Atiro-me para dentro do carro e ainda mal apertei o cinto e a conversa já começa a dar os mesmos passos na direção de sempre. Três curvas depois, num semáforo, o motorista desabafa sobre “a falta de controlo” de quem vem para cá trabalhar em Ubers e Bolts. “E isto o problema é que estão dispostos a trabalhar por qualquer coisa”. Tento uma guinada e falo sobre a exploração a que estão sujeitos, a forma como saíram do seu país e agora dormem em camaratas ou nas malas dos automóveis que conduzem. Recebo um aceno ligeiro, um assentimento entredentes, enquanto me espreita pelo retrovisor. E mais algumas queixas. Falar de imigrantes como explorados raramente comove os motoristas que me conduzem.
Instilar ódio aos imigrantes é tão fácil como fazer arder um eucaliptal depois de o regar com gasolina. O combustível está lá quando o salário não chega para as contas, quando não há vaga na creche, quando a consulta tarda no hospital, quando a renda da casa sobe. Isso é que o faz arder. Mas o que arde está plantado bem fundo em nós: a ideia de que as pessoas não são todas iguais e que a humanidade se mede em tons de pele e, já agora, em euros.
O ginásio que frequento, no centro de Lisboa, no rés-do-chão de uma torre de apartamentos de luxo, está cheio de imigrantes. São quase todos loiros, quase todos altos, quase todos de olhos claros. Todos ricos. E, por isso, não se chamam imigrantes. São residentes não habituais ou nómadas digitais.
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Não ocorre a ninguém apontá-los a dedo ou mandá-los para terra deles, acusando-os de viverem à custa do Estado. Mesmo que o Tribunal de Contas acabe de publicar um relatório no qual revela que os benefícios fiscais concedidos a residentes não habituais representam “62,8% da despesa fiscal em IRS”. Ou seja, o regime que permite a estas pessoas pagarem apenas 20% de taxa de IRS durante dez anos custou-nos a todos 1,3 mil milhões de euros só em 2023. São menos 1,3 mil milhões para centros de saúde, hospitais, escolas e creches.
Os motoristas de turbante e os brasileiros que trabalham no restaurante e as africanas que acordam de madrugada para limpar casas e escritórios, pelo contrário, deram lucro. Segundo o Público, em 2023, as contribuições dos imigrantes para a Segurança Social “foram as mais elevadas de sempre e representaram uma subida de 44% em relação a 2022: foram 2,677 mil milhões de euros”. E, sim, são os mais mal pagos: os cidadãos do Nepal, Índia e Bangladesh recebem em média menos 30% do que portugueses. Em contas de 2022, e porque contribuem muito mais do que recebem, deram um lucro de 1,6 mil milhões de euros à Segurança Social. E se eles fossem todos para a terra deles, o que seria de nós?
Ninguém quer saber. Ninguém quer saber que durmam em regime de cama quente, pagando à hora o sono. Ninguém quer saber que sejam obrigados a improvisar casas em barracas, que muitas vezes acabam demolidas enquanto estão a trabalhar. Ninguém quer saber que tenham de acumular empregos ou andar pelo país à jorna, fazendo as campanhas agrícolas que mais ninguém quer fazer.
O que as pessoas querem é ter a casa limpa, o café servido, as frutas à venda no supermercado, as encomendas entregues à porta. E enquanto isso, vão-se queixando de como as rendas subiram porque agora há quem ponha dez ou quinze imigrantes a viver na mesma casa para ganhar milhares de euros.
A ninguém importa que seja indigno viver numa camarata. A ninguém importa que os meus colegas de ginásio vivam em apartamentos que são pouco mais do que quartos de hotel, mas que custam perto de um milhão não lhes parecem caros. A ninguém importa que se multipliquem as torres de luxo com apartamentos vazios ao ritmo a que se montam tendas nas ruas de Lisboa para aonde vão morar pessoas que trabalham. A ninguém importa que se venda café a preço dinamarquês servido por alguém que ganha um salário abaixo de espanhol.
Também ninguém parece muito impressionado com a forma como a Alemanha reestabeleceu os controlos em todas as suas fronteiras terrestres em agosto. Deve ter que ver com a garantia cândida que ouvi da boca de um agente alemão, aos microfones da rádio France Inter, procurando sossegar os franceses que diariamente cruzam a fronteira para ir trabalhar. “Não vamos controlar cada veículo, mas apenas aqueles que pareçam suspeitos”. E todos sabemos que cor têm os suspeitos.
A Google está a adicionar o suporte para francês, alemão, espanhol, hindi e português (do Brasil) ao Gemini Live – um modo de conversas de voz, de perfil mais natural, com o assistente digital da tecnológica. A novidade deve chegar a todos os utilizadores em breve. O assistente, que neste modo só ‘percebia’ comandos em inglês, vai ainda receber mais 40 idiomas também “nas próximas semanas”, revelou a Google.
O The Verge salienta que o calendário de lançamentos para o Gemini Live, o assistente conversacional, tem sido bastante rápido, mas que as novidades para o assistente Gemini baseado em texto têm tardado. A Google anunciou extensões para as aplicações Calendário, Tarefas e Keep durante a conferência Google I/O, mas nenhuma foi ainda disponibilizada aos utilizadores.
Com estas novidades, o assistente vai poder, por exemplo, construir uma lista de compras com base numa fotografia ou numa receita ou mesmo adicionar vários eventos ao Calendário a partir de uma brochura.
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Depois de iniciar uma conversa com o assistente, o utilizador pode pausar ou parar por completo a conversa a qualquer momento. No caso de optar por pausar, pode retomar essa mesma conversa num momento mais tarde.
Poucos minutos depois do pedido, um a um, os pratos foram chegando à mesa do Barouk, o novo libanês da cidade, a funcionar com esplanada na Lx Factory.
O couvert foi o primeiro a causar “sururu”, muito por causa do pão pita que vem quentinho e insuflado como um balão, acompanhado por um trio de molhos e pastas: labneh (uma espécie de queijo creme de alho e ervas), muhammara (feito de noz, pimentão e picante) e ainda azeite virgem extra e melaço de romã. Daí para a frente foi um festim de cor e sabor. O menu, pensado pelo chefe libanês Joseph Youssef, tem os clássicos da cozinha daquele país, do húmus, baba ganoush, tabouleh e falafel de grão-de-bico, a uma variedade de pitas (das quais destacamos a de borrego assado durante 12 horas) e várias versões de manakish, uma espécie de pizza. Acompanhe-se com um cocktail que inclua araque, o licor tradicional com sabor a anis, para a refeição ser a preceito. Lx Factory, R. Rodrigues Faria, 103, Edifício H, 0.10 B > T. 96 786 0284 > seg-qui, dom 12h-24h, sex-sáb 12h-1h
2. Comida de Santo
Fotos: DR
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Quando abriu em 1981 no Príncipe Real, perto de um Bairro Alto a fervilhar, o primeiro restaurante de cozinha regional brasileira em Lisboa iniciava uma jornada de 42 anos de boas memórias. O fundador António Pinto Coelho, com a mulher Flor e, mais recentemente, o filho Gonçalo, sempre recebeu com carisma, fidelizando como ninguém quem ali ia comer feijoada e beber caipirinhas. Em junho, mudaram-se para Alcântara, numa casa mais contemporânea, cheia de charme, recuperada pelo arquiteto João Moutinho, onde se destaca o chão claro de lioz, o arco de pedra, o louceiro de madeira, os candeeiros Eichholtz e os painéis e pinturas étnicas de Ana de Sá. São cerca de 50 lugares, entre a sala e o bar por onde se entra, ideal para ser explorado na temporada outono-inverno, com uma bebida e um pãozinho de queijo, bolinho de feijoada ou coxinha de frango. No restaurante, a ementa continua focada na gastronomia nordestina, sobretudo da Baía, com a tradicional feijoada, moquecas, casquinha de siri, escondidinho de carne-de-sol ou de camarão, picadinho à mineiro, delícia de frango, bolo de chocolate Dona Flor, quindim e caipirinhas feitas a partir de 20 referências da aguardente de cana-de-açúcar. Frescura e muita nostalgia baiana. R. 1.º de Maio, 98 > T. 21 396 3339 > qua-seg 12h-24h
3. Vibe
Foto: Gabriell Vieira
As bases do fine dining e dos speakeasys encontram-se no Chiado, numa cave lindíssima – vencedora de um prémio nos Restaurant & Bar Design Awards, em 2021, quando a sala estava ao serviço do extinto Nómada –, para contar a história de vida de um chefe italiano de 34 anos. Ele é Mattia Stanchieri, natural de Monza, com experiência nas Bahamas, na Dinamarca e até em Lisboa, cidade escolhida para abrir o primeiro restaurante em nome próprio, numa lógica de farm to table, com um menu que muda radicalmente a cada quatro meses. Depois de ter inaugurado o Vibe na primavera com uma carta dedicada a Nova Orleães e ao Louisiana, estreia agora um menu de raiz italiana, intitulado Milão a Turim, espelho dos primeiros anos na cozinha. Serve-se de bons produtos portugueses para criar pratos como gnocchi de abóbora, com queijo São Jorge, ou costoletta alla Milanese, com lombo de vitela dos Açores, servidos em doses pequenas, para fazerem parte de um de três menus de degustação (7 pratos €75, 10 pratos €90, 11 pratos €130). As receitas são explicadas em pequenos cartões arrumados numa caixinha na mesa, em jeito de mapa de viagem, acompanhada nos vinhos pelas ideias do Senhor Uva e nos cocktails pelo Quattro Teste, consultores do restaurante. R. da Horta Seca, 5B > T. 96 552 2749 > qua-dom 19h-24h
4. Yoso
Foto: José Carlos Carvalho
Habner Gomes, 32 anos, e José Balau, 25, formam uma dupla dinâmica na cena japonesa dos balcões únicos, 12 lugares, e com muito para dar a descobrir. Habner está em Portugal há 17 anos vindo de Minas Gerais, no Brasil, e sempre trabalhou com gastronomia japonesa (Mattë, Hikidashi). “Aprecio o rigor, a limpeza, a busca diária da perfeição. Gosto de servir os meus clientes”, diz-nos. O conceito omakase (deixar-se nas mãos do chefe) com inspiração na cozinha kaiseki, de Quioto e Osaka, em vez da típica de Tóquio, faz com que no menu, em vez de pratos ou ingredientes, mencionem-se nove técnicas, com caldos, grelhados e fritos, num desfile em crescendo. Alguns exemplos: fígado de tamboril hassun (foie gras do mar), lírio yakimono (marinado e grelhado), cavala agemono (tempura), tomate-coração-de-boi yogashi (na sobremesa). São duas horas de jantar, desde o momento em que o arroz é temperado com vinagre mizkan, com estágio em borras de sake, até ao café de especialidade, com torrefação feita na Asante na Costa da Caparica, moído na hora e servido espresso ou filtrado. Sentados na cadeira ergonómica e muito confortável, o rol de pratos servidos na louça do Studioneves, inspirada nos quatro elementos (terra, fogo, ar e água), está em contagem decrescente para realizar o sonho de Habner: ganhar uma Estrela Michelin. Rampa das Necessidades, 6 > T. 21 397 0705 > ter-sex 12h30, 13h30 menu executivo €35 (com bebida e café), ter-sáb 20h menu degustação €95 (sem bebidas)
Longa vida às tascas alfacinhas
5. Cerqueira
Fotos: DR
Bem-vindos ao Cerqueira 2.0. Uma mistura do melhor que o casal Avelino e Ana Maria deu, durante 40 anos, a esta tasca da Calçada de Sant’Ana – e aqui falamos de boa comida e excelente atendimento –, com as influências e experiências de um conjunto de amigos que não quis ver morrer mais um restaurante português. “Queremos respeitar a cultura da casa”, resume Diogo Lopes, um dos sócios, e isso traduz-se numa série de pratos de linha portuguesa, outros de inspiração brasileira, país de origem de quem cozinha, recriados a partir de um livro de receitas de Ana Maria ou inventados de raiz. Ao almoço fazem-se experiências que, quando bem-sucedidas, saltam para o menu fixo, onde já estão cativos a aba estufada, o bacalhau à minhota e o doce da casa (imperdível!). Cç. de Sant’Ana, 49 > T. 21 887 1369 > ter-dom 12h30-15h, 18h30-23h
6. Taberna Meia Porta
Foto: Luís Barra
Foi uma mão divina que levou Frederico Frank a passar pelo Floresta do Alcaide, perto do Miradouro de Santa Catarina. Ao fim de 40 anos, o casal Manuel e Prazeres tinha decidido ir viver para o Alentejo, e o chefe brasileiro encontrou a morada perfeita para o restaurante que queria abrir com o sócio Rodrigo Braga. Mantiveram os azulejos, rasparam as camadas de tinta do teto e puseram mesas de tampo de mármore. O nome surgiu de uma circunstância: Taberna Meia Porta, uma vez que só abre uma das duas portas. Aqui, tudo é servido em travessas de alumínio para partilhar: croquetes de sapateira, moelas, barriga de porco assado com grão-de-bico, mousse de chocolate com caldo de ginja, só para abrir o apetite. Tv. do Alcaide, 22A > T. 21 011 4896 > ter-sáb 12h30-15h, 19h-23h
7. Vida de Tasca
Foto: Luís Barra
Quem é do bairro de Alvalade conhece este poiso com mais de 40 anos. Não com este nome: a Casa Alberto chama-se agora Vida de Tasca pelas mãos de Leonor Godinho, que, quando percebeu que o restaurante estava à venda, comprou-o sem hesitar. “Almoçava aqui várias vezes”, diz. Na Vida de Tasca, onde não falta uma esplanada, a chefe do Vago pratica a cozinha do património tasqueiro português. “Quis preservá-la tal como ela era, e não fazer uma coisa diferente.” A ementa faz-se à base de grelhados, tem alguns pratos de tacho e pratos do dia. Pode ser uns pastéis de bacalhau com arroz de coentros, panados com salada russa ou arroz de polvo malandrinho, sempre servidos com simpatia. R. Moniz Barreto, 7 > T. 21 849 0855 > ter-sáb 12h30-15h, 19h30-22h30
8. Selllva
Fotos: DR
Diz-se que no Selllva (assim mesmo com três eles, como se fosse a marca de uma garra) se come saudável sem fundamentalismo e isso atrai qualquer pessoa que procura equilíbrio à mesa: sabor, sem que esse esteja a nadar em gordura. Na verdade, não é caso para espanto – o restaurante existe há cinco anos na Rua Mouzinho da Silveira e já tem a sua clientela bem delineada. Mas como, às vezes, os lugares pareciam poucos para quem queria comer estes brunches, por exemplo, desde o verão que Campo de Ourique acolhe a nova sucursal, onde em tempos se serviram “moules et frites”, como os belgas gostam. A ementa é a mesma e divide-se entre Brunch (todos os dias), Jet Lag (menu de pequeno-almoço disponível até às seis da tarde), Into The Wild (que são as entradas, como bolinhos de queijo e tapioca) e os pratos principais, que tanto podem ser um tataki de atum (€18) como um risotto de beterraba (€14,50). O ambiente é selvagem, claro, e o pátio das traseiras a mais-valia deste novo restaurante, onde se está mesmo bem a saborear uma opção da secção Hydration Waterfall (sumos naturais, detox ou smoothies). Mas também existe uma variada lista de Urban Cocktails para quem não dispensa o álcool. R. 4 da Infantaria, 29D > T. 21 599 9631 > seg-dom 09h30-24h
9. Bisque
Fotos: DR
Atente-se, primeiro, na cenografia do Bisque, inspirado nos ambientes clássicos de Paris, mas com um toque moderno e algo teatral. Pavel Kisilev, um dos sócios, gosta dos detalhes, nós também. “Os talheres foram comprados em Paris, os pratos feitos por encomenda com o nome do restaurante na República Checa, os candeeiros vieram de Itália”, conta-nos. Em Portugal há oito anos, com passagem pelos Açores, onde teve dois restaurantes, foi no Oyster & Margarita no Príncipe Real que se cruzou com o conterrâneo russo Vladimir Perelman, o outro sócio do Bisque. “Desde o início que ele queria uma coisa à base de peixe, ficou impressionado com a qualidade do produto português, a proximidade do mar, e também do marisco”, diz Pavel, responsável pela gestão diária. A preferência de Vladimir pela cozinha francesa inspirou a carta com base no molho bisque que se desdobra em várias propostas, como o topinambour com molho bisque e queijo comté ou bisque com lagosta, gougères (bolinho de massa choux com queijo) e molho rouille. Entre as novidades, a entrada de dióspiro com gorgonzola, uma espécie de parfait muito ligeiro que funciona bem com a fruta, cortada em pedaços para depois ser passada por esse creme, o salmão numa combinação com amêijoas e pimentos de várias cores e a sobremesa de creme brulée, também surpreendem o paladar neste Bisque. Lg. Conde Barão, 20 > T. 96 305 0162 > seg-qui 18h-23h, sex 18h-23h30, sáb-dom 10h-15h, 18h-23h30
10. Água pela Barba
Foto: Luís Barra
Se ainda estivéssemos às escuras acerca do que nos esperava depois de nos sentarmos à mesa deste novo restaurante de Campo de Ourique, as luzes acenderiam perante a enorme fotografia que domina a sala, em que se vê um pescador no seu habitat. Estamos no mar, portanto, e há de ser de lá que toda a comida vem (exceção única para a sanduíche de cachaço de porco desfiado). Quem já conhece o irmão mais velho, que abriu na Bica há oito anos, pela mão do empresário João Alves, estará familiarizado com o bao de sapateira (€15) ou com o ceviche misto (€14), de salmão e pampo, que se faz acompanhar de puré de batata-doce, só para citar dois dos deliciosos exemplos das “miudezas”, como aqui se chama às entradas. Os rissóis de peixe, dois exemplares bem fritos por 10 euros, são a única exclusividade do bairro, quando ainda estamos neste capítulo de dar fôlego à refeição. Provem-se, pois então, que se complementam com uma salada de coentros e maionese de gengibre. Nas “grandezas”, há apenas quatro caminhos marítimos a escolher: polvo, lingueirão, camarão ou filete de peixe branco, mas lá estão também o cachaço e três opções vegetarianas. Como o risotto de lingueirão só pode ser (a)provado aqui, optámos por experimentar este primo italiano do nosso arroz (€25) com este marisco que aparece em algumas praias na maré baixa. A rematar, voltámos a Itália (o chefe João Magalhães passou lá alguns anos) através de uns cannoli, que na ementa dá pelo nome de canilhas e estão recheadas de creme pasteleiro. R. Coelho da Rocha, 110 > T. 93 524 4842 > seg-sáb 12h30-15h, 19h-01h, dom 12h-16h
11. Sophia
Foto: DR
Abertura muito recente na avenida central da LX Factory, em Alcântara, esta pizzoteca e bar alarga a oferta de “pizzas contemporâneas” napolitanas feitas com massa de fermentação longa (36h/48h). Na esplanada do Sophia, do grupo Capricciosa, já com casa aberta há três anos junto ao Mercado da Ribeira, o anúncio do “Prosecco open bar” chama a atenção. Durante uma hora, por €14, pode beber a quantidade que quiser deste vinho branco italiano na sua versão clássica ou com hortelã. Acompanha bem com bolas de pizza XL (recheadas com queijo, alho, trufa e orégãos ou ventricina) ou com um doce, o clássico tiramisu ou a mousse de mascarpone e pistácio. As mesas acrílicas coloridas, em rosa e em cor de laranja, e os bancos de alumínio, conferem o aspeto minimalista e cosmopolita ao espaço remodelado pelo arquiteto Duarte Caldas, com instalações originais do estúdio de Constança Entrudo. Tudo em harmonia com o pedido que pode ser feito através do QR Code do menu. LX Factory, R. Rodrigues Faria, 103 > T. 21 098 7442 > dom-qui 12h-24h, sex-sáb 12h-2h
12. Le Bleu
Foto: DR
O chefe Kiko Martins chegou a Campo de Ourique para fazer das suas. Neste bairro familiar, quis mostrar que nem todos os restaurantes de peixe e marisco têm de ser iguais e que se pode ser diferente sem se abdicar da qualidade do produto e do seu sabor. É no couvert que começamos a perceber isso – e também que nem tudo o que parece é, como nos avisam logo que abrimos a ementa –, pois lá encontramos espargos prontos a serem mergulhados num dip de anchovas. Além de pão de queijo Gruyère e brioche para barrar de manteiga com flor de sal. Depois, o desfile de snacks pode ir variando por entre um nigiri de lírio e marshmallow, inspirado no clássico japonês, mas sem o típico arroz a servir de cama ao peixe (€7,20), um par de ostras da ria Formosa (€8,30) assentes em pedras azuis e só essas regressam à cozinha, pois de resto tudo se come, “concha” incluída, ou uma sanduíche de barriga de atum, em que o “pão” é feito de suspiro (€12,30). Quando chegamos aos pratos principais, há polvo, bacalhau, salmonete, lagostim, pregado, gamba violeta e barriga de atum para escolher. Mas, já se sabe, nada do que aqui escrevermos vai depois ter a correspondência esperada no prato. Por isso, só vendo, e brincando às adivinhas, de cada vez que nos servem. R. Saraiva de Carvalho, 131 > T. 21 137 0107 > ter-qui 19h-23h, sex-sáb 12h-15h30, 19h-23h
13. Irú
Fotos: DR
Um jantar no Irú é uma experiência intimista. No balcão, de um lado, sentam-se oito comensais, do outro está o chefe Pedro Binotti, que confeciona e decide o que se serve a cada dia neste restaurante japonês ao estilo omakase. O desafio foi lançado por Pedro Lopes, sócio do Black Sheep e responsável pelo Salta, onde Pedro Binotti trabalhou como chefe principal. O peixe é o ingrediente estrela do menu composto por 12 momentos (€80) a que pode acrescentar-se um pairing de vinhos ou saké (€40). “Trabalhamos com peixe maturado (entre dois a 10 dias), que lhe dá uma textura mais firme e uma potência maior no sabor”, diz Pedro Lopes. Além da criatividade e técnica apurada do chefe, é a sazonalidade que também dita as sugestões – finda a época da sardinha, pode entrar o lírio dos Açores ou atum de pesca sustentável. Há, no entanto, dois pratos que se mantêm. “Um é o arroz japonês com tempero do chefe e unaji, que é uma enguia defumada marinada num molho kabayki, tem muita frescura; o outro é o tartar de cavala, preparado com gengibre, chili, soja, teriyaki e gotas de limão. É servido com uma folha de shiso e come-se como um taco”, explica Pedro Lopes. No final, há uma pequena surpresa. Tv. da Fábrica das Sedas, 30 > T. 21 010 2326 > seg-sex 19h e 21h30
Houve um tempo em que o Parque Mayer era a “feira” de Lisboa. Feira, mesmo, com as atrações do tiro ao alvo, dos matrecos, dos combates de boxe, dos restaurantes, dos cafés, dos teatros de revista e do cinema – estando votado à Sétima Arte o modernista Capitólio, concretizado em 1930 por Cristino da Silva.
Em 1955, inaugurava-se o ABC, que ia juntar-se ao pioneiro Maria Vitória, de 1922, e ao Variedades, de 1926. Um incêndio, em 1966, consumiria o edifício, que foi depois recuperado. Nos anos 1990, acolheu alguns programas de televisão e abriu para apresentações esporádicas, mas acabou por encerrar.
A vontade de devolver à cidade o Parque Mayer (onde só o Maria Vitória se mantinha em funcionamento) tornou-se um objetivo da Câmara Municipal de Lisboa. Depois da reabertura do Capitólio (em 2016), segue-se agora o Teatro Variedades, com uma programação que procura privilegiar o teatro (as propostas incluem nomes como os de Rita Ribeiro ou Florbela Queiroz, mas também produções dos Artistas Unidos, do Teatro Nacional D. Maria II, atualmente em obras, e da Companhia de Ópera do Castelo) e apostar em temporadas mais extensas, ao contrário do que acontece habitualmente nas principais salas da cidade, adianta o seu diretor, Joaquim René, à Agenda Cultural de Lisboa.
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Depois da reabertura do Capitólio, em 2016, segue-se o Teatro Variedades. Foto: Luís Barra
Neste sábado, 5 de outubro, o Variedades abrirá as suas portas, cabendo ao Teatro do Eléctrico apresentar duas peças escritas, mas nunca antes encenadas, por Ricardo Neves-Neves: Entraria Nesta Sala (17h) e The Swimming Pool Party (20h). O fim de semana será de festa. No Capitólio, o concerto No Futuro Lisboa, com curadoria de Dino D’Santiago, reúne os artistas NBC, Sir Scratch, Jojho, Kady, Sasha, Janeiro, Raissa, Berlok e Wander Isaac, que vão reinterpretar êxitos de revistas (sáb, 5, 21h). O DJ Set de Mãe Dela fecha a noite.
No domingo, 6, a Noite de Fado, em parceria com o Museu do Fado, traz Pedro Jóia e José Manuel Neto, acompanhados por Aurora. Ainda no Capitólio, no terraço, às 21h, exibem-se os filmes clássicosA Canção de Lisboa (dia 5) e O Costa do Castelo (dia 6), numa parceria com a Cinemateca Portuguesa e o Cinema São Jorge.
No exterior, haverá concertos de Tó Trips (sáb, 5, 18h) e Expresso Transatlântico (dom, 6, 18h30) e DJ sets de Nery (dia 5) e João Villas-Boas e Bruno Huca (dia 6). Já o Teatro Maria Vitória apresentará a peça E Ninguém Vai Preso! em ambos os dias (sessões às 16h e 21h).
A entrada é gratuita, sendo necessário o levantamento prévio de bilhetes para os espetáculos (distribuídos no próprio dia, a partir das 15h, na bilheteira central do Parque Mayer; cada pessoa poderá levantar até dois bilhetes para dois espetáculos).
Teatro Variedades > Parque Mayer, Av. da Liberdade, Lisboa > T. 21 052 3630 > festa de inaurguração 5-6 out, sáb-dom > grátis, mediante levantamento prévio de bilhetes para os espetáculos
Tânia Durão, 39 anos, e Francisco Marinho, 35, são a dupla por detrás deste novo restaurante (à qual se junta o sócio Diogo Resende), aberto no fim de junho numa artéria pedonal entre as ruas de Cedofeita e de Bombarda. A chefe de cozinha (ex-Atrevo) decidiu fazer “uma pausa no fine dining e voltar às origens, à cozinha portuguesa”, diz-nos enquanto prepara um arroz de robalo, amêijoas e berbigão, que há de servir numa travessa de barro. O material que deu nome ao restaurante está, aliás, por toda a parte: nos candeeiros, a forrar uma das paredes e no balcão, um projeto de Jorge Magalhães Alves com design de Frederico Almeida.
Tânia Durão e Francisco Marinho são o rosto deste novo restaurante de cozinha portuguesa
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“Queremos dar um olhar contemporâneo e moderno à cozinha tradicional, com preços acessíveis”, acentua Francisco, que toma conta da garrafeira dedicada a pequenos produtores (vinho a copo a partir €3). Para início de refeição, provem-se as pataniscas de bacalhau ou de polvo, o escabeche de carapau ou as amêijoas à Bulhão Pato. Prossiga-se com filetes de polvo, arroz de vitela (inspirado no arroz à moda do Porto), rosbife ou açorda de ovas e carabineiro. Para terminar, adoce-se a boca com leite-creme, natas do céu, pudim abade de Priscos ou tarte de chocolate e caramelo salgado. R. Miguel Bombarda, 38, Porto > T. 91 387 9367 > ter-sex 16h30-23h, sáb 12h-23h
2. Cibû, Leça da Palmeira
O chefe Hugo Portela lançou-se num restaurante de raiz tradicional portuguesa
O nome do primeiro restaurante de Hugo Portela, 40 anos, remete para o regionalismo transmontano cibo (pedaço de qualquer coisa). Aberto em junho, o Cibû é “um restaurante de raiz tradicional portuguesa de partilha, com pratos simples e descomplicados, que aposta na qualidade do produto”, resume o chefe natural de Chaves, que até então passou por cozinhas de hotéis no Porto e em Vila Nova de Gaia (Torel Avantgarde, Virtudes e Hilton). E, acrescentamos, com muita criatividade.
O que dizer do bolo de arroz de gamba rosa, do pastel de beterraba ou do palmier de presunto e terrincho, nos snacks salgados, numa desconstrução dos doces? Ou do tártaro de novilho com folar de Chaves, da espetada de lulas com chouriço e da sanduíche de rojões com pickles, nas entradas? Nos pratos principais (em tachos de barro negro de Bisalhães, com um naperon de renda a servir de base), destacam-se a costela mindinha – de carnes de raças autóctones portuguesas: maronesa, barrosã ou cachena –, o arroz de peixe e camarão ou a açorda de polvo inspirada naquela que a avó de Hugo servia na noite da Consoada. Neste “pedacinho” de Trás-os-Montes, bebem-se vinhos naturais e de baixa intervenção, kombuchas e águas aromatizadas com frutos da época (pêssego, meloa, menta e cereja). R. do Castelo, 15, Leça da Palmeira > T. 22 242 6929 > qua-sáb 12h30-15h, 19h30-22h, dom 12h30-15h
3. Urraca, Porto
Beatriz Mota (sub chefe) e Lia Igreja (gerente) são os rostos do Urraca no bar Fiasco
Autodenomina-se como “irmã” do Mafalda’s (o restaurante no Mercado de Matosinhos, de Inês e Mafalda Pando e Miguel Prata) este Urraca que desde julho serve “uma comida sazonal e do mundo” no Fiasco, o bar no Bonfim que é também a loja de discos 8mm Records.
“A cozinha vai beber ao mesmo registo do Mafalda’s”, descreve Lia Igreja de Oliveira, conhecida no mundo da coquetelaria e agora gerente deste restaurante. Na carta, do almoço ao fim da tarde, tanto pode encontrar a sanduíche sando (com atum fresco) como o pastel de massa tenra com ossobuco e a focaccia ou optar pela sopa ou pelo prato do dia – diferente a cada semana e com sabores do mundo: sopa bissara, de Marrocos, shakshuka (do Oriente) ou rendang (Indonésia) são alguns exemplos. Para beber, há vinhos naturais e limonadas feitas por Lia, que apenas aos sábados se entrega à criatividade dos seus cocktails. Av. Rodrigues de Freitas, 133, Porto > ter-sáb 12h-18h
4. L’Egoïste, Porto
A Sapateira recheada e “O Abade Pegou Fogo”, uma das sobremesas da carta
A oliveira no meio da sala dá o mote à carta portuguesa deste novo restaurante “que quer ser disruptivo e divertido”, salienta o chefe de cozinha do Renaissance Porto Lapa, Duarte Batista. A sapateira recheada acompanha com pequenas panquecas salgadas, o porco à algarvia (porco preto alentejano) é servido com amêijoas, coentros e puré de batata fumada, o bacalhau à Zé do Pipo é escalfado em leite (em vez de assado) e a francesinha chega num pão crocante em forma de rolo.
As sobremesas para partilhar, a cargo do chefe pasteleiro Ricardo Tiago, seguem a mesma linha. Cannolis com recheios do mundo: requeijão e paracuca (Angola), quindim (Brasil), bebinca (Goa) ou bolo de banana (São Tomé e Príncipe); o abade pegou fogo (pudim abade de Priscos que vai para a mesa com o merengue a fumegar, grelos em várias texturas e gin tónico) ou o pastor e o chocolateiro, que junta uns improváveis queijo de ovelha, chocolate branco, ameixa, alperce e azeitona. Renaissance Porto Lapa > R. de Cervantes, 169, Porto > T. 22 976 9810 > seg-dom 11h-23h
5. Blss U, Porto
A francesinha meio asiática. Foto: DR
Integrado no Sé Catedral Hotel Porto, Tapestry Collection by Hilton, a poucos metros da Sé do Porto, o Blss U é um gastrobar descontraído para almoçar ou jantar. A carta, da autoria do chefe Xavier Oliveira com a curadoria do chefe Miguel Rocha Vieira, é inspirada nos sete pecados capitais e pretende ser “irreverente” à volta da cozinha do mundo. Do receituário português, conte-se com um arroz de sarrabulho reinventado com vários tipos de cogumelos e servido num pote de ferro fundido, a feijoada de bacalhau inspirada nas tripas à moda do Porto, o frango piripíri servido num espeto ou “uma francesinha meio asiática” (assim descrita na carta): pão de forma enrolado passado por alga noori, recheado com enchidos e acompanhado com o típico molho picante. Quem quiser prolongar a noite pode optar pelos cocktails Luxúria, Gula no Morro ou Vaidade (a partir €9). Sem medo de pecar. Sé Catedral Hotel Porto > R. Chã, 44, Porto > T. 91 383 1589 > seg-dom 12h-15h30, 19h-23h30
6. Ikebana Izakaya, Porto
Foto: Maria Mattos
Aberta em meados de agosto, a nova taberna japonesa da cidade (com o nome da arte floral japonesa ikebana) tem a assinatura de Agnaldo Ferreira, chefe e sócio dos restaurantes Hikidashi e Ikeda. Os pratos clássicos japoneses servem-se em opções descontraídas como o katsusando (sanduíche em pão brioche com carne wagyu ou atum), ou o teppanyaki de salmão, frango ou picanha. Ao balcão ou nas mesas, provem-se os diversos combinados de sushi, acompanhados de saquê (50 marcas disponíveis). Tudo para saborear com música ambiente e muitas flores a caírem do teto. Lg. Alberto Pimentel, 7, Porto > T. 915 784 982 > ter-dom 12h-24h
7. Belos Aires Praia, Vila Nova de Gaia
As carnes argentinas servem-se agora junto à praia da Aguda
Depois de uma década no Porto, o argentino Mauricio Ghiglione abriu em julho um segundo Belos Aires junto à Praia da Aguda, em Arcozelo. A carta dos dois restaurantes é em tudo semelhante, com a diferença de neste ter uma maior oferta de peixe. De resto, serve a cozinha que lhe deu fama: das empanadas ao macarrão cavatelli com ragu de novilho, ossobuco estufado a baixa temperatura com polenta e vários cortes de carne argentina: ojo de bife, colita de cuadril, bife de chorizo (tudo escrito em espanhol). O brownie de chocolate com dulce de leche e merengue italiano é uma das sobremesas mais pedidas à refeição, que pode ser acompanhada de cocktails com vinho do Porto (a partir €8). R. do Mar, 227, Arcozelo, Aguda, Vila Nova de Gaia > T. 96 234 0540 > seg-sáb 12h30-22h, dom 12h30-20h
O VOLT Live é um programa/podcast semanal sobre mobilidade elétrica feito em parceria com a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE).
Setembro já tem direito a um lugar na história da mobilidade elétrica: pela primeira vez, os 100% elétricos levaram a melhor a todas a outras motorizações. A quota de mercado dos 100% elétricos foi de cerca de 27%, mais dois pontos percentuais que os veículos com motores a gasolina. Destaque ainda para os híbridos plug-in, que conseguiram quase 15%. Se juntarmos ainda os híbridos convencionais, os eletrificados representaram cerca de 60%. Os carros com motor Diesel ficaram na última posição, com 7,5%.
Neste VOLT Live, episódio 84, analisamos ainda a atualidade, nomeadamente as últimas informações sobre os apoios à aquisição de veículos elétricos, que deverão ser anunciados ainda esta semana, e a o início da produção em série de carros elétricos na fábrica da Stellantis em Mangualde.
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Pedro Nuno Santos não falou aos jornalistas no final do encontro em São Bento com Luís Montenegro. O líder socialista, sabe a VISÃO, está ainda a analisar a proposta de Luís Montenegro, mas está longe de a considerar “irrecusável” como tem dito o primeiro-ministro.
No Largo do Rato há cautela na reação, mas muitas dúvidas sobre as vantagens de aceitar um acordo com Montenegro. Um dos dirigentes socialistas ouvidos pela VISÃO viu o final do debate quinzenal com o primeiro-ministro como um mau sinal para um possível entendimento. “Se a viabilização do programa de Governo foi entendida assim, como seria entendido viabilizar o Orçamento?”, comentava um dos elementos da cúpula socialista numa alusão à tese defendida por Montenegro de que ao viabilizar o Programa do Governo o PS teria dado carta branca à AD para governar.
A forma como Montenegro apresentou modelações ao IRC, mantendo a intenção de uma descida transversal a par de algumas deduções na lógica proposta pelo PS, e as alterações ao IRS Jovem, que introduzem alguma progressividade na medida, fizeram com que a reação socialista não fosse imediata.
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Pedro Nuno vai ouvir PS antes da decisão final
Ainda assim, na direção do PS recorda-se que Pedro Nuno sempre disse que não aceitaria modelações das medidas e que a sua retirada do Orçamento era essencial para começar as conversas.
Sem uma decisão fechada, no Rato pondera-se apresentar uma contraproposta ao Governo, apesar de para já não estar marcada qualquer nova reunião negocial.
Ainda assim, Pedro Nuno Santos nunca deverá tomar uma decisão final sobre o sentido de voto no Orçamento do Estado para 2025 sem ouvir os órgãos do PS.