A menos de duas semanas da entrega do Orçamento de Estado na Assembleia da República, chegou, finalmente, o dia em Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos se sentam à mesma mesa para falar das contas do País para o próximo ano, depois de uma longa e atabalhoada dança só para chegar a este momento. Na edição da VISÃO desta semana, a Margarida Davim explica a “anatomia de uma birra”, que pode ler já aqui.
Depois de seis meses de tensão e troca de argumentos à distância, hoje é, então, o dia de o líder socialista apresentar ao primeiro-ministro as propostas do seu partido que serão condição para viabilizar o documento. O encontro está marcado para as 15h00 e 24 horas antes Montenegro garantia que há margem para negociar, prometendo esgotá-la “até ao limite” em nome do “interesse nacional” e “das pessoas”.
O Presidente da República foi insistindo, ao longo dos últimos dias, que o único cenário bom é haver orçamento, recusando sempre avançar se, em caso de chumbo, irá marcar eleições antecipadas. “Todas as outras soluções [que não a viabilização] não são boas soluções”, repetiu Marcelo de Sousa na última quarta-feira, dois dias depois de ter avisado que ou há OE para 2025 ou então haverá uma “crise política e económica”.
Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos partem para a reunião desta sexta-feira em clima de desconfiança total. Na AD, aponta-se o dedo à demora do PS em apresentar propostas para viabilizar o Orçamento do Estado. No PS, cada vez é mais firme a ideia de que Montenegro quer simular uma negociação. Ainda assim, no Largo do Rato já começaram a desenhar-se as propostas que irão pôr-se em cima da mesa. Há, contudo, uma condição essencial, do ponto de vista dos socialistas, para a conversa avançar: que o Governo deixe cair a descida transversal do IRC e o IRS Jovem.
Não é só por acharem injustas estas medidas, é porque os socialistas estão a desenhar propostas que só serão orçamentalmente viáveis sem o peso destas descidas fiscais para as empresas e para os menores de 35 anos, que juntas pesam 1 500 milhões de euros, mais do que os aumentos salariais que foram prometidos pelo Governo a polícias, oficiais de Justiça e professores, por exemplo. “A retirada dessas medidas é também essencial para encontrarmos espaço orçamental para as nossas propostas”, diz à VISÃO uma fonte da direção do PS. Reservando os pormenores das medidas que serão apresentadas ao Governo nesta sexta-feira, na direção socialista há, porém, uma enorme descrença em relação às intenções do Executivo. Uma descrença que se agravou com a forma como Luís Montenegro emitiu, através do seu gabinete, uma nota, acusando Pedro Nuno Santos de deixar o primeiro-ministro à espera de uma data para reunirem desde 4 de setembro.
AD e PS: versões divergentes
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No Largo do Rato, recorda-se que nessa data ainda o PS não dispunha de dados para discutir o Orçamento. Aliás, no dia 6 de setembro o deputado socialista António Mendonça Mendes queixava-se publicamente de que lhe faltavam elementos orçamentais para desenhar propostas de alteração. “O que foi solicitado foi o cenário orçamental que permita, em contas nacionais, perceber qual é a margem orçamental disponível”, dizia na altura Mendonça Mendes. Os dados em falta só chegariam no dia 10 de setembro.
“Desde o início de setembro que o primeiro-ministro tem tentado marcar uma reunião com Pedro Nuno Santos. Pedro Nuno só aceitou depois de o PS receber os números macro. Depois de terem dito que estavam em condições [de reunir], não apresentaram nada. O primeiro-ministro marca para dia 18. Nesse dia, desmarca a agenda, mas o gabinete de São Bento avisa o gabinete de Pedro Nuno Santos que a reunião se mantém. Pedro Nuno Santos adia”, relata à VISÃO um dirigente do PSD.
Pedro Duarte e Miranda Sarmento Ministro dos Assuntos Parlamentares já admitiu negociar pontos mais polémicos. O ministro das Finanças tem-se mostrado mais reservado Foto: José Sena Goulão/LUSA
Na visão da AD, é o PS que anda a fugir das reuniões, segundo os socialistas há má-fé na forma como Luís Montenegro tem gerido o processo. Os relatos do Governo e do PS só parecem, de resto, coincidir na ideia de que chegou a estar marcada uma reunião no dia 18, em plena semana de fogos.
O encontro nunca chegaria, porém, a acontecer depois de Pedro Nuno Santos vincar que nunca aceitaria que a reunião não fosse publicitada. “Nós queríamos que fosse dado conhecimento público, antes de a reunião acontecer”, diz à VISÃO um alto dirigente socialista, explicando que Pedro Nuno Santos fez finca-pé nisso “para evitar acusações do Ventura de andarmos a fazer reuniões secretas”. A razão pela qual o PS quis adiar a reunião é omitida quer no comunicado emitido por São Bento quer pelos dirigentes sociais-democratas.
De resto, na cúpula do PSD fala-se numa “constante fuga de Pedro Nuno Santos” face às tentativas de Luís Montenegro de reunir com o secretário-geral do PS. Uma fonte próxima de Montenegro diz mesmo à VISÃO que o primeiro-ministro decidiu enviar uma nota à comunicação social relatando a alegada dificuldade em marcar o encontro para forçar Pedro Nuno Santos a agendar a reunião. “Com a constante fuga de Pedro Nuno Santos, o gabinete do primeiro-ministro lança o comunicado de domingo. Pedro Nuno Santos imediatamente marca reunião. Golo”, descreve a mesma fonte, em tom de relato futebolístico.
Chega já admitiu aprovar o OE se o Governo não negociar com o PS. Mas não fica claro se deixa cair a exigência do referendo sobre imigração…
Mais uma vez, a versão não coincide com a dos socialistas. “Tínhamos sugerido a sexta-feira para reunião, na sexta-feira passada. E o Governo só confirmou a data depois de enviar o comunicado no domingo”, assevera um dirigente socialista.
A estratégia de Luís Montenegro ficou, no entanto, mais clara para a cúpula socialista depois de ter sido noticiado que o primeiro-ministro recebeu, nesta segunda-feira, em São Bento, André Ventura e Rui Rocha, sem dar nota pública sobre isso. “Passaram a ideia de que o PS era o parceiro preferencial. Não somos contra o Governo negociar com quem quer que seja, está no direito de o fazer, não se pode é passar a ideia de que o PS é o parceiro preferencial. Agora se percebe o comunicado”, reagiu imediatamente Pedro Nuno, constatando publicamente o que há muito se comenta no Rato. “O Governo não está interessado em negociar. Quer eleições antecipadas”, disse aos jornalistas, à margem das visitas que fez no arranque da semana às regiões mais fustigadas pelos incêndios.
“Não há nem pode haver reuniões secretas”, reiterou o líder socialista, depois de o gabinete do primeiro-ministro ter descrito como “discretas” as reuniões que manteve com os líderes do Chega e da Iniciativa Liberal sobre o Orçamento do Estado. Rui Rocha admitiu mesmo, em entrevista à CNN, que esta não foi a primeira vez que se encontrou com Montenegro sem que isso fosse revelado. Rocha falou em “alguns” encontros com o primeiro-ministro, sem quantificar, e defendeu ser “mais benéfico que [estes] possam acontecer com algum recato”.
IL: caderno de encargos
De resto, a reunião com Rui Rocha teve consequências logo no dia a seguir. O líder liberal não perdeu tempo e anunciou ao País medidas que quer ver plasmadas no Orçamento do Estado para 2025. Os liberais pedem uma descida no imposto sobre combustíveis equivalente às subidas da taxa de carbono, que nas últimas semanas agravou o preço não só dos produtos petrolíferos mas também das bilhas de gás, e uma alteração drástica ao IRS, com apenas duas taxas de imposto: uma de 15% e outra de 28%.
“Descer os impostos, descer o IRS para todos, é de facto um ponto decisivo para a IL. Agora, nós não somos daqueles que dizem que o IRS Jovem não, porque queremos que os impostos continuem altos. Pelo contrário, o que nós dizemos é que é possível que os impostos desçam e desçam para todos, portanto apresentaremos esta proposta que já apresentámos noutros orçamentos recentes”, defendeu Rui Rocha. A IL quer ainda acabar com o adicional ao IMI, descer a tributação dos rendimentos prediais para os 14,5% sem englobamento obrigatório e baixar o IVA da construção para os 6%. Os liberais não apresentaram contas para calcular o impacto desta perda de receitas nem medidas que possam servir de contrapeso para evitar o disparar do défice.
A incógnita Ventura
A reunião, igualmente discreta, com André Ventura não parece, contudo, ter dado os mesmos frutos. Ventura resolveu não reagir à notícia do encontro que teve em São Bento, pouco depois de ter chamado os jornalistas à sede do Chega para acusar o Governo de não querer negociar. Nessa conferência de imprensa, Ventura declarou que o Governo “nunca teve interesse nenhum em fazer nenhuma negociação” e defendeu a tese de que Montenegro quer “provocar eleições para sair delas mais forte e sem precisar de negociar com a oposição”.
Não fica, no entanto, claro se já caiu ou não a exigência de um referendo à imigração como moeda de troca orçamental, uma vez que depois disso o líder da bancada do Chega, Pedro Pinto, já admitiu que haveria disponibilidade para aprovar o Orçamento desde que o Governo não o negociasse com o PS. Nesse ponto há, aliás, sintonia entre o Chega e a IL, já que Rui Rocha deixou claro que as aproximações aos socialistas se traduzirão num afastamento dos liberais.
Bancada do PS A líder parlamentar, Alexandra Leitão, tem sido uma operacional da narrativa socialista sobre o Orçamento Foto: Miguel A. Lopes/ LUSA
Nessas declarações, feitas no final da segunda ronda de encontros entre Governo e oposições, no Parlamento, Pedro Pinto chegou até a afirmar que “houve uma tentativa dos três membros do Governo [presentes na reunião] de dizer que não estão a negociar com o PS”.
Se não estiver disposto a ceder nem ao PS nem à sua direita, Luís Montenegro já não terá alternativa a ir a eleições, depois do que disse o Presidente da República, sobre a “crise política” que se abriria com o chumbo do Orçamento, e do que o próprio disse no Conselho Nacional do PSD, na segunda-feira à noite, quando se mostrou indisponível para negociar em duodécimos. A cerca de duas semanas da entrega do Orçamento do Estado, a temperatura política nunca esteve tão alta e o cenário de eleições antecipadas nunca pareceu tão provável.
A XPeng só tem 10 anos e nasceu como uma empresa dedicada à investigação e desenvolvimento de tecnologia, que conseguiu atrair investidores de peso, como a gigante Alibaba. Mas quem visitou a China recentemente sabe que já é fácil encontrar carros desta marca nas ruas de Pequim ou Xangai. O crescimento tem sido rápido no país de origem e, agora, a marca quer conquistar o mundo, com especial ênfase na Europa. Brian Gu, presidente da XPeng, que esteve em Portugal para o lançamento da marca, referiu que o “mercado europeu é central” para a estratégia do fabricante. O que passa “por trabalharmos com os melhores parceiros, como é o grupo Salvador Caetano em Portugal”.
No evento de apresentação da marca em Portugal, foi muito evidenciado a componente tecnológica da XPeng que, segundo informações da empresa, tem 40% dos colaboradores a trabalhar em pesquisa e desenvolvimento, sobretudo na área do software, conectividade e sistemas de apoio à condução. Aliás, na China, a XPeng foi a primeira marca com condução autónoma, não só em vias rápidas, como, também, em circulação urbana.
A XPeng trouxe o drone X2 a Portugal
Para demonstrar o investimento em tecnologia, a marca chinesa trouxe a Portugal o X2, que apresentou no mesmo espaço onde foram revelados os primeiros carros a chegar ao mercado português, o G6, o G9 e o P7. O X2 é um drone do tipo eVTOL (elétrico, com descolagem e aterragem na vertical), com capacidade para duas pessoas.
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G6, o SUV Coupé
Durante a apresentação da chegada da XPeng a Portugal, podemos explorar um pouco os três modelos que a marca vai comercializar, para já, no nosso mercado. O SUV coupé G6 será, à partida, o modelo com mais probabilidade de sucesso. Além de pertencer a um segmento muito popular no nosso país, tem argumentos de peso. A começar por níveis de equipamento e de qualidade percecionada impressionantes, que apontam para um preço superior aos €46.990 indicados como preço base. Este preço refere-se à versão RWD Standard, com bateria LFP com 66 kWh (autonomia WLTP de 435 km), motor com 258 cavalos e 330 Nm de binário (0-100 km/h em 6,6 segundos) e uma potência máxima de carregamento de 215 kW. Segundo dados da marca, são precisos apenas 20 minutos para carregar dos 10 aos 80%. Aliás, a velocidade elevada de carregamento é uma característica comum a todos os XPeng apresentados, que recorrem à arquitetura de 800 volts.
O G6 está, ainda, disponível em duas outras versões, Long Range e AWD Performance, ambas com bateria de 87,5 kWh de capacidade (química NCM) e potência de carregamento até 280 kW (os mesmos 20 minutos dos 10 aos 80%, apesar de a bateria ter maior capacidade). A grande diferença entre estas duas versões é a motorização: 286 cavalos e 440 Nm no Long Range e 476 cavalos e 660 Nm no AWD Performance, que também tem tração integral e acelera dos 0 aos 100 km/h em apenas 4 segundos.
Quase tudo é de série neste carro, mesmo na versão base. Como o ecrã central tátil de cerca de 15 polegadas de diagonal, a função V2L, a bomba de calor, o carregamento AC a 11 kW, o teto panorâmico, as jantes de 20 polegadas, o sistema de som de 18 altifalantes com cancelamento de ruído e o sistema avançado de apoio à condução (autonomia de nível 2).
Apesar do formato de coupé, a habitabilidade a bordo pareceu-nos muito boa. Com espaço generoso no banco de trás e uma bagageira de 517 litros (expansível a 1374 com rebatimento dos bancos).
G9, o grande SUV
Mas se é espaço que procura, então vai ficar mais interessado no G9. Os 4,891 metros de comprimento já impressionam, mas o espaço a bordo até parece de um carro ainda maior. Muito graças à plataforma criada de raiz para 100% elétricos. Os cerca de três metros de distância entre eixos permitem criar uma grande habitabilidade e uma bagageira generosa (660 litros, expansíveis a 1576 litros com bancos rebatidos).
Também este modelo está disponível nas versões SR, LR e AWD Performance. A versão SR usa uma bateria LFP de 78,2 kWh (autonomia WLTP de 460 km) e as versões LR e AWD usam uma bateria NCM de 98 kWh (WLTP de 570 km).
Quanto às motorizações, as versões SR e LR têm um motor traseiro de 313 cavalos e 430 Nm, com aceleração dos 0 aos 100 km/h em 6,4 segundos, e a versão AWD Performance adiciona um motor frontal, totalizando 551 cavalos e 717 Nm (0-100 km/h em 3,9 segundos).
Uma vez mais, quase tudo é de série, incluindo os dois ecrãs de 15”, um central e outro para o passageiro do banco da frente.
O preço começa nos €62.790, uma vez mais um valor muito competitivo considerando o segmento e as características anunciadas.
A potência de carregamento é ainda maior do que no G6, podendo chegar aos 300 kW! Um dos valores mais elevados do mercado. O que permite manter o tempo de carregamento de 10 a 80% nos 20 minutos, independentemente da versão.
P7, o sedan desportivo
O P7 apresenta-se como um três em um: sedan familiar, executivo e desportivo. Está disponível em três versões: Long Range (tração traseira), AWD Performance (dois motores, trações integral) e Wing Edition. Esta última versão é semelhante à Performance, mas com portas frontais com abertura estilo tesoura.
A versão Wing do P7 tem portas frontais incomuns para este tipo de carroçaria
Todas as versões do P7 usam a mesma bateria de 86,2 kWh (química NMC), com autonomia (WLTP, ciclo misto) de 650 Km para a versão Long Range, que baixa para 570 km as versões Performance e Wing Edition. A versão LR tem um motor de 276 cavalos, enquanto que as outras duas versões têm dois motores, com potência combinada de 473 cavalos.
Curiosamente, a potência de carregamento máxima é menor no P7, atingido o 175 kW. Ainda assim, um valor elevado, que permite levar a bateria dos 10 aos 80% em cerca de meia hora.
O outono chegou, e com ele, as folhas douradas que caem suavemente das árvores, transformando as ruas em cenários poéticos. Mas, enquanto as folhas podem cair sem preocupações, a mesma sorte não se aplica aos nossos preciosos equipamentos eletrónicos. Quem nunca viu o telemóvel escorregar das mãos e experimentou aquele momento de tensão antes de verificar os estragos?
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Reparações em tempo recorde, sem stress
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O assistente de IA para psicólogos, que foi desenvolvido pela Visual Thinking em colaboração com a Microsoft para a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), tem como objetivo principal facilitar a prática clínica dos mais de 27 mil psicólogos representados pela organização. Segundo o comunicado de imprensa, este agente de Inteligência Artificial, baseado no modelo GPT-4 e apoiado por uma vasta base de conhecimento com mais de 750 documentos, permitirá aos psicólogos obter respostas imediatas e precisas a perguntas sobre boas práticas. Essa funcionalidade possibilitará uma tomada de decisão mais ágil e informada, além de aumentar a produtividade e otimizar o tempo e os recursos dos profissionais.
Uma das características anunciadas como marcantes deste sistema é a capacidade de interagir em vários idiomas, tornando-o uma ferramenta inclusiva e acessível para psicólogos de diferentes origens linguísticas. A tecnologia de IA generativa utilizada, com algoritmos avançados de processamento de linguagem natural, garante respostas precisas mesmo a questões complexas. Além disso, o sistema está programado para realizar atualizações contínuas, integrando as informações mais recentes da OPP e assegurando que as respostas estejam sempre alinhadas com as últimas regulamentações e melhores práticas.
Manuel Dias, National Technology Officer da Microsoft Portugal, destaca o “potencial da IA generativa em diversos setores e atividades”, enfatizando que “a IA pode transformar a forma como os profissionais trabalham e interagem” e, no campo da saúde, “abre caminho para soluções inovadoras, que capacitam os profissionais e melhoram a prestação de cuidados de saúde à população”.
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Estela Bastos, CEO da Visual Thinking, sublinhou que o novo assistente de IA representa “uma verdadeira revolução na forma como os Psicólogos acedem e utilizam o conhecimento no seu dia a dia. A nossa parceria com a OPP e a Microsoft permitiu-nos criar uma ferramenta que responde de forma imediata e precisa às necessidades dos profissionais, eliminando barreiras de tempo e até mesmo de idioma. Estamos confiantes de que terá um impacto significativo na eficiência dos psicólogos. Com esta ferramenta, os psicólogos têm ao seu dispor um assistente virtual que os apoia no seu trabalho diário”.
Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da OPP, destaca a importância da IA generativa para o exercício da profissão, enfatizando que a OPP está na vanguarda da utilização dessa tecnologia: “A inteligência artificial generativa é um facto incontornável para o exercício da profissão. A questão não é essa, mas sim quem a utiliza para ser um melhor profissional e quem não o faz podendo começar a sentir uma desvantagem competitiva. Por isso a OPP decidiu que era estratégico, desde já, trabalhar este tema, mesmo em termos de desenvolvimento de aplicações para os psicólogos. Começamos com este projeto que não substitui em nada os nossos profissionais, mas apoia-os, auxilia-os, deixando sempre a última palavra e decisão e responsabilidade nas suas mãos. É um assistente. E é só o início. E este projeto não tem paralelo em organizações de psicologia a nível mundial. A ciência psicológica, que esteve na base da criação destes LLM da IA generativa, tem de ter também uma profissão na linha da frente da sua utilização”.
Este assistente de IA estará disponível para os psicólogos através de uma área reservada no website da OPP, garantindo um acesso seguro e eficiente, em conformidade com os regulamentos de privacidade de dados.
O Galaxy S4 FE está equipado com um ecrã Dynamic AMOLED 2X de 6,7 polegadas, com uma taxa de atualização adaptativa de até 120 Hz, que se ajusta automaticamente para melhorar a fluidez das imagens, seja em jogos ou no uso diário, afirma a Samsung. O ecrã inclui ainda a tecnologia Vision Booster, que melhora a visibilidade sob luz solar intensa. O smartphone mantém um design semelhante aos modelos mais caros da linha Galaxy e pesa 214 gramas.
A câmara é um dos pontos fortes do dispositivo, com uma configuração tripla na traseira. O sistema inclui uma lente grande angular de 50 MP com estabilização ótica de imagem, uma lente ultra grande angular de 12 MP e uma lente teleobjetiva de 8 MP com zoom ótico de 3x. Na frente, o smartphone conta com uma câmara de 10 MP, otimizada para selfies e videochamadas. Este conjunto é complementado pelo ProVisual Engine, um motor de processamento de imagem baseado em Inteligência Artificial (IA), que promete melhorias em fotos com pouca luz e otimização de cores.
Com um processador Exynos 2400, a Samsung disponibiliza versões com 128 GB e 256 GB de armazenamento interno, ambas com 8 GB de memória RAM, e com uma bateria de 4.700 mAh.
O Galaxy S24 FE traz consigo as mesmas funcionalidades de Inteligência Artificial (IA) avançada presentes nos modelos mais caros da série S24. Uma das funcionalidades incluídas é o Circle to Search, que permite fazer pesquisas rápidas e intuitivas através do Google. Com um simples gesto, o utilizador pode pesquisar informações diretamente a partir de qualquer conteúdo no ecrã, facilitando o acesso rápido a respostas e dados.
Outra ferramenta importante é o Intérprete, que traduz instantaneamente conversas pessoais, mesmo sem uma ligação à internet. Esta funcionalidade é útil em situações em que o utilizador precisa de compreender outro idioma sem acesso à rede, tornando a comunicação mais eficiente e prática.
A Tradução em Tempo Real permite a tradução simultânea durante chamadas telefónicas, eliminando barreiras linguísticas durante a comunicação verbal, seja em contextos pessoais ou profissionais.
O Galaxy S24 FE também inclui o Assistente de Chat, que ajusta automaticamente o tom, a gramática e o vocabulário das mensagens. Esta funcionalidade é útil para garantir que as comunicações sejam adequadas ao contexto. Para quem precisa de tomar notas com frequência, o Note Assist simplifica o processo, automatizando a formatação e a tradução de notas. Isto facilita a organização e a partilha de informações, especialmente para utilizadores que lidam com diferentes idiomas.
O Assistente de Transcrição é outra ferramenta essencial, permitindo converter rapidamente gravações de áudio em texto. Esta funcionalidade é importante para quem precisa de gravar reuniões, entrevistas ou outras conversas e deseja rever ou partilhar o conteúdo escrito.
Por fim, a funcionalidade de Assistente de Navegação na app Samsung Internet ajuda a criar resumos automáticos ou a traduzir páginas web inteiras, facilitando o consumo de informação e a navegação em sites estrangeiros.
O Galaxy S24 FE vai estar disponível em Portugal a partir de 4 de outubro – nas cores preto, azul, verde e amarelo – com um preço de 789 euros.
Depois de anunciar o lançamento do Galaxy Ring no último evento Unpacked, onde apresentou também os dobráveis Galaxy Z Fold6 e Flip6, assim como uma nova geração de relógios inteligentes com espaço para um modelo Ultra, a Samsung revela agora que o seu primeiro anel inteligente vai estrear-se no mercado português a 4 de outubro.
Concebido para simplificar o bem-estar, o Galaxy Ring concentra a tecnologia de sensores da Samsung num formato compacto e discreto. Com um peso entre 2,3 gramas e 3,0 gramas, este wearable permite monitorizar a saúde “24 horas por dia, 7 dias por semana”, com um design que combina conforto e estilo, sem esquecer a durabilidade, detalha a Samsung.
De acordo com a fabricante, o anel inteligente conta com uma resistência à água de 10 ATM, incluindo um acabamento em titânio de grau 5 para maior proteção. Quanto à autonomia, a Samsung promete até sete dias de utilização contínua.
A integração da Galaxy AI é uma das grandes apostas da Samsung, com a análise dos dados recolhidos pelo anel a ser conjugada com um algoritmo de Inteligência Artificial avançado. Aqui, a monitorização do sono é uma das áreas em destaque, para ajudar os utilizadores a compreenderem mais facilmente os seus padrões e desenvolverem hábitos mais saudáveis.
Além da pontuação de sono e da análise do ressonar, estão incluídas novas métricas, como movimento, latência do sono e frequência cardíaca e respiratória, de modo a disponibilizar uma análise mais detalhada e precisa da qualidade deste indicador, afirma a fabricante em comunicado.
A Pontuação de Energia é outra das funcionalidades ‘alimentadas’ pela Galaxy AI, sendo calculada através da análise de quatro fatores importantes: sono, atividade, frequência cardíaca durante o sono e Variabilidade da Frequência Cardíaca durante o sono. A Samsung explica que o objetivo desta funcionalidade passa por aumentar “a consciência sob a forma como a saúde influencia a vida diária”, com o dispositivo a dar recomendações baseadas no estado físico do utilizador, de modo a que este concentre os seus esforços na melhoria da saúde e bem-estar.
Com o Alerta de Ritmo Cardíaco, o Galaxy Ring permite que os utilizadores se mantenham informados sobre a saúde do seu coração. Segundo a fabricante, a funcionalidade apresenta notificações instantâneas, através da aplicação Samsung Health, quando é detetado um ritmo cardíaco invulgarmente alto ou baixo.São também apresentados detalhes adicionais, ncluindo batimentos por minuto, hora de início e duração, com a funcionalidade Live Heart Rate Check.
A pensar em quem quer manter um estilo de vida mais ativo, o Galaxy Ring faz o acompanhamento automático de caminhadas e corridas, através da funcionalidade Deteção de Exercícios. Para quem precisa de uma motivação extra, o Alerta de Inatividade traz lembretes diários de fitness.
A par das funcionalidades de saúde, bem-estar e fitness, o Galaxy Ring chega com funcionalidades inteligentes, como o controlo por gestos. Através desta opção, basta juntar os dedos para, por exemplo, tirar uma fotografia à distância com o smartphone ou para desligar alarmes.
Em Portugal, o Galaxy Ring vai estar disponível em três cores – Preto Titânio, Prateado Titânio e Dourado Titânio – contando com um preço de 449,90 euros.
Galaxy Fit3 a caminho de Portugal
O Galaxy Ring não é o único a chegar em breve a Portugal. A smarband Galaxy Fit3 também está a caminho, combinando capacidades de monitorização de saúde e fitness com funcionalidades avançadas num design leve e moderno, afirma a Samsung.
Com um peso a rondar 36,8 gramas, esta smartband promete um maior conforto durante as atividades do quotidiano e durante os treinos. Para uma maior durabilidade, a Galaxy Fit3 tem resistência à água e poeira (5ATM e IP68) e, segundo a tecnológica sul-coreana, a bateria de longa duração permite até 13 dias de uso contínuo.
A smartband, equipada com um ecrã AMOLED de 1,6 polegadas, é capaz de detetar automaticamente seis tipos de exercícios, além de suportar 101 modos de treino e de monitorizar continuamente os níveis de oxigénio no sangue e o ritmo cardíaco. O sono é também uma das funcionalidades-chave deste modelo, realça a Samsung, destacando a análise de padrões e a disponibilização de dicas personalizadas para melhorar a qualidade do sono.
Há ainda espaço para novas funcionalidades de segurança, incluindo a deteção de quedas e o SOS de emergência. No caso da primeira, a smartband dá aos utilizadores a possibilidade de ligarem a serviços de emergência quando deteta uma queda anormal. Já no caso da segunda, concebida para situações de emergência, é possível enviar um sinal de SOS ao pressionar cinco vezes no botão lateral.
A Galaxy Fit3 vai estar disponível em Portugal, a partir do dia 4 de outubro, nas cores Grafite, Prateado e Rosa Dourado, por um preço de 64,90 euros.