A morte de Anthony Shoukat veio a público no passado dia 10. As informações iniciais davam conta de que o cidadão paquistanês tinha sido assassinado, no passado dia 3 de maio, no Porto, depois de ter resistido a uma tentativa de assalto. Os relatos contavam que Shoukat teria sido “violentamente” assassinado naquela cidade. A família exigia a punição dos autores do homicídio, e pedia ajuda para transladar o corpo do familiar para o Paquistão.

A história rapidamente se espalhou pelas redes sociais – provocando alerta social. Era, no entanto, mentira. A VISÃO apurou que Anthony Shoukat morreu, de facto. As circunstância ainda estão por esclarecer, mas a Polícia Judiciária (PJ) afasta, porém, qualquer cenário de crime.

A notícia surgiu, pela primeira vez, em jornais paquistaneses, publicados em língua inglesa, que acompanham a vasta diáspora daquele país no mundo – como o Geo News, o Pakistan Today ou o The International News. Segundo os relatos, Anthony Shoukat encontrava-se em Portugal por motivos profissionais, no âmbito de um projeto de investigação que estava a desenvolver, com base no Shaukat Khanum Memorial Hospital, um centro de investigação na área da oncologia, localizado na cidade de Lahore, no Paquistão.

Outros jornais replicaram depois a informação. A mesma seria partilhada, nas redes sociais, por diversas organizações e pessoas. A notícia falsa espalhou-se velozmente (muitas vezes inadvertidamente).

Alertadas, as autoridades portuguesas colocaram-se no tereno para averiguar a situação. Fontes oficiais da PSP e da GNR – com responsabilidades territoriais na área do Grande Porto – confirmaram à VISÃO “não existir qualquer registo” que corresponda ao descrito naquelas notícias. Fonte da PJ confirmou à VISÃO que “a morte deste indivíduo não resultou de um crime”. Ainda assim, a investigação admite “estar atenta” ao caso, procurando agora perceber “a origem e intenção” desta notícia.

Na rede social LinkedIn, Anthon Shoukat descreve-se como “um bioinformático com formação abrangente em biologia molecular e genómica computacional. Muito motivado para aprender novas e mais avançadas competências. E sempre à procura de novos desafios e oportunidades”.

Natural de Lahore, Shoukat concluiu os estudos no Forman Christian College – que publicou, no Facebook, uma nota de pesar pelo seu ex-aluno – e na Universidade de Skövde, na Suécia. Concluiu mestrado em biotecnologia. Profissionalmente, passou pelo Instituto Karolisnka, em Solna (também na Suécia) e pelo laboratório Biomarker (BMKGENE) Europe, em Münster, na Alemanha.

Nas informações pessoais, indica que, atualmente, residia em Loures (o que ainda não foi possível confirmar). Estaria a concluir o seu doutoramento.

A Comissão Europeia pediu mais detalhes sobre riscos específicos das funcionalidades Copilot no Bing e Criação de Imagem através do Microsoft Designer. Os executivo comunitário suspeita que a Microsoft possa estar a violar o Regulamento dos Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês) e receia o impacto das ‘alucinações’, da disseminação deepfakes e da manipulação automatizada de serviços.

A empresa tecnológica tem até ao dia 27 de maio para responder ao pedido de informação da Comissão Europeia. Se não responder a tempo, a Microsoft pode enfrentar uma multa pesada, com um valor equivalente a até 1% das receitas anuais e multas periódicas de até 5% da média das receitas diárias, noticia o EuroNews.

Um porta-voz da Microsoft afirma que a empresa está “fortemente empenhada” em disponibilizar experiências online seguras e a trabalhar com os reguladores neste tema. “Estamos a cooperar totalmente com a Comissão como parte do pedido voluntário de informações e continuamos empenhados em responder às perguntas e a partilhar mais sobre a nossa abordagem à segurança digital e cumprimento do DSA”, afirma.

Além do uso da IA generativa no Bing, a Comissão Europeia enviou pedidos formais de informação à Google, Facebook, Instagram, Snapchat, TikTok, YouTube e X precisamente sobre o mesmo tema, com o objetivo de assegurar a integridade dos processos eleitorais futuros.

A decisão de Khamenei foi comunicada poucas horas depois de as equipas de socorro iranianas terem recuperado os restos mortais do Presidente, Ebrahim Raisi, e dos outros oito passageiros que seguiam no helicóptero que se despenhou no domingo, no noroeste do Irão.

O helicóptero que transportava também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, despenhou-se na zona de Kalibar.

O acidente ocorreu quando a comitiva regressava da zona de fronteira com o Azerbaijão, onde Raisi inaugurou uma barragem em que participou o homólogo azeri, Ilham Aliyev.

PSP // SB

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Segundo os dados hoje divulgados, a APAV apoiou no ano passado 3066 (2.595 em 2022) crianças e jovens vítimas de crime, o que representou quase 60 por semana.

No total, chegaram ao conhecimento da associação nos últimos dois anos 10271 crimes e outras formas de violência contra crianças e jovens, a maioria (62,6%) relativos a violência doméstica, que subiu 20,7% entre 2022 e 2023.

De acordo com as estatísticas 2022-2023 da APAV, em 2022 tinham sido registados 2914 crimes de violência doméstica contra crianças e jovens, um número que subiu para 3518 no ano passado.

Os crimes sexuais contra o mesmo tipo de vítimas subiram ainda mais (+29,8%), passando de 1356 em 2022 para 1760 no ano passado.

No relatório hoje divulgado, a APAV traça igualmente o perfil da vítima: a maioria mulheres (60,7%), na faixa etária entre os 11 e 14 anos (31,5%), de nacionalidade portuguesa (80,1%) e a maior parte reside no distrito de Faro (26,8%).

Segundo a associação, foram apoiadas 1518 crianças e jovens residentes no distrito de Faro, 836 em Lisboa, 609 no Braga e 513 no Porto.

O crime existe de forma continuada em 32,9% dos casos, com a duração de dois ou três anos (18,6%) e o local da violência é a residência comum em quase metade dos casos (49,9%). Em 61,2% dos casos foi feita denúncia e em 19,5% as vítimas não se queixaram.

Quanto ao perfil do autor da violência sobre crianças e jovens, a maioria é homem (60,1%), pertence à faixa etária 36-45 anos (11,5%) e a vítima é seu/sua filho/a (35,7%).

Quanto ao tipo de crimes e outras formas de violências, a maioria dos casos registados nos últimos dois anos referem-se a violência doméstica (6432 crimes, 62,6%), seguidos do abuso sexual de crianças (1049, 10,2%), do bullying (177, 0,7%) e do abuso sexual de menor dependente ou em situação particularmente vulnerável (165, 1,6%).

Foram ainda registados 151 crimes (1,5%) de violação, 123 de importunação sexual (1,2%), 115 de aliciamento de menores para fins sexuais (1,1%), 111 de pornografia de menores (1,1%), 108 de ameaças à integridade física (1,1%) e 97 de ameaça/coação.

A APAV registou igualmente oito crimes de tráfico de pessoas.

A associação destaca que entre 2022 e 2023 realizou 1887 iniciativas de formação para a prevenção e sensibilização da violência contra os mais jovens, que contaram com mais de 40 mil participantes.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima presta apoio gratuito, confidencial e especializado a vítimas de todos os crimes.

A Linha de Apoio à Vítima – 116 006 – funciona de segunda a sexta-feira, entre as 08:00 e as 23:00 e a Linha Internet Segura está disponível através do 800 21 90 90, de segunda a sexta-feira, entre as 08:00 e as 22:00 e do e-mail linhainternetsegura@apav.pt.

SO // SB

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As marcas estão a apostar cada vez mais na inclusão de Inteligência Artificial nos seus smartphones, sobretudo nos modelos topo de gama. A Google não é uma excepção à regra. Com o Pixel 8a, a gigante de Mountain View amplia a estratégia à gama média para fazer chegar a sua tecnologia de IA a um público ainda maior. Mas vale a pena comprar? Vamos por partes… 

Banner Asus

Design de família

Sem grandes surpresas, o Pixel 8a mantém o design minimalista dos restantes modelos da linha. Para esta versão a Google apostou num modelo compacto com cantos mais arredondados que tornam o smartphone ainda mais confortável de usar. O módulo de câmaras traseiras é menos saliente e intrusivo, o que permite uma utilização sem desequilíbrios em superfícies planas. 

Google Pixel 8a

Ao contrário dos irmãos mais caros, o Pixel 8a complementa a estrutura em alumínio com um painel traseiro fabricado em plástico. Apesar disso, a construção é suficientemente sólida e não o sentimos demasiado leve ou oco, se bem que seja um pouco escorregadio.  

O revestimento do painel traseiro ajuda a ‘esconder’ as marcas de dedos, o que é um ponto positivo para quem tenciona usar o smartphone sem a capa. Mas consideramos que a capa é um must. Além de tornar a experiência de utilização mais confortável, traz mais aderência e proteção adicional. 

No ecrã temos um painel Atua (OLED) com uma moldura negra que é notoriamente mais espessa do que nos modelos premium. Este ‘roubo’ de espaço pode desagradar aos utilizadores mais exigentes e àqueles que preferem uma experiência bezel-less

Google Pixel 8a

A taxa de atualização vai até aos 120 Hz, numa melhoria em relação ao Pixel 7a. Esta opção confere uma maior fluidez, mas precisa de ser ativada nas definições. Caso contrário, a taxa de atualização predefinida fica apenas nos 60 Hz e a diferença entre modos é significativa. 

Ainda a propósito de funcionalidades desativadas por predefinição, a luminosidade adaptável permite que o ecrã se ajuste facilmente a diferentes condições de iluminação, acompanhando suavemente a transição para um ambiente mais escuro ou mais claro. 

Em destaque está também o brilho melhorado, com a Google a prometer até 2000 nits, que ajuda a manter o ecrã legível sob luz intensa. Independentemente das condições de iluminação, as imagens são nítidas e com cores naturais, dando um toque mais realista aos tons dos diferentes tipos de conteúdo apresentados. 

Mais ‘magia’ com IA

“Onde é que já vimos este filme?”: foi esta a ideia que nos veio à cabeça ao ler as especificações das câmaras. Não é uma coincidência, pois a configuração é idêntica à do Pixel 7a. O Pixel 8a traz uma câmara principal de 64 MP, acompanhada por uma ultra grande angular de 13 MP, e uma câmara frontal de 13 que, desta vez, tem um campo de visão maior.

À primeira vista, a falta de atualização nos sensores fotográficos pode parecer um pouco decepcionante. Mas, tendo em conta que este é um modelo mais ‘económico’ a escolha é, em parte, compreensível e até consegue ser equilibrada pelas novas funcionalidades de IA, partilhadas com as versões mais caras. 

O Pixel 8a oferece uma experiência competente na fotografia e no vídeo, em linha com o que vimos na geração anterior. As imagens apresentam um bom nível de detalhe (menos quando se ‘abusa’ do zoom digital, que continua a ser um dos pontos fracos) e exposição, sobretudo em ambientes bem iluminados. Destacamos também a estabilização e a temperatura de cor mais neutra, o que permite apresentar os tons de uma maneira mais fiel à realidade. 

As novidades com IA na fotografia são certamente um dos chamarizes deste smartphone, embora umas sejam mais úteis do que outras. Veja-se o caso do Editor Mágico. Para fazer pequenas alterações, esta opção funciona como prometido e as mudanças realizadas passam, de modo geral, despercebidas. Mas quando se tratam de edições mais complexas (como apagar uma multidão ou a fachada de um prédio, por exemplo) os resultados nem sempre são visualmente apelativos. 

A par da Borracha Mágica de áudio (que elimina eficazmente os sons de fundo indesejados em vídeos) ou da Remoção do Desfoque, a Melhor Take está entre as opções com maior utilidade, não só para as fotografias de grupo, mas também para selfies a solo. 

Desempenho de confiança

Além de suportar as opções de IA na fotografia, o processador Google Tensor G3 ajuda a ‘magia’ a acontecer em funcionalidades de pesquisa inteligente como a Circle to Search, ou o útil Resumo no ecrã inicial, que permitem poupar tempo e aceder rapidamente à informação de que necessita. 

Para testar o desempenho do Pixel 8a decidimos pô-lo à prova como ferramenta de trabalho e não ficámos desapontados. Multitasking não é um problema e conseguimos facilmente ‘saltar’ entre aplicações para escrever texto, enviar emails e mensagens, aceder a uma variedade de páginas em dois browsers diferentes, gravar áudio, tirar fotos e até ouvir música em streaming. 

Mesmo com várias aplicações a correr em simultâneo não sentimos atrasos. Por outro lado, o smartphone tem tendência para aquecer durante as sessões de uso mais intensas. Em certos casos, ao ponto de ficar desconfortável nas mãos. 

Google Pixel 8a

A bateria chega com uma capacidade um pouco maior do que a do Pixel 7a e a Google promete uma autonomia superior a 24 horas. Porém, num cenário de utilização normal verificámos que tem dificuldade em chegar ao fim do dia com carga suficiente para durar no próximo. A situação torna-se mais complicada com um uso mais intensivo. 

Embora não seja assim não incomodativa nos casos em que tem tempo disponível para dar energia ao smartphone, a velocidade de carregamento (18 W) é um problema, tal como no modelo anterior.

O Pixel 8a tem suporte a 7 anos de atualizações de segurança e do sistema operativo, algo outrora reservado aos modelos mais ‘apetrechados’ da Google. É, sem dúvida, uma boa notícia para quem quer tirar mais partido do smartphone durante mais tempo. 

O veredito

Olhando para esta família de smartphones é fácil perceber que o Pixel 8a e o Pixel 8 Pro competem em ligas diferentes. No entanto, quando comparamos as especificações do modelo mais ‘económico’ com as do modelo standard verificamos que, com excepção de alguns elementos, estes smartphones têm muito em comum.

A grande questão é: vale a pena apostar no modelo mais barato ou gastar mais? Se não dispensa mesmo uma experiência com um toque mais premium e o seu orçamento é flexível (mas não ao ponto de ‘esticar’ para o Pro), então o Pixel 8 é a opção para si. 

No entanto, se o seu critério de escolha é unicamente o preço, o Pixel 8a vence, se bem que esteja um pouco mais caro do que a geração anterior. Este critério ‘pesa’ ainda mais quando consideramos a diferença de 270 euros entre modelos e a existência de campanhas exclusivas em que o desconto é significativo. (Por exemplo, se é cliente Vodafone e tem muitos pontos acumulados, até à data de publicação deste artigo, é possível comprar a versão de 128 GB por cerca de 215 euros).

Tome nota

Google Pixel 8a – €559
store.google.com/pt/

Benchmarks AnTuTu 892713; CPU 238144; GPU 347371; UX 129705; Memória 177493 • 3DMark: WildLife 8527 – 51,06 fps; WildLife Extreme 2464 – 14.76 fps; • PCMark: Work 3.0 9478 • Autonomia 19h54 • Geekbench: CPU Single/Multi 1692/4424; GPU 5480

Construção Bom
Câmaras Bom
Autonomia Satisfatório
Ecrã Bom

Características Ecrã Actua (OLED) de 6,1″, 1080 x 2400, 120 Hz, 2000 nits de brilho máximo • Proc. Google Tensor G3, Coprocessador de segurança Titan M2, GPU Mali-G715 • 8 GB RAM, 128/256 GB armaz. • Câmaras: 64 MP (principal – grande angular; f/1.89), 13 MP (ultra grande angular; f/2.2), 13 MP (selfie; f 2.2; campo de visão de 96,5°) • 5G, Wi-Fi 6E, BT 5.3, USB-C (18 W) • Android 14 • Bateria: 4492 mAh, carregamento sem fios (Qi) • 152,1×72,7×8,9 mm • 188 g

Desempenho: 4
Características: 4
Qualidade/preço: 4

Global: 4

Talvez seja caso único no País – no Porto é com certeza –, uma biblioteca pública abrir numa escola secundária, neste caso a Alexandre Herculano, no Bonfim, obra do arquiteto Marques da Silva (1916), recentemente requalificada. A Biblioteca de Autores Portuenses (BAP) possui um espólio de cerca de três mil obras de 50 autores nascidos no Porto ou com ligação à cidade. Entre eles, está Alexandre Herculano, com direito a uma vitrina com publicações antigas, como Cenas de um Ano da Minha Vida (1853), além de outros escritores clássicos como Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, José Régio, Raul Brandão ou Sampaio Bruno.  

Uma vitrine exibe publicações antigas de Alexandre Herculano

Não foi por acaso que o oitavo polo da Biblioteca Errante nasceu numa escola. O projeto tem vindo a espalhar pela cidade uma rede de núcleos temáticos, permanentes ou móveis, aproveitando parte do acervo da Biblioteca Pública Municipal, encerrada parcialmente para obras. “Vai ser um estímulo para o pensamento crítico, uma biblioteca-viva onde se pretendem desenvolver atividades de mediação de leitura de cada um destes autores”, aponta Sílvia Faria, chefe da Divisão Municipal de Bibliotecas do Porto. E são muitos os escritores contemporâneos cuja obra poderá ser consultada ou, em alguns casos, levada como empréstimo para casa: Agustina Bessa-Luís, Manoel de Oliveira, Manuel António Pina, Ana Luísa Amaral, Mário Cláudio, Eugénio de Andrade e, entre outros, João Luís Barreto Guimarães.  

A BAP inclui temáticas como Arte e Arquitetura (Siza Vieira, Eduardo Souto Moura…), História da Cidade (Germano Silva, Hélder Pacheco, Joel Cleto), ou Infantojuvenil (Álvaro Magalhães, António Mota…). “Uma biblioteca não deve ser o lugar de uma soma de livros e numa escola estará mais disponível à comunidade envolvente”, realça Manuel Lima, diretor do estabelecimento de ensino.

Biblioteca de Autores Portuenses > Escola Secundária Alexandre Herculano, Av. Camilo, Porto > T. 22 537 1838 > seg-sex 10h-13h, 14h-18h  

Outras estantes 

A Biblioteca de Autores Portuenses integra a Biblioteca Errante, uma rede de polos temáticos espalhados pela cidade 

Biblioteca de Arqueologia Parque da Pasteleira 

Biblioteca de Cinema do Cineclube do Porto Casa do Infante 

Biblioteca Popular Pedro Ivo (Infantojuvenil) Pç. Marquês de Pombal 

Biblioteca Marta Ortigão Sampaio (Arte e História) Casa Marta Ortigão Sampaio 

Biblioteca Eugénio de Andrade Digital e, em breve, na Casa da Poesia 

Bibliocarro Itinerante 

Biblioteca dos Assuntos Portuenses Casa do Infante 

Olá, bom-dia 

Seja bem-vindo a mais uma Arquivo VISÃO, newsletter que tem como objetivo lembrar os melhores artigos publicados na VISÃO desde 1993. Neste domingo, recuperamos um artigo publicado há 11 anos, na nossa edição de 7 de fevereiro de 2013. Como o título é explicativo, diz bastante do conteúdo: A história dos portugueses que combateram no exército de Hitler (leia aqui), da autoria de Ricardo Silva, historiador e colaborador da VISÃO História. Ricardo Silva veio, aliás, a fazer uma tese sobre os voluntários portugueses na Divisão Azul, na Universidade Nova de Lisboa.  

No verão de 1941, Hitler anunciou a Operação Barbarossa. Na madrugada de 22 de junho, lançou a maior operação militar da História, a invasão da União Soviética. Na Península Ibérica, diz Ricardo Silva, as notícias foram recebidas com alegria e, no caso espanhol, até com euforia. “As feridas da guerra civil estavam longe de se encontrarem saradas e a possibilidade de combater contra a URSS apresentava-se como uma catarse para os traumas dos últimos anos”, escreve o investigador. Foi assim que nasceu a Divisão Azul, uma unidade de voluntários que se alistaram para combater na “Cruzada contra o Bolchevismo”.  

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Esta funcionalidade já existia quando se faz transferência entre contas portuguesas numa caixa automática Multibanco. Aí, aparece o nome da pessoa ou entidade que vai receber o dinheiro, permitindo a quem transfere confirmar previamente que está a enviar dinheiro para o beneficiário certo antes da ordem final.

É esta funcionalidade que a partir desta segunda-feira o Banco de Portugal obriga a ser estendida a todas as transferências em todos os canais disponibilizados pelos bancos, caso do ‘homebanking’ ou da ‘app’ (aplicação) dos bancos que os clientes têm nos seus telemóveis.

Também nos débitos diretos esta funcionalidade estará presente para confirmar que o devedor é o titular da conta a debitar.

No Relatório dos Sistemas de Pagamentos de 2023, divulgado no início de maio, o Banco de Portugal considera que este serviço permitirá reduzir os riscos de fraude, ao minimizar a possibilidade de envio de dinheiro para destinatários errados.

O sistema de pagamentos terá mais novidades ao longo deste ano.

A partir de 24 de junho (até setembro a execução pelos bancos será gradual) será possível fazer transferências entre contas bancárias portuguesas (transferências normais ou imediatas) colocando apenas o número de telemóvel do beneficiário. Ou seja, aquilo que já se passa na rede MBWay passa a acontecer em todas as transferências entre contas nacionais, sejam feitas no ‘homebanking’, na ‘app’ do banco ou ao balcão.

com Lusa

O helicóptero que transportava Ebrahim Raisi foi localizado esta segunda-feira numa montanha no noroeste do Irão, anunciaram os serviços de emergência, que admitiram ter pouca esperança de encontrar sobreviventes.

O aparelho despenhou-se na zona de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental, no noroeste do país.

Getty Images

O acidente deu-se no domingo, quando a comitiva regressava da fronteira com o Azerbaijão, onde Raisi inaugurou uma barragem com o seu homólogo azeri, Ilham Aliyev.

A Arábia Saudita, o Iraque e o Azerbaijão ofereceram ajuda a Teerão, enquanto o Presidente norte-americano, Joe Biden, foi informado sobre o incidente, segundo a Casa Branca, que não adiantou mais detalhes.

A Turquia enviou 32 equipas de salvamento e seis veículos e a União Europeia ativou o serviço cartográfico de resposta rápida Copernicus a pedido do Irão.

com Lusa