Manuel Alves Cargaleiro faleceu no passado domingo, dia 30 de junho, com 97 anos. Em comunicado, o governo português decretou um dia de luto nacional, marcado para esta terça-feira, dia 2 de julho, no mesmo dia do funeral do pintor e ceramista português.

“Em acordo com Sua Excelência o Presidente da República, o Governo vai aprovar a declaração de luto nacional no dia em que se realizem as exéquias de Manuel Cargaleiro”, lê-se.

No mesmo documento, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, manifestou o seu “profundo pesar”, pela morte de Cargaleiro, um “artista multifacetado, conhecido do grande público sobretudo pela sua obra como pintor e ceramista”, pode ler-se no comunicado.

Segundo a agência funerária, a urna de Manuel Cargaleiro estará em câmara ardente esta segunda-feira, na igreja de São Tomás de Aquino, em Lisboa, entre as 18h e as 22h. O funeral será reservado à família.

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“É necessário transitar para um modelo de desenvolvimento sustentável que reduza as emissões de gases de estufa para a atmosfera e apontar para a neutralidade climática”, afirma o Papa Francisco numa missiva na qual anuncia que o Vaticano vai construir uma quinta de painéis solares nos arredores de Roma. A missiva data de 21 de junho, o dia do Solstício de verão e foi publicada no final da semana passada.

A construção vai ser localizada na região de Santa Maria di Galeria, a 15 quilómetros de Roma, numa propriedade usada atualmente para as transmissões da rádio do Vaticano. O projeto vai ser liderado por dois comissários com autoridade completa, apontados pelo Papa. Esta instalação vai ser capaz de produzir energia para fazer face a todas as necessidades energéticas da Cidade do Vaticano, noticia a EuroNews.

Não é a primeira vez que o Papa endereça este tipo de preocupações. Já em 2015, o líder da igreja católica tinha referido a intenção de “renovar o diálogo” sobre como estamos “a construir o futuro do planeta” e lembrou que “há um forte consenso científico que indica um preocupante aquecimento do sistema climático. Nas décadas recentes, este aquecimento foi acompanhado por um aumento estável nos níveis dos mares e um aumento dos eventos climatéricos extremos”. Em julho de 2022, o Vaticano integrou uma convenção da ONU sobre o tema e o Papa alertou para “a perigosa interferência humana no sistema climatérico”.

Viktor Orbán, atual líder húngaro, anunciou em Viena a formação de uma nova aliança europeia. Os “Patriotas da Europa”, nome da nova aliança, conta também com o austríaco Herbert Kickl e o checo Andrej Babiš e pretende reunir no Parlamento Europeu os partidos radicais da direita.

“O objetivo é que este grupo seja, em breve, o mais forte grupo de direita no Parlamento Europeu”, referiu Orbán, ao assinar o “Manifesto Patriótico”. Este afirmou ainda que a criação do novo grupo pretende lutar contra o “establishment” de Bruxelas, que, no seu entendimento, tem falhado na compreensão dos desejos dos eleitores.

Em Portugal, o presidente do Chega, André Ventura, defendeu a adesão do partido ao novo grupo europeu. Ventura, em conferência de imprensa, anunciou que irá promover uma reunião com Direção Nacional do partido de forma a convocar um Conselho Nacional onde se discuta a integração do Chega no novo grupo. O presidente do Chega mostrou-se ainda confiante que outros partidos de direita se juntem à aliança de Orbán, que considera ser um “caminho unitário” contra o socialismo, capaz de “agregar à direita”. “Fomos convidados desde a primeira hora a integrar este grupo”, referiu Ventura.

A Hungria assume esta segunda-feira a presidência rotativa do Conselho da União Europeia. Os fundadores do grupo “Patriotas da Europa” procuram agora outros partidos de extrema-direita que se juntem ao grupo.

Os sensores do SmartyPlants captam dados sobre a luminosidade, humidade e temperatura do local onde está a planta, bem como sobre a humidade dos solos e os nutrientes, enviando a informação para uma app de smartphone. Desta forma, é (quase) impossível que o utilizador mate as plantas por ter toda a informação necessária para assegurar o seu bem-estar e sobrevivência. O diretor executivo da empresa, Ben Beavers, afirma que “o SmartyPlants foca-se em ajudar os 48% de donos de plantas que já mataram acidentalmente cinco ou mais plantas nos últimos 18 anos”.

“Queremos ajudar a desfrutar das suas plantas sem stress e, com a nossa tecnologia, ajudamos a garantir que são bem cuidadas”, explica Beavers ao New Atlas.  A startup de Londres começou a angariar fundos na plataforma de financiamento colaborativo Kickstarter e, em apenas quatro dias, conseguiu dez vezes mais do que as cinco mil libras pedidas inicialmente para concretizar o projeto. A iniciativa conta já com mais de 500 apoiantes, o que evidencia que muitas pessoas precisam de ajuda para cuidar das suas plantas.

O SmartyPlants é um aparelho colocado na terra onde a planta está e providencia rapidamente informações sobre se está a regar demais ou a expô-la demasiado ao Sol. O aparelho consegue analisar a sala e fornecer recomendações sobre os tipos de planta que se adequam melhor àquela divisão. O sistema pode ser ligado a uma casa inteligente e ser usado, por exemplo, para soluções de rega automática por Wi-Fi.

A bateria do equipamento dura seis meses sem ter de ser recarregada e a app que o acompanha funciona em Android e iOS, podendo o utilizador dar nomes às diferentes plantas e consultar o registo do histórico de cada uma.

O SmartyPlants pode ser comprado com desconto de 15% no Kickstarter por cerca de 45 euros ou um pack de 20 que custa cerca de 650 euros, com 40% de desconto, existindo outros pacotes intermédios de apoio.

Pode ver em baixo o vídeo da campanha de lançamento do SmartyPlants:

Com o início do Europeu de Futebol de 2024, associado à passagem da equipa das quinas aos oitavos de final, fiquei seriamente convencido que os ataques ao Ministério Público tivessem um breve momento de tréguas. Não podia estar mais enganado!

São presença assídua em canais de televisão e rádios comentadores, alguns com residência fixa, que sabem e falam de tudo: desde pastéis de nata até mísseis scud, como diria Herman José.

Esta forma de ocupar espaço televisivo não é propriamente recente, mas foi amplamente exponenciada pelo período pandémico da Covid-19, com presença de esclarecidos imunologistas, pneumologistas e intensivistas que elucidavam o cidadão quanto ao tratamento, evolução e cuidados a ter com a doença que a todos nos afetou.

Também desde o dia 24 de fevereiro de 2022, com o início da invasão Russa à Ucrânia, o espaço mediático passou a ter a presença assídua de generais, estrategas militares e especialistas em diplomacia e relações internacionais que nos vão dando conta dos avanços e recuos no teatro de operações, bem como dos apoios obtidos por cada um dos países beligerantes.

Mas o que verdadeiramente me intriga e preocupa é que em relação à Justiça, mais concretamente em relação ao Ministério Público, muitos dos comentadores que vão surgindo no espaço mediático não têm qualquer ligação à área jurídica.

É comum ter economistas, engenheiros, sociólogos, historiadores e até alguns jornalistas a comentar o dia-a-dia dos tribunais, sem ter a mínima ideia da estrutura do ordenamento jurídico português, muito menos da orgânica e funcionamento dos tribunais, em especial do Ministério Público, limitando-se a lançar para o ar comentários completamente incoerentes e contraditórios, a roçar uma certa ignorância, dos quais deviam ter algum pudor.

Mas não, não têm qualquer pejo porque não fazem ideia do que estão a falar, limitando-se a utilizar o jargão de maledicência que carateriza determinados espaços de comentário.

Por outro lado, como é sabido, circula agora por aí “O Manifesto” que apela à iniciativa política para uma verdadeira reforma na justiça, que avançou sob a égide de princípios iluminados e recolheu certamente o apoio de muitos cidadãos de boa-fé que não faziam ideia do que estavam a assinar. Mas, como tantas vezes acontece, sob a aparência da bondade das intenções podem esconder-se estratégias subversivas com objetivos obscuros.

Após uma singela leitura do manifesto, também denominado de sobressalto cívico, resulta evidente que os seus subscritores – reconhecidas personalidades da sociedade portuguesa – não pretendem uma verdadeira reforma na justiça, mas sim uma alteração estrutural do Ministério Público – pilar essencial do Estado de Direito Democrático -, que seja mais conveniente aos poderes instalados.

Será este manifesto uma reação ao rigor, empenho e dedicação que os Magistrados do Ministério Público estão a ditar na concretização das suas investigações e que, ao que parece, estão a incomodar uma certa franja da sociedade portuguesa?! Deixo a questão.

Mas este grupo de personalidades tem diariamente espaço nos meios de comunicação social que utilizam para lançar críticas à ação do Ministério Público, sejam críveis ou imaginárias, mudando os seus interlocutores – os subscritores – consoante o canal televisivo ou o dia da semana, sendo evidente que alguns deles parece nem terem lido o manifesto, ou então não fazem a mínima ideia do que falam.

Percebo agora a irritação do Mister Jorge Jesus, quando em declarações à SIC em 01.06.2014 disse: “Custa-me ver pessoas, que são médicos, advogados a falar sobre futebol. Eu não sei falar sobre medicina. Como é que eles sabem falar sobre futebol? Faz-me uma ‘ganda’ confusão… Uma ‘ganda’ confusão, ‘ganda’, não digo grande, mas sei o que é grande. Isto é cultura aqui de Lisboa.”

É verdade Mister Jorge Jesus, em Portugal existe uma série de personalidades que são completamente ineptas, mas teimam em aparecer no espaço público só para marcar presença. Também a mim me faz uma “ganda” confusão e eu não sou de Lisboa.

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O diretor-geral de soluções para centros de dados da AMD, Forrest Nord, confirmou em entrevista que a empresa foi abordada para o desenvolvimento de um cluster com umas impressionantes 1,2 milhões de unidades de processamento gráfico (GPU). Em conversa com a publicação The Next Platform, o executivo foi questionado sobre o maior cluster de treino para ferramentas de Inteligência Artificial que pode ser construído e, primeiro, não referiu um número específico, mas depois acabou por confirmar mesmo que 1,2 milhões de GPU é possível de se colocar numa única máquina.

Atualmente, as máquinas destinadas a este fim têm alguns milhares de GPU ligadas por conectores de alta velocidade e dispersos em vários servidores. Construir algo com 1,2 milhões de GPU parece, até aqui, pouco prático, devido às exigências de latência, energia e a inevitabilidade de falhas de hardware.

À escala dos supercomputadores da atualidade, o Tom’s Hardware lembra que estas máquinas têm de mitigar falhas de hardware a cada poucas horas. Se a escala aumentar para as 1,2 milhões de unidades, é bastante provável que as falhas aconteçam com muito maior frequência. Por outro lado, o desafio passa também por conseguir uma instalação que forneça energia suficiente para alimentar esta supermáquina. Para uma comparação, o supercomputador mais rápido da atualidade, o Frontier, tem ‘apenas’ 37.888 GPU.

Forrest Nord considera que é necessário montar uma máquina com esta capacidade para poder levar as soluções de IA para o próximo nível. Nesta fase, o projeto está ainda a ser equacionado, não se sabendo se é exequível ou quando é que pode vir a ser real. 

Após conhecidos os resultados eleitorais da primeira volta das legislativas em França, milhares de pessoas manifestaram-se no centro de Paris – na Praça da República – e um pouco por toda a região. Convocada pela Nova Frente Popular – a aliança de esquerda que saiu em segundo nas votações – a manifestação contou com a presença de alguns líderes de esquerda como Jean-Luc Mélenchon, e Olivier Faure, secretário nacional do PS francês.

“Já não há, neste país, escapatória a uma escolha fundamental. É agora o momento: somos nós ou eles, não há nada no meio. E não estamos aqui só para fazer barragem, estamos aqui porque queremos mudar tudo”, referiu Jean-Luc Mélenchon, líder da aliança de esquerda, na reta final da manifestação.

Durante a manifestação foram ecoados cânticos como “não queremos fachos”, “siamo tutti antifascisti”, “no pasarán” e a música Bella Ciao, referente à resistência italiana.

 A União Nacional, de Marine Le Pen, venceu a primeira volta das eleições francesas com cerca de 34% de votos. Em segundo lugar, com 28,5% dos votos, ficou a aliança de esquerda Nova Frente Popular.

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