Visão
Uma equipa de cientistas da Universidade da Carolina do Sul, nos EUA, conseguiu juntar características de materiais que costumam estar em espectros opostos e desenvolveu um gel envidraçado (glassy gel, no original em inglês), um material que tanto pode ser forte e rígido, como pode ser estendido e esticado. Michael Dickey, autor do estudo, afirma que este produto pode ser “duro como polímeros de vidro, mas – se aplicarmos força suficiente – pode estender-se até cinco vezes o tamanho normal, sem se partir”.
Depois de esticado, basta aplicar calor para que o material retome a sua forma e tamanho originais. Adicionalmente, o material consegue ter uma superfície bastante adesiva. A ‘magia’ é conseguida ao combinar as moléculas precursoras de líquido dos polímeros de vidro com um líquido iónico, vertendo a mistura para um molde e expondo-a a luz ultravioleta. Com o líquido iónico a servir de solvente, o material consegue então ter os poderes de um vidro e de um gel em simultâneo, explica o New Atlas.
Os iões no solvente são os responsáveis por evitar que as cadeias do polímero se movam e conferem-lhe a dureza, graças às forças atrativas. Este gel é composto por mais de 54% de líquido, mas tem características que o aproximam dos termoplásticos como a força de fratura de 42 MPa, dureza de 110 MJ m-3, força de 73 MPa e módulo de Young de 1 GPa.
Os investigadores ainda não pensaram em tipos de aplicações práticas para este novo material, mas com as propriedades intrigantes que apresenta, esta deve ser uma tarefa relativamente fácil.
Gonçalo da Câmara Pereira, líder do PPM, aproveitou a reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, desta terça, para criticar em público descaso a que diz ter sido votado por Carlos Moedas, com quem os monárquicos concorreram coligados nas últimas autárquicas.
“Quem ama cuida”, atirou Câmara Pereira, acusando PSD e CDS de não terem voltado a falar com o PPM sobre qualquer assunto relacionado com a gestão do município.
Segundo o deputado municipal, nem na Câmara nem na Assembleia Municipal o PPM foi alguma vez envolvido na gestão autárquica ou parte de alguma negociação.
“Arranjem outros amigos”, lançou Gonçalo da Câmara Pereira, no final de um discurso no qual revelou que, desde as eleições, que nunca mais conseguiu sequer que os parceiros da coligação Novos Tempos lhe voltassem a atender o telefone ou a responder a um email.
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Os centros de dados necessários para a expansão das soluções de Inteligência Artificial da Google estão a provocar um afastamento dos objetivos climáticos a que a empresa se propôs. O relatório ambiental anual da gigante mostra que, em 2023, a sua poluição equivaleu a 14,3 milhões de toneladas de carbono, um aumento de 48% face ao que tinha em 2019.
A responsável de sustentabilidade da Google, Kate Brandt, reforçou que a empresa se mantém comprometida com o objetivo de neutralidade carbónica em 2030, mas reforçou que é um objetivo “extremamente ambicioso”. A gigante lembra que o desafio de “reduzir as emissões de gases de estufa” ao mesmo tempo que investe em construir grandes modelos de linguagem que exigem mais infraestruturas é “complexo e difícil de prever”.
“Prevemos que as nossas emissões ainda aumentem, antes de começarem a baixar para o nosso objetivo”, afirma Brandt, reforçando que estão a ser assinados acordos para energia limpa e que há uma “tremenda oportunidade para as soluções climáticas trazida pela IA”, cita o ArsTechnica.
A Google não está sozinha nesta tendência, com as grandes tecnológicas como a Microsoft e a Amazon a terem também planos para investir milhares de milhões de dólares em IA e os ativistas a lembraram as consequências nefastas que esta aposta pode ter nos objetivos de impacto ambiental das empresas.
As emissões relacionadas com energia na Google – principalmente ligadas à eletricidade consumida pelos centros de dados – aumentaram 37% face ao ano passado e representam um quarto do total das emissões de gases de estufa. A maior fatia, no entanto, vem da cadeia de fornecimento e também aumentou 8% face ao ano passado.
Em 2030, a Google promete ser neutra em termos de emissões de gases de estufa diretas e indiretas e ‘alimentar-se’ de energia limpa de carbono a todas as horas e todos os dias.
Palavras-chave:
Há um antes e um depois de 2016, ano em que o Grupo Lionesa (proprietário da Livraria Lello) adquiriu o Mosteiro de Leça do Balio, lugar de passagem no Caminho de Santiago e monumento nacional juntamente com a Igreja de Santa Maria (esta mantém-se sob a gestão da paróquia). Até então, o edifício do século XIV, com vestígios românicos, encontrava-se ao abandono, depois de ter sido residência de famílias após a extinção das ordens religiosas.
Desde o dia 22 de junho que o mosteiro reabriu ao público com visitas livres e guiadas gratuitas, após uma obra de requalificação do arquiteto Siza Vieira que durou mais de três anos. É a primeira parte de um polo cultural mais alargado (orçado em 10 milhões de euros), que há de incluir um jardim de quatro hectares projetado pelo arquiteto paisagista Sidónio Pardal e um túnel subterrâneo até à Lionesa. Gerido pela Fundação Livraria Lello, formalizada em janeiro último, o Mosteiro de Leça do Balio pretende “inspirar e capacitar as pessoas a ler o mundo”, sublinha a presidente, Rita Marques. “Estamos ancorados na literatura do livro, e noutras dimensões que têm que ver com o diálogo com o património, o território e o pensamento crítico.”

A desinformação, apontada como a maior ameaça global pelo Fórum Económico Mundial, foi a temática escolhida para a abertura do edifício. A exposição Act The Thought, que inclui frases e pensamentos de cerca de 20 personalidades (José Saramago, Natália Correia, Mário Soares, Salman Rushdie, Nelson Mandela, entre outros), bem como os mais de 1500 retratos em grande escala de gente anónima captadas pelo projeto Inside Out do artista francês JR, pretende ser “um grito de alerta”. “A desinformação precisa de ser melhor combatida, mitigada e prevenida”, reforça Rita Marques sobre a mostra que pode ser vista até ao fim do ano e inclui a instalação sonora Alea, de Diana Policarpo.
A visita ao Mosteiro leva-nos a recuar a várias épocas. A entrada faz-se pela antiga garagem da casa (século XIX), “agora com um pé-direito duplo, onde foi mantida a pedra e é possível ver as várias fases das intervenções feitas ao longo dos anos”, descreve a arquiteta Rita Amaral, do Gabinete Siza Vieira. Continua pelas salas da época românica (séc. XII), cujo reboco das paredes foi retirado devolvendo-lhes a pedra original; segue pelo antigo quarto da rainha Leonor Teles (que aqui casou com D. Fernando, séc. XIV), desce até aos claustros de granito e à antiga Sala do Capítulo (séc. XIII).
“Siza Vieira quis uma iluminação muito suave para dar aquele caráter medieval do edifício”, diz Rita Amaral sobre o projeto. A visita passa ainda pela loja (eira), o lava-pés aberto aos peregrinos (em tempos, silo de cereais) e termina no antigo pomar nas traseiras, na obra encomendada a Álvaro Siza Vieira (esta com bilhete pago). O arquiteto concebeu uma escultura aberta em betão branco (400 metros quadrados) em homenagem aos peregrinos, a que chamou O Templo. “Promove um encontro de cada um consigo mesmo e com os demais”, resumiu Siza. E ninguém lhe ficará indiferente.

Mosteiro Leça do Balio > R. do Mosteiro, Leça do Balio, Matosinhos > T. 91 650 2392 > seg-dom 10h-18h > visita ao Mosteiro grátis; Escultura de Siza Vieira €8, €4 (estudantes e mais de 65 anos), grátis (até 12 anos) > inscrição em fundacaolivrarialello.pt
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O satélite português AEROS MH-1 vai reforçar a capacidade de observação do Oceano Atlântico, permitir uma análise detalhada do ecossistema marinho e dos padrões climáticos a partir do Espaço. O satélite foi enviado para órbita a bordo da missão Transporter-10 da SpaceX, em março, e foi agora revelado o primeiro conjunto de imagens.
Depois de ter chegado ao Espaço, o AEROS MH-1 foi colocado na órbita terrestre a cerca de 510 quilómetros de altitude e esteve a viajar a uma velocidade de 28 mil km/h. Depois seguiu-se um período para estabilizar e calibrar os sensores e sistemas de comunicação com as estações terrestres. A 19 de março, o satélite estabeleceu as comunicações essenciais com o Teleporto de Santa Maria, numa demonstração de capacidade técnica e operacional, sublinha o comunicado de imprensa.
As primeiras imagens foram captadas através da câmara de baixa resolução RGB a bordo. O satélite está ainda equipado com uma câmara hiperespectral fornecida pela SpinWorks e um recetor de etiquetas dos animais marinhos fornecidos pela Dstelecom. A Thales desenvolveu o software e é responsável pelas verificações após lançamento e o primeiro ciclo de operação. O CeiiA foi o responsável pela integração do satélite, desde a sua conceção até ao lançamento e operação.
O projeto é fruto de uma parceria internacional com o MIT e envolve um consórcio de 12 entidades: além das já referidas, há as Universidades do Minho, do Porto, do Algarve, o IST, o CoLab+ Atlântico, o Okeanos e o Air Centre.
Quer os documentos internacionais, quer a sua adaptação a nível local, quer mesmo as políticas nacionais estão de acordo que o combate aos crimes associados à imigração bem como a sua gestão adequada, só é possível com políticas de migração regular.
Assim dito e escrito, a resolução reveste-se de uma lógica inabalável, quase de puro bom senso. No entanto a regularização dos fluxos migratórios está longe de ser tarefa fácil.
A operacionalização e a obtenção dos vistos é feita nas representações consulares dos diferentes países espalhadas pelo mundo. Ora, de imediato nos deparamos com o primeiro obstáculo que está intimamente relacionado com o propósito primordial da existência destas representações. A diplomacia dos países nasceu primeiro com o fim de prevenir conflitos e, logo depois, com o objetivo de promover o comércio numa primeira fase e seguidamente a economia no seu todo.
Questões como a promoção da cultura e da língua só apareceram muito depois e, ainda mais tarde, a proteção de nacionais fora do seu país natal.
Que me perdoem os especialistas em diplomacia da forma um tanto ou quanto simplista como traço este perfil histórico. Com ele pretendo apenas chegar à conclusão que a imigração neste contexto é algo bastante recente e para a qual as representações não estavam motivadas.
O investimento nas redes consulares não acompanhou as necessidades dum mundo em movimento. Embora tenha alargado a sua missão à problemática da imigração, não alargou a sua representação nos países com maiores fluxos migratórios nem tão pouco a dotou de pessoal especializado os seus quadros
O século XX, porém, alterou este estado de coisas, desde logo com o fluxo de refugiados resultantes das duas Grandes Guerras Mundiais, seguido dos movimentos de descolonização, da guerra dos Balcãs, da implosão da URSS e consequente queda do Muro de Berlim.
A propósito desta pequena resenha, honra e respeito por Aristides de Sousa Mendes, que viu para além da necessidade de neutralidade num conflito que não queria dentro de portas, imposta pelo governo português, uma outra face do problema: a questão humana.
Pagou um preço alto este diplomata, porquanto a sua função era de facto pugnar pela paz e pelo diálogo entre Portugal e as demais nações, no caso, França.
O século XXI alterou toda esta situação com enormes movimentos de população em busca de vidas melhores ou em fuga de cenários de horror.
O investimento nas redes consulares não acompanhou as necessidades dum mundo em movimento. Embora tenha alargado a sua missão à problemática da imigração, não alargou a sua representação nos países com maiores fluxos migratórios nem tão pouco a dotou de pessoal especializado os seus quadros.
Não se trata duma questão exclusiva de Portugal, como se comprova pela existência de agências de serviços nas áreas relacionadas com a imigração. Estas agências, que se apresentam como outsourcings das representações consulares, propõem-se tratar da documentação necessária à obtenção de passaportes e vistos, remetendo naturalmente em seguida aos Postos Consulares para decisão.
Trata-se de empresas de dimensão diversa algumas verdadeiras multinacionais porquanto estão presentes em mais duma centena de países e “contam com a confiança de 68 países”, para os quais prestam serviços, suprindo as carências de pessoal e de tecnologia nesta área.
Depois, há as outras, as de “vão de escada”, que pululam junto dos consulados de todo o mundo, oferecendo os seus préstimos a quem deles necessitar. Estas últimas representam um perigo imensurável porquanto não raras vezes recorrem a formas ilícitas de documentar cidadãos, num verdadeiro crime de auxílio à imigração irregular, de porta aberta.
Porém, mesmo as maiores e que se apresentam como mais fidedignas, colocam questões muito delicadas, desde logo no que à proteção de dados diz respeito.
Que garantias pode qualquer Estado dar de que os dados dos seus cidadãos, quando recolhidos por estas sucursais de vistos, não são posteriormente canalizados e utilizados para outros fins?
Os chamados “Aplication Centres” de carácter não governamental aproveitam o espaço deixado deserto pelas representações de Estados em países onde, até ao início deste século, a sua presença não se justificava.
Se bem que transversal a todos os países considerados de destino nesta vaga migratória, o caso português merece-nos um olhar atento, sobretudo na sequência das novas políticas migratórias propostas pelo Governo.
Em boa hora ficou registada pelo Governo português a necessidade de reforçar com técnicos (não políticos!, caso contrário estaremos sempre a incorrer no mesmo erro da politização de procedimentos meramente documentais) as representações consulares em alguns países.
Esta ação é imperiosa e exige celeridade por forma a criarmos corredores regulares de migração de acordo com as normas definidas.
Já há muito tempo que foram criados lugares de Técnicos de Ligação para a Imigração (anteriormente denominados “Oficiais de Ligação”) nalgumas representações. No entanto, a escassez de representação junto de regiões como a hindustânica, cuja mobilidade para Portugal é reconhecidamente uma das maiores e mais preocupante, leva à proliferação destas sucursais de documentação que podem tornar perversa toda e qualquer política de migração regular.
Não é possível encetar uma tarefa desta envergadura com apenas uma representação na Índia sabendo que uma parte significativa da população em mobilidade para o nosso País advém do Nepal e do Bangladesh!
No outro extremo do problema, existem consulados onde a figura para a imigração se mantém sem que faça muito sentido, deixando de fora outros como a Turquia ou Marrocos (este ligado à Espanha, vá lá entender-se).
Noutros locais e para países pequenos como o nosso, a representação conjunta com congéneres europeus poderia ser uma solução porquanto ao termos assinado a Convenção de Aplicação do Acordo Schengen nos regemos pelas mesmas regras quanto à entrada em território nacional.
É, pois, urgente esta revisão sob pena de sermos coniventes com o aparecimento de “consulados ilegais”, geridos sabe-se lá por quem e com que fim.
Bem sei que Roma e Pavia não se fizeram num dia. Mas o certo é que arderam numa noite!
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
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O processo de configuração de um gadget é sempre importante, mas numa impressora consideramos que merece uma atenção extra. Um passo mal feito e podemos inutilizar um cartucho de tinta ou começar com as impressões desalinhadas. E neste capítulo, a HP sabe o que faz. Com a impressora HP OfficeJet Pro 8122e é fornecido um link, no qual temos acesso aos diferentes passos para a configuração da máquina, assim como a animações esclarecedoras que mostram exatamente o que temos de fazer. Passo a passo. Em dez minutos, consegue passar da impressora na caixa a pronta para trabalhar.

Facilidade de configuração que se estende à facilidade de utilização. Temos um pequeno ecrã tátil que nos dá acesso às principais funções desta máquina (copiar, digitalizar, níveis de cartuchos, modificação do tipo de papel, etc). Para uma utilização um pouco mais avançada (como configurar serviços de armazenamento na cloud com a impressora), a HP disponibiliza a aplicação Smart, para smartphones e computador.
Em termos de resultados práticos, ficámos agradados com os resultados das impressões monocromáticas. Com destaque para a boa profundidade dos pretos, que faz salientar os títulos, sublinhados e negritos que existem num documento. Além disso, a impressão é bastante ‘limpa’, com as letras, mesmo de tamanho mais pequeno, a mostrarem um bom recorte e sem grandes irregularidades nos traçados. Isto também é válido para outros elementos de documentos, como gráficos e diagramas, havendo um aspeto muito ‘profissional’ nas páginas de teste que imprimimos. Tudo isto conjugado dá uma boa legibilidade às letras, números e aos documentos no geral.
Em termos de velocidade de impressão monocromática, conseguimos 16 páginas por minuto, um aumento de quase 30% em comparação com a OfficeJet 8022e (ver EI nº 314). E o custo, por página, fica nos cinco cêntimos, um valor equilibrado, mas que não é dos mais competitivos (na OfficeJet Pro 9022e fica a 2,5 cêntimos, ver EI nº 315).

Já no que às impressões a cores diz respeito, o desempenho global do HP OfficeJet Pro 8122e é positivo, se estivermos a falar da área de documentos. Gostamos particularmente da saturação das cores nas tabelas (por exemplo, os vermelhos são fortes e, num relatório de contas, ajudam a identificar rapidamente os elementos mais importantes) e da aceitável capacidade de gradação de cor. As impressões nas quais existem grandes manchas da mesma cor mostram uma boa consistência e sem aquele efeito de impressão ‘linha a linha’ que vemos em equipamentos de gamas mais baixas.
Por outro lado, é justo dizer que as impressões a cor, mesmo em documentos, não são imaculadas, apresentando, por vezes, pontos esbranquiçados nos quais a tinta não depositou tão bem. E se tenciona fazer, esporadicamente, impressões fotográficas (em papel fotográfico), saiba que este não é um modelo recomendado para isso – há uma perda da fidelidade da cor entre a impressão e a imagem original, e a capacidade de trabalhar as nuances de cor em tons mais escuros também não abona a favor deste modelo. A velocidade de impressão é aceitável e o preço por página, a cores, é de 16 cêntimos.
OfficeJet Pro 8122e: Mais do que impressões
Este OfficeJet Pro vai, no entanto, muito além das ‘simples’ impressões. Tem duplexador, o que significa que permite imprimir em frente e verso sem necessidade de intervenção do utilizador (e medimos 72 segundos para a impressão de dez páginas em monocromático). Quando a folha sai depois da primeira de duas impressões, fica um pouco em ‘secagem’, sendo depois recolhida pela máquina para impressão no verso – os resultados são muito satisfatórios, mas encontramos um ou outro borrão de tinta nas nossas páginas.
Tem ainda uma um alimentador de documentos, que permite fazer a cópia de até 35 páginas com um único clique, o que pode ser muito útil sobretudo em profissões/escritórios onde os comprovativos e as duplicações de documentos fazem parte do dia a dia. E tem um digitalizador. Este foi, de todos os elementos, aquele que menos nos encheu as medidas – não ficamos convencidos com a precisão de cor da digitalização de uma digitalização que fizemos com uma capa da Exame Informática. Mas para documentos serve perfeitamente, claro.

O multifunções OfficeJet Pro 8122e é, sem dúvida, uma máquina completa e que mostra um muito bom desempenho na impressão de documentos. Ficamos foi com um pouco de pé atrás com a ‘velocidade’ a que os consumíveis esgotam. Quinze páginas a cores, seis cópias a cores e duas impressões de fotografia em página inteira (uma das quais em papel de fotografia) fizeram-nos perder cerca de 15% dos tinteiros, ao passo que o total das impressões (monocromáticas e a cores), que rondou as 60 páginas, tiveram o mesmo impacto no tinteiro preto. Repôr todos os tinteiros custa cerca de 70 euros.
Uma nota final para o facto de a vertente ecológica da HP também já ter chegado às impressoras e este modelo ser construído com 45% de plástico reciclado.
Tome Nota
HP OfficeJet Pro 8122e €149,99
hp.com/pt
Benchmarks Tempo de arranque da primeira página: 17,61 s * Velocidade de impressão: 6,3 ppm (cores), 16,6 ppm (mono) * Velocidade de cópia: 6,82 ppm (cores) e 15,7 ppm (mono) * Custo por página: 5,3 cêntimos (mono) e 15,8 cêntimos (cores) * Impressão foto A4 cores: 01:43:19 * Digitalização: 00:27:04
Velocidade Bom
Qual. impressão Bom
Custo página Bom
Utilização Muito bom
Características Tinteiros: preto, amarelo, magenta, turquesa (independentes) ○ Jato de tinta térmico HP ○ Resolução: até 4800×1200 ppp ○ Velocidade anunciada: até 20 ppm (mono), até 10 ppm (cores) ○ Até 99 cópias * Digitalização até 1200 ppp * Ecrã 2,7” * Wi-Fi, USB 2.0 ○ Bandejas: entrada – 225 folhas; saída – 60 folhas; cópia – 35 folhas ○ 460x515x 233 mm ○ 8 kg