Nos dia 29, 30 e 31 de agosto decorrerá no Parque da Bela Vista, em Lisboa, o festival MEO Kalorama. Por causo do evento, e segundo o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, o transito vai estar condicionado e o metropolitano de Lisboa vai alargar o horário de funcionamento: as linhas Vermelha e Verde vão funcionar até às 03h da manhã.

Levantamento de Estacionamento:

·         Av. Dr. Arlindo Vicente, desde o portão 3 e toda a frente da Entrada Principal (só lado descendente) – Das 08h00 do dia 28 de agosto até às 08h00 do dia 01 de Setembro;
·         Rua Luisa Neto Jorge, desde a Av. Dr. Arlindo Vicente e a Rua ferreira de Castro (ambos os lados) – Das 08h00 do dia 28 de agosto até às 08h00 do dia 01 de Setembro;
·         Rua Luísa Neto Jorge, após a Rua Ferreira de Castro, junto à Praça de Táxis – Das 08h00 do dia 28 de agosto até às 04h00 do dia 01 de Setembro

Condicionamentos de trânsito – 29 a 31 de agosto (das 08h00 às 04h00):

·         Avenida Arlindo Vicente c/ a Avenida José Régio;
·         Rua João Palma Ferreira c/ a Rua Ferreira de Castro;
·         Rua Luísa Neto Jorge /Rua Ferreira de Castro;
·         Avenida Avelino Teixeira da Mota c/ a Rua Luísa Neto Jorge;
·         Avenida Avelino Teixeira da Mota c/ Avenida Cidade de Bratislava /Via de acesso à Rotunda;
·         Avenida da Ucrânia;
·         Rotunda da Bela Vista c/ Avenida Ucrânia e acesso vindo da Av. Marechal Spínola;
·         Rotunda da Bela Vista c/ Avenida Dr. Arlindo Vivente;

Ressalvam-se as seguintes situações:

·         Residentes com dísticos;
·         Veículos da organização devidamente identificados.

Informações complementares:

·         Parque exclusivo para Ciclomotores e Motociclos – Avenida Cidade de Bratislava (Alameda das Palmeiras);
·         Circulação pedonal para o Metropolitano – Avenida Francisco Salgado Zenha (defronte do Pingo Doce);
·         Parque de reforço para os moradores e PSP – Avenida Avelino Teixeira da Mota c/ acesso ao Parques da Igreja de Santa Clara;
·         Em caso de sinistro grave, serão garantidos corredores de emergência, prevendo a afetação de batedores, sempre que necessário;
·         Será assegurada a regularização do trânsito nas principais vias de acesso ao Parque da Bela vista;
·         Transportes Públicos – consultar link: https://meokalorama.pt/pt/info/transportes

Todas as alterações à circulação e os respetivos desvios de trânsito serão devidamente coordenados no local pelas entidades policiais e serão garantidos os acessos aos moradores e lojistas, desde que se façam acompanhar de comprovativo de residência.

Para uma melhor mobilidade recomendamos:

·         Evite estacionar o seu veículo em zonas não autorizadas.
·         Caso necessite de utilizar veículo automóvel, privilegie os parques de estacionamento público disponíveis nas imediações.
·         Certifique-se que os percursos que habitualmente utiliza não estão condicionados ao trânsito automóvel.
·         Verifique antecipadamente os percursos alternativos.
·         Utilize os transportes públicos existentes e ainda os disponíveis para apoio ao evento.
·         Esperamos a melhor compreensão para os incómodos que estas medidas possam causar.

Quando pensamos em casa, pensamos em conforto, num sítio seguro e onde podemos ser nós próprios. Mas a valorização da casa e do seu espaço tornou-se mais evidente na pandemia, interrompendo uma tendência para casas mais minimalistas e pequenas que parecia estar a ganhar força à medida que fenómenos como o nomadismo digital iam ganhando força e a casa era sobretudo vista como um espaço para descansar e dormir.

Mas durante a pandemia, com a realidade de ter de passar o dia a dia em casa, as pessoas começaram a aperceber-se das necessidades a que a sua casa tinha de responder para conseguirem permanecer nela períodos de tempo prolongados, como ter um espaço exterior, um espaço para o escritório ou uma cozinha maior.

De acordo com o estudo “Obras em Casa”, que realizámos com a Spirituc, que se focou em mais de 600 pessoas que realizaram obras em casa nos últimos 18 meses, a maioria das obras realizadas foram efetuadas em moradias, sendo que as principais divisões intervencionadas foram o quarto, a sala e a cozinha (65,1%, 62,0% e 54,6%, respetivamente). Estes são os espaços em que a maior parte das pessoas passa mais tempo e estas intervenções acabam por refletir isso mesmo.

72,9% dos inquiridos afirmaram também que o conforto foi o principal motivo para a realização de obras, o que demonstra que a procura por um ambiente mais acolhedor e confortável continua a ter um peso significativo nas decisões de renovação. A melhoria das condições e a renovação do espaço foi o segundo motivo para a realização de obras, conforme indicado por 65,6% dos participantes do estudo. A necessidade de espaços mais funcionais e adaptáveis, especialmente devido ao teletrabalho, que passou a ser uma realidade, tornou-se crucial. Por isso, são muitas as pessoas que procuram criar escritórios em casa, renovar ou adicionar espaços exteriores.

Com a sustentabilidade a ser um tema cada vez mais na ordem do dia, não deixa de ser interessante verificar no estudo que entre as intervenções mais comuns estão o isolamento de paredes (37,3%) e a instalação de janelas eficientes (25,6%), o que são sinais de que estão a ser dados passos importantes para melhorar a eficiência energética das casas, uma das principais razões para fazer obras em casa para 29,9% das pessoas inquiridas. Não obstante, a melhoria da eficiência energética é um dos indicadores menos impactados pelas obras, segundo os participantes do estudo, o que reforça a importância do certificado energético e de ser um elemento crucial na definição das obras a realizar para que a classificação energética da casa possa ser melhorada.

O conforto e a funcionalidade do espaço continuam, de facto, a ter um peso grande na tomada de decisão em relação à casa. Mas é fundamental que se continue a trabalhar para que as pessoas percebam que parte do conforto é também, por exemplo, a questão térmica, que está intimamente ligada à eficiência energética. Por vezes certas soluções são desvalorizadas porque parecem ser apenas preocupações ambientais, mas na verdade são muito mais do que isso: são também elas um fator para o conforto do espaço da casa, mas também para o conforto financeiro proporcionado por faturas energéticas mais baixas. E claro, o conforto de saber que se está a tomar a opção mais responsável, que minimiza o impacto sobre o meio ambiente. E haverá conforto maior do que esse?

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

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Podemos dizer que a Toyota mudou-se para Paris. Como prometido, a marca nipónica disponibilizou vários tipos de soluções de mobilidade para apoiar atletas e outros intervenientes nos Jogos Olímpicos. Uma grande frota de baixas emissões, que incluiu mais de 1100 automóveis 100% elétricos, 1000 híbridos e híbridos plug-in, e o aumento da frota parisiense de táxis Mirai (hidrogénio) de 1000 para 1500. Parte destes carros (150) são acessíveis para cadeira de rodas e, claro, que vão continuar disponíveis nos Jogos Paralímpicos. Competição onde os veículos criados para pessoas com mobilidade reduzida vão assumir, naturalmente, especial importância. Com destaque para o Accessible People Mover (APM), um veículo leve 100% elétrico desenvolvido pela Toyota Motor Europe e fabricado pela Toyota Caetano Portugal em Ovar. Foram produzidos 250 APM, veículos criados para facilitar o transporte de pessoas em cadeiras de rodas.

O APM, fabricado pela pela Toyota Caetano Portugal em Ovar, foi concebido para facilitar o acesso ao interior, incluindo até rampa para entrada de cadeira de rodas

Mas há outros veículos especiais, mais ligeiros, com destaque para o Wheelchair E-puller, um rebocador elétrico para cadeiras de rodas. Um aparelho que foi criado para ser fácil de fixar à maioria das cadeiras de rodas, permitindo que o utilizador possa usar este aparelho rapidamente. A partir do momento que fica preso à cadeira de rodas, o Wheelchair E-puller funciona de forma similar a um triciclo elétrico, bastando usar o guiador para controlar o conjunto. O motor elétrico é do tipo hub, ou seja, está embutido na roda.

O C+Walk S e T podem ser descritos como trotinetes elétricas com três rodas. Na versão T, o utilizador vai de pé, enquanto a variante S inclui uma cadeira, uma ajuda extra para pessoa com dificuldades de locomoção.

O APM ‘made in Portugal’, a Wheelchair E-puller e os C+Walk são veículos do tipo last mile, criados para percursos relativamente curtos, de dezenas de metros a alguns quilómetros, que complementam outros meios de transportes. E prometem tornar bem mais fácil a vida dos atletas que vão entrar em competição nos Paralímpicos de Paris 2024, que vão decorrer entre amanhã, dia 28 de agosto, e 8 de setembro.

Parte do transporte dos atletas e de elementos da organização nos Jogos Olímpicos de Paris foi assegurado por autocarros elétricos com energia gerada por célula de combustível de hidrogénio

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A associação ambientalista Zero defendeu a proibição de voos noturnos no aeroporto de Lisboa, entre as 00h30 e as 05h00 a partir do verão de 2025. Em causa está a poluição sonora provocada pelas aeronaves durante este período. Em comunicado, a entidade refere que, nas últimas duas semanas, foram registadas no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, 115 voos acima do permitido.

Desde 2004 que está estabelecido o máximo de 91 movimentos aéreos semanais e 26 diários entre a 0h e as 06h. E, segundo a Zero, estes limites não estão a ser cumpridos. “Nas duas últimas semanas foram contados pela Zero no referido período, com base em informação pública disponibilizada pela ANA Aeroportos, 139 movimentos aéreos (mais 48 que o permitido) na semana compreendida entre 12 e 18 de agosto e 158 movimentos aéreos (mais 67) na semana decorrida entre os dias 19 e 25 do mesmo mês, violando os limites estabelecidos na legislação que abriu lugar a exceções em 2004”, lê-se.

“O último número conhecido quanto ao valor global das coimas aplicadas nestes casos é de apenas 52.400 euros em 2022, o que é desprezável face aos 206 milhões de euros em custos para a saúde pública que foram apurados em 2019 pelo Grupo de Trabalho da Assembleia da República no âmbito do Estudo e Avaliação do Tráfego Noturno do Aeroporto Humberto Delgado”, refere a Zero.

A associação quer, assim, que as autoridades apliquem as conclusões do grupo de Trabalho que analisou os voos noturnos no Aeroporto de Lisboa, “garantindo que, num primeiro passo, no verão de 2025 sejam totalmente proibidas as operações de aterragem e descolagem no Aeroporto Humberto Delgado no período entre a meia-noite e meia e as cinco da manhã”, sublinham.

De acordo com o contador da Zero, “os custos do não encerramento do Aeroporto Humberto Delgado estão já perto dos 10 mil milhões de euros desde 2015, ano em que a infraestrutura deveria ter sido encerrada.”

A viver em Miramar, a cinco minutos da praia da Aguda, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia, o argentino Mauricio Ghiglione há muito se apaixonou por esta vila de pescadores. E basta estar com ele uns minutos à conversa na Rua do Mar – onde abriu, em junho, o Belos Aires Praia – para assistirmos aos acenos a quem que por ali passa. “Comecei a ter amor por esta zona, tenho uma ligação com o mar [Mauricio pratica surf]. A Aguda tem este ar típico e, ao mesmo tempo, um potencial enorme para o negócio”, garante. Assim que surgiu a oportunidade, não hesitou em trazer para aqui o seu restaurante Belos Aires, aberto no Porto vai para dez anos. “Muitos dos clientes já nos conheciam de lá e a ementa é igual”, diz o argentino. 

A diferença está numa maior oferta de pescado que, aqui, pode ser saboreado com vista para o mar, seja nas duas esplanadas ou na sala interior aberta para a cozinha. Além do peixe do dia, como robalo, rodovalho ou sardinha (€19), comprado aos pescadores locais, servem todos os dias um couvert diferente, que tanto pode ser um ceviche de percebes como umas pataniscas de polvo (€2,50/pessoa). 

As empanadas argentinas (espinafres, ricotta e nozes, carne, frango, mozzarella, manjericão e tomate, e de peixe, estas feitas a partir do reaproveitamento das cabeças e espinhas, €3,50 a unidade) que deram fama a Mauricio Ghiglione também se encontram no Belos Aires Praia, assim como o ossobuco estufado a baixa temperatura com polenta cremosa (€20), o macarrão cavatelli com ragu de novilho (€18) e os vários cortes de carne argentina, identificados em espanhol tal como a maioria da carta: ojo de bife, colita de cuadril, bife de chorizo (€22-€25). O brownie de chocolate com dulce de leche e merengue italiano (€7) continua a ser a sobremesa mais pedida.  

Ao longo da tarde, servem Porto tónico (€7-€9), sangrias e vinho argentino a copo (a partir €5,50), que podem acompanhar-se com mollejas ao limão e mandioca frita, chouriço e morcela com pickles de cebola-roxa ou panqueca (mbeju) de mandioca. “Não é sazonal, é um restaurante para vir todo o ano”, reforça o chefe de cozinha argentino.

A sala interior tem vista para o mar e para a cozinha aberta

Belos Aires Praia > R. do Mar, 227, Arcozelo, Aguda, Vila Nova de Gaia > T. 96 234 0540 > seg, ter, qui-sáb 12h30-22h, dom 12h30-20h 

Dias 6, 7 e 8 de Setembro, na Amora, Seixal, volta a erguer-se a festa de Abril, a Festa do Avante!. Ponto de encontro da juventude, onde estão presentes a música, a dança, a cultura, o desporto, a animação e alegria que tanta falta nos fazem, mas também as suas aspirações, preocupações, problemas, lutas e soluções.

A Festa do Avante! é esse espaço de luta, de debate, e de proposta no qual confirmamos que é possível outro caminho, um mundo novo, e ganhamos força e ânimo para as muitas lutas que temos para fazer frente à contradição entre as dificuldades da maioria e os lucros extraordinários de uns poucos, entre a negação dos direitos e sonhos da juventude e a opção do Governo PSD-CDS em favorecer os grandes grupos económicos.

Lutas pela resolução dos problemas mais imediatos e concretos, como a falta de investimento na escola pública, os entraves socioeconómicos no ensino superior, os baixos salários, a precariedade e os preços da habitação e para os quais a JCP e o PCP comportam soluções.

Mas também a luta pelo mundo novo, uma nova sociedade, o socialismo no qual dimensões como o desporto, a cultura e a própria emancipação da juventude são direitos inalienáveis.

As lutas e os sonhos dos mais jovens têm espaço privilegiado na festa: a Cidade da Juventude, espaço construído e dinamizado pela JCP, que este ano dá especial expressão ao combate a todas as formas de discriminações e pelo direito de cada um ser quem é.

É também um lugar para descansar depois de um concerto no Palco 25 de Abril e recuperar energias para o espectáculo seguinte no Palco Paz ou no 1º de Maio. É ponto de encontro antes de um roteiro pela Festa e o local a ir para tomar as melhores refeições vegetarianas. E para juntar amigos em torno do torneio da sueca e no fim desfrutar dos DJ sets de final da tarde e noite fora.

No ano em que comemoramos os 50 anos da Revolução de Abril é na Festa que, em Setembro, celebramos Abril, uma homenagem viva ao projecto transformador da Revolução e também reforçamos a nossa solidariedade com a luta de todos os povos do mundo pela paz, e onde exigiremos o fim do massacre, o fim do genocídio do povo Palestiniano, com um cessar fogo imediato e a constituição do Estado da Palestina.

Todos são bem-vindos à Festa e aqueles que depois, de conhecerem a terra dos sonhos, a Festa do Avante!, de ouvirem falar das lutas que de Norte a Sul e Ilhas, nos cinco continentes, os trabalhadores e o povos travam pelo efectivar de um mundo mais justo, Festa do Avante!, quiserem transformar o sonho em vida, venham à Cidade da Juventude e adiram à JCP, pois está nas nossas mãos o mundo novo.

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Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

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A FinalSpark, uma empresa suíça de tecnologia, lançou um programa que permite a equipas de investigadores terem acesso, via cloud, a biocomputadores feitos a partir de células do cérebro humano. O acesso custa 500 dólares por mês (cerca de 450 euros ao câmbio atual) e, segundo a empresa, cada máquina tem uma duração máxima de até 100 dias. Findo esse prazo, os sistemas de IA que estiverem a ser treinados devem ser transferidos para novos biocomputadores.

Nesta fase, a empresa suíça conta com 34 pedidos feitos por universidades para aceder a estas máquinas, mas a FinalSpark adianta que, por agora, só nove organizações o podem fazer. A Universidade do Michigan, nos EUA, é uma das contempladas e vai poder investigar as reações a estímulos químicos e elétricos, bem como a forma como estas podem alterar a atividade dos organoides.

O método de treino destes biocomputadores é complexo e passa por dois modelos: um de recompensas positivas via dopamina e outra de estimulação elétrica pela negativa. Ao serem submetidos a este método, os organoides formam novos caminhos, tal como acontece com o cérebro humano, explica a Interesting Engineering.

A FinalSpark já ganhou reputação neste segmento ao ter lançado a Neuroplatform, uma plataforma especializada em bioprocessamento e que consegue usar cerca de 16 destes organoides para processamento de informação, um número assumidamente baixo.

Agora, a empresa suíça pretende que as máquinas sejam alugadas pelas instituições de investigação para explorarem novas formas de treino de algoritmos de Inteligência Artificial e quer aumentar a capacidade para produzir entre dois mil e três mil biocomputadores.