
pedido de uma segunda perícia ao mesmo Instituto, que será executada por um novo perito,
dando assim uma maior probabilidade de êxito ao pretendido.

Como posso prevenir que o testamento seja contestado?

Quando se prevê disputas entre familiares e herdeiros, é crucial que se prove, mediante
perícia médica, que o testador se encontra cognitivamente capaz de tomar decisões,
antes e à data do testamento
. Nestes casos, será mais difícil no futuro contestar este
testamento.

A perícia da capacidade testamentária é realizada por um psiquiatra forense e inclui:

  • análise dos relatórios médicos de neurologia, psiquiatria, neuropsicologia e/ou psicologia;
  • análise de exames complementares de diagnóstico como RM ou TC cráneo-encefálica
  • exame do estado mental;
  • avaliação pela neuropsicologia.

Adicionalmente, a lei prevê, ainda, a presença de peritos médicos nos notários no ato do
testamento que abonem a sanidade mental do testador, quer seja a pedido do autor do
testamento, quer pelo próprio notário.

Assim, desta forma, prevenimos que o testamento, mais tarde, possa ser colocado em causa,
alegando que a pessoa não estava com capacidade psíquica e de livre vontade para fazer o
testamento.

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O início do mês de maio já começou com uma grande variabilidade de estados de tempo em Portugal: ora frio, chuva, neve, granizo e trovoadas, ora sol e calor. Ainda que seja uma “instabilidade” típica desta época do ano, segundo Alfredo Graça, geógrafo e especialista do projeto de informação meteorológica Meteored, prevê-se uma situação muito invulgar nestas zonas de Portugal.

De acordo com os mapas mais recentes, observa-se um contraste térmico entre as regiões do litoral e as regiões do interior. Nestas últimas denota-se” anomalias térmicas positivas mais significativas à escala do Continente”, o que significa que as temperaturas devem ficar entre 1 e 1,5 ºC acima da média climatológica de referência em Vila Real, Bragança, Guarda e Portalegre, tal como as metades orientais dos distritos de Viseu, Castelo Branco, Santarém, Évora e Beja. A exceção no litoral é Faro, que segue esta tendência do interior.

Nas restantes regiões do litoral – Minho, Douro Litoral, Coimbra, Aveiro, Leiria, Lisboa e Península de Setúbal, Litoral Alentejano e Barlavento Algarvio – prevê-se que sintam a anomalia térmica positiva mais suave, ou seja, temperaturas entre 0,5 e 1 ºC superiores ao habitual.

No arquipélago da Madeira e nas ilhas mais orientais dos Açores preveem-se temperaturas até 1,5 ºC acima da média, enquanto nas ilhas açorianas mais a oeste (Corvo, Flores, Faial) e zonas do Pico, São Jorge e Graciosa esperam-se anomalias mais suaves.

Ainda assim, “isto não significa que durante todo o mês de maio as temperaturas estejam persistentemente elevadas para a estação”, reforça. “De facto, os mapas apostam numa corrente de jato polar bastante ondulante, com alternância de cristas de ar quente e de descargas de ar frio”.

Por exemplo, os modelos do Meteored preveem na semana de 13 a 20 de maio um período mais frio do que o normal de norte a sul de Portugal continental (entre 1 e 3 ºC abaixo da média).

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Pelo terceiro ano consecutivo, a Girl Talk realiza a sua Conferência própria, num formato exclusivo e intimista, onde haverá três grandes temas em debate, todos eles moderados por jornalistas da EXAME, e nos quais participarão académicas, empresárias e gestoras de várias geografias e áreas de atuação, como pode confirmar no programa abaixo.

No final da manhã será revelada a vencedora do III Prémio EXAME Girl Talk, antes de um momento dedicado aos vinhos nacionais – que acompanharão o almoço – , que contará com a presença de Francisca Van Zeller, da Van Zeller&Co.

Mais de 70 convidadas passaram, desde o final de 2020, pela rubrica Girl Talk, uma iniciativa criada pela EXAME para dar mais destaque às mulheres e para permitir momentos de partilha entre as participantes. Durante estes três anos e meio tem-se refletido sobre Economia, Imobiliário, Educação, Liderança, Impostos, Democracia, Fake News, Investimento ou Fuga de Talentos. Governantes, CEO, académicas, economistas e especialistas de diversas áreas têm-se sentado para conversas informais – muitas das quais pode [voltar a] ouvir em formato podcast ou em vídeo – que integram uma newsletter mensal que pode subscrever no nosso site, e que ganharam o seu espaço nas páginas de cada edição da revista EXAME que mensalmente chega às bancas.

A cobertura do evento será, posteriormente, publicada no site da revista EXAME, onde poderá aceder aos principais pontos das reflexões que ocuparão esta manhã. A entrada no evento é reservada a convidados.

É parceiro desta III Conferência Girl Talk o Santander, e o evento conta ainda com o apoio da Van Zeller&Co.

Um ataque repetido de tosse tão grave que por vezes as pessoas sentem dificuldade em voltar a respirar. E tão crónico que há quem lhe chame de “tosse dos cem dias”, por ser esse o tempo que se demora a recuperar da doença. Num adulto saudável, a infeção respiratória provocada pela bactéria Bordetella pertussis não põe em risco a vida, mas num bebé pode causar-lhe a morte.

A tosse convulsa, assim apresentada, não tem nada de benigna. E, quando se sabe que continua a ser endémica em toda a Europa, perde o rótulo de “doença do século passado”. Mais ainda agora que um especialista veio dizer que podemos vir a ter um maior número de casos em 2024 do que em qualquer um dos últimos 40 anos.

A hipótese avançada por Paul Hunter, professor de Medicina na Universidade de East Anglia, em Norwich, no Reino Unido, baseia-se nos casos de tosse convulsa recentemente registados no seu país. Só em fevereiro deste ano, os laboratórios do RU confirmaram 913 casos, quase o dobro dos 555 de janeiro. E isto quando, durante todo o ano de 2023, tinham sido registados 858, lembrou, ao Standard, o especialista em epidemiologia e saúde pública.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou esta quarta-feira que foram registados 200 casos de tosse convulsa nos primeiros quatro meses de 2024, quase dez vezes mais do que os 22 confirmados ao longo do ano passado.

A tendência é semelhante em toda a Europa. Segundo o último comunicado do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), foram registados 32 037 casos entre janeiro e março deste ano, na União Europeia e no Espaço Económico Europeu (mais Noruega, Islândia e Liechtenstein), contra 25 130 durante todo o ano de 2023.

De acordo com o ECDC, ao longo de 2023 e dos primeiros quatro meses de 2024, os bebés com menos de 1 ano foram o grupo com maior incidência em 17 países da UE/EEE. A maioria das mortes também ocorreu em bebés. A agência de saúde europeia alerta, por isso, para o facto de os doentes de maior risco serem as crianças com menos de seis meses, não imunizadas ou apenas parcialmente.

PORQUÊ AGORA?

Que força é esta, agora, de uma doença para a qual existe vacina?

Segundo a DGS, em Portugal a cobertura vacinal da 5.ª dose de vacina combinada contra o tétano, difteria e tosse convulsa atingiu os 95% em 2023, e estima-se que 85% das mulheres grávidas elegíveis tenham sido vacinadas.

Acontece que a tosse convulsa é uma doença endémica na UE/EEE (ou seja, circula entre a sua população em números estáveis), que causa epidemias significativas a cada três a cinco anos, mesmo em países com uma cobertura vacinal elevada.

Os surtos acontecem em ciclos, sem que se compreenda totalmente porquê. Mas é provável que a diminuição da imunidade a nível da população contribua para isso, daí a importância de uma elevada cobertura de vacinação.

Os especialistas também fazem notar que este aumento do número de casos de tosse convulsa em toda a Europa surge após alguns anos de circulação limitada da doença, sobretudo durante a pandemia de Covid-19.

“Este aumento mostra a necessidade de se estar vigilante. É uma doença grave, especialmente em bebés”, disse a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, citada no comunicado do ECDC.

VACINAR, VACINAR, VACINAR

No mesmo comunicado, insta-se as autoridades sanitárias a reforçarem os programas de vacinação para alcançar uma cobertura adequada da população infantil, incluindo a conclusão atempada da imunização primária e a administração de doses de reforço. E recorda-se que a vacinação no segundo ou terceiro trimestre da gravidez é um meio muito eficaz de prevenir a doença nos recém-nascidos que ainda não receberam a imunização e que, por essa razão, estão em risco.

“Temos vacinas seguras e eficazes que a podem prevenir”, disse ainda Stella Kyriakides. A vacinação é o nosso principal instrumento para ajudar a salvar vidas e evitar que a doença continue a propagar-se.”

O sublinhado da comissária europeia da Saúde ganha mais sentido quando se sabe que a Covid-19 levou muita gente a duvidar da eficácia das vacinas, no geral.

O “susto com as vacinas”, como lhe chama Paul Hunter, não é de agora – ele surgiu no início da década de 2000, levando a que um grupo de pessoas, que hoje têm cerca de 21 anos, não completasse a vacinação por iniciativa dos seus pais.

“A infeção pode afetar qualquer pessoa que não esteja vacinada e mesmo algumas que estejam vacinadas”, lembrou ao Standard o especialista em epidemiologia e saúde pública. “No entanto, o principal risco de morte ou de complicações graves a longo prazo verifica-se nas crianças pequenas, especialmente nas que têm menos de três meses de idade.”

“É este grupo etário que corre o maior risco de morte e de desenvolver problemas a longo prazo, como lesões cerebrais”, explicou ao jornal. “O problema é que, na maioria das circunstâncias, este grupo etário é demasiado jovem para receber a vacina. É por isso que oferecemos a vacina às mulheres grávidas, para proteger os seus bebés durante os primeiros meses de vida, que são os mais arriscados. E a adesão à vacina nas mulheres grávidas tem vindo a diminuir de forma bastante acentuada nos últimos anos.”

TOSSE, TOSSE, TOSSE

O principal sintoma desta doença respiratória altamente contagiosa, provocada pela a bactéria Bordetella pertussis, é a tosse, como já se viu. Mas, ao comprometer a traqueia e os brônquios, ela traz mais sintomas.

Inicialmente, os sintomas assemelham-se aos de uma constipação comum (espirros, corrimento nasal, febre baixa e tosse ligeira), explica-se no Portal Europeu de Informação sobre Vacinação. Mas, no espaço de duas semanas, a tosse agrava-se e é caracterizada por acessos consecutivos seguidos de um ronco ou guincho.

“Estes acessos de tosse terminam frequentemente com a expulsão de um muco espesso e transparente, muitas vezes seguida de vómito. De início, os acessos de tosse ocorrem à noite e depois tornam-se mais frequentes durante o dia, podendo persistir durante um ou dois meses.”

A tosse convulsa caracteriza-se por três fases, ensina-se, por sua vez, no portal do SNS24.

Na fase catarral (1-2 semanas), ocorre inflamação e corrimento nasal, tosse não produtiva e febre baixa.

Na chamada fase paroxística (2-6 semanas), verifica-se um agravamento da tosse com momentos de intensidade, que podem ser acompanhados de cianose (coloração azulada da pele e dos lábios) e inchaço da língua. Tipicamente existe um ruído inspiratório e a tosse pode provocar o vómito. A tosse é mais frequente no período noturno e agrava-se com o choro ou a deglutição.

E na fase de convalescença (2-6 semanas), há uma diminuição progressiva da intensidade e frequência da tosse, desaparecendo o ruído inspiratório e os vómitos. Sendo que esta fase pode prolongar-se durante meses com episódios recorrentes de tosse, desencadeados por infeções respiratórias virais.

No mesmo portal, lembra-se que os adolescentes, os adultos ou as crianças parcialmente imunizados apresentam, em geral, sintomas mais ligeiros ou um pouco diferentes. Nestes grupos e nas crianças muito pequenas, a tosse convulsa é, por isso, mais difícil de diagnosticar.

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Com o Campeonato Europeu de Futebol mesmo ‘à porta’, a Hisense aproveitou para dar a conhecer mais sobre a sua gama renovada de televisores. A marca, que é patrocinadora do UEFA Euro 2024, aposta também nos eletrodomésticos e nas soluções de climatização, apresentando as principais novidades no mercado português. 

Como detalhado numa apresentação no Estádio José Alvalade, em Lisboa, que a Exame Informática teve a oportunidade de acompanhar, no segmento das TVs o foco está, sobretudo, na tecnologia Mini Led. De acordo com dados avançados pela Hisense, as suas TVs Mini Led já têm um ‘peso’ de 53,1% no mercado de televisores em Portugal. 

Novos televisores com tecnologia Mini LED da Hisense
Novos televisores com tecnologia Mini LED da Hisense (Foto: Exame Informática)

Os modelos topo de gama da série UXN estão em destaque entre as novidades e vão estar disponíveis a partir do segundo trimestre do ano com preços a começarem nos 2.199 euros. Além de tecnologia Mini LED X, que promete pretos mais profundos, cores mais brilhantes e imagens com mais pormenores, os televisores desta gama contam com o processador Hi-View Engine. 

Descrito como o ‘cérebro’ dos novos televisores, este processador foi concebido para otimizar a experiência de visualização. Os modelos que compõem esta série incluem ainda painéis QuantumDot, com um brilho máximo de até 5.000 nits e, a pensar nos fãs de videojogos, taxa de atualização até 144 Hz no Game Mode Pro. 

Ainda na categoria de televisores com tecnologia Mini Led, as gamas U8N, U7N e U6N estarão disponíveis a partir deste mês, com preços que começam nos 1.599 euros, 929,99 euros e 769,99 euros, respectivamente.  

Entre as novas TVs da Hisense a caminho do mercado português estão também opções com tecnologia QLED, como o modelo E7N Pro, que promete apelar aos gamers. Já nas opções com preços mais acessíveis, os televisores E7N, A7N e A5N partilham a mesma tecnologia. Na gama de entrada, as TVs A6N (UHD) e A4N (Smart TV) estão entre as opções realçadas pela marca, com a última disponível em Portugal desde abril. 

Os modelos E7N Pro (desde 749,99 euros), E7N (desde 399,99 euros), A7N (desde 499,99 euros), A6N (desde 359,99 euros) e A5N (desde 299,99 euros) vão estar disponíveis a partir de maio, com preços que começam nos 749,99 euros.

Subir no ‘pódio’ das TVs em Portugal

Atualmente, a Hisense ocupa o terceiro lugar do ‘pódio’ no mercado de televisores em Portugal. Citando dados da GfK, a marca afirma que, até ao final de março, apresentou uma quota de mercado 12,8% em valor, num crescimento de 1,2 pontos percentuais em comparação com o período homólogo. Os dados dão igualmente conta de um crescimento de 9% nas unidades vendidas. 

A ambição para o futuro é continuar a crescer nesta área e, em declarações à Exame Informática, Pedro Santos, responsável da Hisense Iberia para Portugal, afirma que a estratégia passa pelo reforço das parcerias, na aposta no retalho tradicional e nos espaços de experimentação de produtos para o público. 

“Acredito que numa base sustentável, possivelmente daqui a dois anos, poderemos estar a alcançar o número dois e, talvez daqui a três/quatro anos, possivelmente o número um”, realça o responsável. 

A nível de parcerias, a Hisense tem vindo a marcar passo na área do desporto desde 2008, com patrocínios em múltiplas modalidades e grandes eventos. Em Portugal e, por extensão, na Europa, o futebol é o ‘desporto-rei’ e, além do patrocínio à UEFA, a marca tem avançado com parcerias com clubes locais, como o Sporting, Paris Saint-Germain e Inter de Milão. A nível internacional, a ainda o patrocínio à FIFA. 

É certo que a ligação ao desporto é uma das ‘forças motrizes’ na sua estratégia de crescimento. Mas como é que se mantém o impulso fora dos grandes momentos e eventos desportivos? Para a Hisense, a solução está nas parcerias com marcas nacionais, servindo também como uma forma de chegar mais próximo do consumidor, realça Pedro Santos. 

Inteligência e conectividade nos eletrodomésticos

Mas nem só de TVs vive a Hisense. No alinhamento para 2024 há eletrodomésticos que prometem combinar inteligência e conectividade para dar resposta às necessidades dos consumidores. O frigorífico Cross Door RQ760N4IFE e os modelos de máquinas de lavar roupa da série S3, ambos já disponíveis em Portugal, estão em destaque na nova gama. 

Originalmente anunciado na edição de 2024 da CES, o frigorífico Cross Door RQ760N4IFE tem um design de inspiração minimalista e conta com um preço de 799,99 euros. Com a ligação à aplicação ConnectLife, o seu ecrã tátil ganha mais vida, sendo possível, por exemplo, enviar listas de alimentos em falta para o smartphone, para que não se esqueça de nada na lista de compras. 

O ecrã tátil permite também aceder a um inventário dos alimentos que estão disponíveis, procurar inspiração para novas receitas, escrever notas ou lembretes, assim como espelhar os conteúdos que estão a ser reproduzidos no smartphone. 

Para uma maior durabilidade e poupança energética, o frigorífico está equipado com um motor Inverter. A tecnologia Total No Frost permite evitar a formação de gelo no frigorífico e congelador e, através do My Fresh Choice é possível ajustar a temperatura entre os +5º e os -20º, para transformar certas zonas em congelador ou frigorífico.

Hisense frigorífico Cross Door RQ760N4IFE e máquina de roupa da série S3 da Hisense
Frigorífico Cross Door RQ760N4IFE e máquina de roupa da série S3 da Hisense (Foto: Exame Informática)

A série S3 de máquinas de roupa conta com funcionalidades de controlo remoto através da aplicação ConnectLife, permitindo receber notificações sobre o estado da lavagem e sobre quanto tempo falta para terminar, assim como ajustar as configurações do equipamento. 

As máquinas desta série estão programadas para detectarem automaticamente a quantidade de roupa, ajustando de seguida o tempo de lavagem com o Programa Auto Wash. Para evitar desperdícios, a funcionalidade Auto Dosing doseia automaticamente o detergente e o amaciador. 

A pensar em quem tem alergias ou uma maior sensibilidade, a Função Vapor, certificada pelos Laboratórios SGS, elimina 99,9% das bactérias e alérgenos, afirma a marca. A função Hygiene Guard ajuda a manter a máquina mais limpa. As máquinas estão equipadas com motores Inverter que, além de um modo silencioso, oferecem uma maior durabilidade e um menor consumo de energia, ajustando a velocidade à carga de roupa.

Nas soluções de climatização, a Hisense conta com uma oferta centrada em opções como a bomba de água Hi-Water, assim como os modelos de ar condicionado Freshmaster, Energy Pro Plus e Comfort, com soluções desenhadas para se adaptarem às diferentes necessidades dos consumidores, sem esquecer a eficiência energética.