Para resumir e enquadrar as diferentes propostas deste Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP), Igor Gandra, o seu diretor artístico, divide-as em “modos de existir, gestos de resistência e a decisão de não continuar “. A diversidade continua a ser uma preocupação desta direção artística, que assinala o quão desafiante é o programa da 35ª edição. “Os objetos e as marionetas tanto nos inquietam como são capazes de nos guiar e de nos oferecer preciosos raios de luz e de esperança. Neste jogo de claro-escuro, o humor (ainda que por vezes corrosivo) e a poesia também nos podem auxiliar na jornada. Por isso, nada temam!”, sublinha Gandra, no texto de apresentação.

Infelizmente, o festival começa com uma baixa, a da companhia libanesa Collectif Kahraba – dada a situação política do país –, que trazia o espetáculo de abertura, Géologie D’Une Fable. Mantém-se, ainda assim, a inauguração nesta sexta, 11, da exposição Fimpografias, de Susana Neves, fotógrafa que acompanhou o FIMP durante 10 anos (2010-2020), patente no Teatro Carlos Alberto até 10 de novembro.

Neste sábado e domingo, 12 e 13, no Rivoli, haverá a aparição do surpreendente Lullaby for Scavengers (Canção de embalar para os necrófagos/ recoletores), de Kim Noble, do Reino Unido, do lado daqueles que desistem, ou melhor, daqueles que optam por abandonar as regras vigentes e constroem o seu próprio caminho. Provocador e desconcertante, este artista de culto não deixará ninguém indiferente.

O espetáculo “In Many Hands”, de Kate McIntosh, é um dos destaques do FIMP. Foto: Dirk Rose

A artista Ainhoa Vidal também apresentará nos mesmos dias, no Teatro do Campo Alegre, Aruna e a arte de bordar inícios, “teatro de sombras cantado por uma criança, Aruna, de 10 anos”, que conta “a história de uma reconstrução social e humana em tempos de adversidade.” Um formato resistência, que também se assiste em peças nacionais como Prometeu, da Companhia Lafontana, dia 19, ou Dura Dita Dura, do Teatro de Ferro, dias 16 e 17, que recorda o terror dos tempos da ditadura, uma criação do próprio Igor Gandra, cujo percurso artístico se cruza com a história do festival.

A questionar a sua existência, estará a neozelandesa Kate McIntosh, no espetáculo In Many Hands, um dos destaques deste festival, dias 19 e 20, no Campo Alegre. Um trabalho de exploração multissensorial que tem conquistado a atenção do público – convidado a participar, através da interação e relação com objetos.

Conte-se ainda com incursões a Matosinhos. A Limite Zero apresenta no Teatro Municipal Constantino Nery, dias 16 a 19, Próxima Estação, a nova criação da companhia. Este também será o palco do solo feminista da italiana Marta Cuscunà, Sorry Boys, dia 18, “uma peça que congrega a resistência, a existência e também uma forma de desistência criativa”, conforme descreve Gandra. E cujo cenário, duas filas de cabeças cortadas, como se fossem troféus de caça, promete ficar na memória.

Sorry Boys, de Marta Cuscunà. Foto: Daniele Borghello

Festival Internacional de Marionetas do Porto > Teatros Municipais do Porto, Teatro Constantino Nery, Teatro Carlos Alberto, Palácio do Bolhão, Teatro de Belomonte, Teatro de Ferro e espaços públicos do Porto > Porto e Matosinhos > 11-20 Out > grátis a €10 > mais informações: https://2024.fimp.pt/

Comecemos por rejeitar o álcool. Mesmo sabendo que a oferta iria cair sobre vinhos naturais, ainda é cedo para castigar o corpo e por isso optamos pelas opções fora da cápsula de bebidas para uma refeição sóbria.

Primeiro, matamos a sede com um chá frio de framboesa e hibisco, que também leva água tónica, para estabelecer aquela ligação a cocktails mais conhecidos e preterimos o tepache, feito com uma base de cascas de ananás, como se fosse ginger beer. Este The Capsule tende a ser desperdício zero e o esforço nota-se logo no bar. Ainda haveríamos de provar o sumo de jasmim, ameixa e alecrim, assim como a “limonada” extraída do inhame.

Deixemos os copos e partamos para a ementa, que por enquanto ainda só pode ser consultada em modo digital. Facto que poderia enervar-nos, não fora a originalidade do que encontramos nesta leitura no telemóvel. Aqui dá para comer desde as 10 da manhã – a oferta condiz com este horário sem espartilhos. Da secção que se estende até às duas, provámos os crepes de trigo sarraceno (€10), doces q.b., a atirar para a versão Suzette, perfeitos para fazer subir o açúcar no sangue sem grandes picos e a piscar o olho a um dos ingredientes da cozinha ucraniana. Esta espécie de sobremesa já levanta o véu sobre o que o chefe Alex Horbenko, ucraniano a residir em Portugal há três anos, anda a fazer, mesmo em frente aos nossos olhos, na cozinha aberta para a sala.

Do resto do menu, experimentámos o especial da semana (há sempre uma sugestão que vai mudando), que consistia em feijão-verde, uvas, ketchup de kimchi, endro em pickle, óleo de ervas e queijo creme. Chegados até aqui, deu para perceber como as conservas, em frascos de vidro, são uma das linhas de atuação de Horbenko, 33 anos, para se aproximar do tal desperdício zero, e surpreender em cada prato.

O The Capsule já existia na Ericeira, mas agora deixaram lá apenas um café de especialidade (também servido aqui, claro). De resto, veio tudo, chefe e receitas com raízes na Ucrânia trabalhadas com produtos portugueses. O tártaro de carne maturada (€14) era um dos best-sellers por lá e ameaça continuar a sua fama pela Baixa lisboeta. Vem em cima de um brioche caseiro, em que também entram as cascas de ananás, com maionese de kimchi e ainda leva raspas de atum por cima.

Tudo isto é saboreado debaixo de uma “árvore” de burel, que está pendurada numa das abóbadas da sala branca, decorada em estilo minimalista, ao jeito nórdico.

The Capsule > R. do Crucifixo, 71, Lisboa > info@thecapsule.space > qua-dom 10h-17h

Não sei, caro leitor, cara leitora, qual era a sua expetativa, mas eu – ingénua me confesso – esperava que o Sol hoje raiasse. É evidente que isto é uma metáfora foleira para começar por dizer que aguardava que, nesta manhã, pudéssemos acordar com o tema do Orçamento do Estado (OE) para 2025 arrumado. Se não trancado a sete chaves na gaveta das chatices com as quais temos que viver, pelo menos que estivesse já muito perto do último episódio, é preciso paciência para assistir a esta novela enfadonha. Em vez de o Sol raiar, dizia eu, acordámos, isso sim, com o assunto OE por resolver. Como se não bastassem os avisos de “chuva forte e persistente” da Proteção Civil para as próximas 48 horas. 

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Ingredientes básicos, uma caneca, um micro-ondas e, em poucos minutos, pim!, um bolo acabado de fazer.

Kate Calder, autora de receitas que colabora com várias publicações em Inglaterra, sabe que há momentos em que nos apetece um bolo, mas o tempo de confeção e o ter que limpar depois a cozinha podem ser suficientes para desmotivar qualquer um.

No livro A Felicidade é um Bolo na Caneca (Arte Plural Edições, 96 págs., €14,40), reúne 30 receitas de bolos para fazer no micro-ondas, dividas em 5 capítulos: Loucos por chocolate, Os clássicos, Fruta, Diversão festiva e Happy Hour (com bebidas alcoólicas).

A autora alerta que a exatidão das medidas é fundamental – 1 colher de sopa significa 1 colher de sopa rasa. As receitas foram escritas para um micro-ondas de 1000 W, utilizando uma caneca de 300 ml. Bom apetite!

1. Moca

Foto: Clare Winfield

Ingredientes

2 colheres de sopa de açúcar mascavado claro

2 colheres de sopa de farinha

1 colher de sopa de cacau (chocolate sem açúcar) em pó

¼ de colher de chá de fermento em pó

1 ovo médio

2 colheres de sopa de óleo de girassol

3 colheres de sopa de café expresso ou café duplo, à temperatura ambiente

1 colher de sopa de pepitas de chocolate

½ colher de chá de açúcar em pó

3 colheres de sopa de natas gordas

Preparação

Na caneca, misture com um garfo o açúcar, a farinha, o cacau e o fermento.

Adicione o ovo, o óleo e 2 colheres de sopa de café, e misture até o preparado ficar homogéneo.

Envolva delicadamente as pepitas de chocolate na metade superior da massa.

Leve ao micro-ondas durante 1 minuto e 10 segundos ou até crescer e ficar elástico ao toque.

Deixe arrefecer durante 10 minutos.

Numa tigela pequena, misture a restante colher de sopa de café com o açúcar em pó e as natas, e bata até as natas formarem picos moles.

Deite uma colherada de creme de café sobre o bolo e delicie-se.

2. Limão e sementes de papoila

Foto: Clare Winfield

Ingredientes

2 colheres de sopa de óleo de girassol

3 colheres de sopa mais 1 colher de chá de açúcar fino

1 ovo médio

Raspa e sumo de 1 limão

4 colheres de sopa de farinha com fermento

1 colher de sopa de sementes de papoila

Limão e sementes de papoila

Preparação

Na caneca, misture com um garfo o óleo, 3 colheres de sopa de açúcar, o ovo e a raspa de limão até obter um preparado homogéneo.

Adicione a farinha e as sementes de papoila, e mexa para incorporar.

Leve ao micro-ondas durante 1 minuto e 20 segundos ou até crescer e ficar elástico ao toque.

Deixe arrefecer enquanto prepara a calda.

Para a calda, misture 1 colher de sopa de sumo de limão com a restante colher de chá de açúcar.

Pique o bolo com um garfo e deite a calda.

Deixe repousar durante 10 minutos para o bolo absorver a calda, e depois é só deliciar-se.

3. Chocolate branco e mirtilo

Foto: Clare Winfield

Ingredientes

2 colheres de sopa de óleo de girassol

3 colheres de sopa de açúcar fino

1 ovo médio

½ colher de chá de extrato de baunilha

4 colheres de sopa de farinha com fermento

1 colher de sopa de pepitas ou pedaços de chocolate branco

1 colher de sopa cheia de mirtilos, mais um extra para decorar

Açúcar em pó, para decorar

Preparação

Na caneca, misture com um garfo o óleo, o açúcar, o ovo e o extrato de baunilha até obter um preparado homogéneo. Adicione a farinha, e mexa para incorporar.

Envolva delicadamente as pepitas de chocolate e os mirtilos na metade superior da massa.

Leve ao micro-ondas durante 1 minuto e 10 segundos ou até crescer e ficar elástico ao toque.

Cubra com alguns mirtilos, polvilhe com açúcar em pó e sirva-se.

Percorrem-se os painéis de azulejos expostos e não se esconde o maravilhamento com o resultado. Folhas, flores e rostos em relevo, pintura com vidrados coloridos, jogos de transparências e movimento num azul tradicional, artesanato e perícia perpetuam um legado e ajudam a contar a história de uma fábrica que é uma referência na cerâmica portuguesa já lá vão 175 anos: a Viúva Lamego.

A exposição reúne trabalhos de 17 artistas portugueses e estrangeiros, que resultaram de residências realizadas, em 2023 e 2024, na fábrica em Sintra

Na exposição Uma Perspetiva do Presente, uma Visão do Futuro, no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, evoca-se essa história através da longa colaboração entre artistas e artesãos iniciada nos anos 1930. Originalmente, a oficina de olaria de António da Costa Lamego (1819-1876), fundada em 1849 na capital, começou por se dedicar à manufatura de loiças utilitárias num edifício no Largo do Intendente. Mas na viragem do século, com a sua viúva, Margarida Rosa, à frente do negócio, já tinha o azulejo como produto principal.

Uma fábrica-atelier

Numa sala do piso térreo do museu encontram-se os painéis imaginados por 17 artistas contemporâneos, resultantes de residências artísticas na fábrica, hoje situada na Abrunheira, Sintra. Vhils, Add Fuel, Kruella D’Enfer e Tamara Alves trazem para o azulejo a linguagem da arte urbana. Adriana Varejão e Manuela Pimentel estreiam-se num suporte que lhes é novo, mas não estranho, adaptando a pintura ao material cerâmico. Rita João/Estúdio Pedrita recupera a azulejaria industrial dos anos 1960 e padrões do século XVIII, enquanto Bela Silva e Hervé di Rosa representam essa onda de artistas que, a partir dos anos 50, passaram a ter os seus ateliers (os chamados “casulos”) na Viúva Lamego.

No âmbito das comemorações destes 175 anos, a Viúva Lamego lançou um concurso dirigido a novos artistas. A croata Klasja Habja (painel da esquerda) e a japonesa Rico Kiyosu (painéis da direita) receberam uma menção honrosa

Na exposição, há ainda trabalhos da Oficina Marques (da dupla Gezo Marques e José Aparício Gonçalves), dos franceses Henriette Arcelin (ilustradora e ceramista) e Noé Duchafour-Lawrence (designer), e do suíço Noël Fischer (artista plástico). O street artist português André Trafic, a japonesa Rico Kiyosu e a croata Klasja Habjan, vencedor e menções honrosas do concurso dirigido a novos artistas, lançado no âmbito das comemorações destes 175 anos da Viúva Lamego, também têm aqui os seus painéis.

Legado para o futuro

Para enquadrar estas abordagens contemporâneas, os curadores da exposição, Rosário Salema de Carvalho e Francisco Queiroz, reuniram numa segunda sala, no piso superior, uma seleção de desenhos, estampilhas e maquetas que revelam o processo de criação dos azulejos que cobrem fachadas de edifícios públicos, decoram casas e revestem estações do Metropolitano de Lisboa.

Pormenor do mural de azulejos “O Mar”, de Maria Keil, na Avenida Infante Santo, em Lisboa. A artista foi autora dos painéis de todas as estações iniciais do Metropolitano, com exceção da Avenida

Recorrendo ao arquivo da fábrica, e ao próprio acervo do Museu Nacional do Azulejo, encontram-se nomes como Almada Negreiros, Jorge Barradas, Maria Keil, Manuel Cargaleiro, Querubim Lapa, Cecília de Sousa, Vieira da Silva, Siza Vieira, entre outros.

Uma segunda sala, no piso superior do Museu Nacional do Azulejo, sublinha a longa relação entre a Viúva Lamego e os artistas, revelando os processos de criação do azulejo

Esta mesma relação “umbilical” que a fábrica tem com os artistas, arquitetos, designers e artesãos é sublinhada à VISÃO por Gonçalo Conceição, CEO da Viúva Lamego, enquanto motor de inovação de uma marca que trabalha apenas por encomenda e está presente em 30 países. “Temos um legado de quase 200 anos, mas tal não significa que estejamos parados no tempo, e que não acompanhemos as mudanças de gosto dos clientes, assim como a necessidade de alterarmos processos de fabrico e até as matérias-primas, mais sustentáveis do que as tradicionais.” Desafios a que responde uma equipa fixa de 47 trabalhadores (aos quais se juntam alguns temporários em épocas de maior trabalho). Alguns desses trabalhadores têm mais de 40 anos de casa e, entre eles, está a equipa de pintura manual, constituída na maioria por mulheres.

A colaboração da Viúva Lamego com artistas começou nos anos 1930. Na fotografia, projetos para lambrilhas, pequenos azulejos de figura avulsa, de Fred Kradolfer e Thomaz de Mello

A exposição estará patente até ao dia 29 de dezembro, altura em que o Museu Nacional do Azulejo – o museu sob tutela do Estado mais visitado no País – encerrará as suas portas para obras de requalificação com a duração prevista de um ano.

Viúva Lamego. Uma Perspetiva do Presente, uma Visão do Futuro > Museu Nacional do Azulejo > R. da Madre de Deus, 4, Lisboa > até 29 dez, ter-dom 10h-18h > €8

A taxa de carbono continuará a subir em 2025, devendo agravar o preço final dos combustíveis.

A subida esperada da receita do ISP em 21,9%, no próximo ano, resulta do efeito desta taxa e do aumento esperado do consumo de combustíveis. São cerca de €725 milhões a mais que o Estado espera arrecadar com os impostos sobre a venda de combustíveis, dos quais €525 por via do descongelamento da taxa de carbono.

Falta saber se o Governo vai manter os descontos ainda em vigor sobre o ISP, que têm permitido amortecer a subida do preço do petróleo e baixar os preços de venda ao público da gasolina e do gasóleo.

Na apresentação da proposta de OE 2025, o ministro das Finanças, Miranda Sarmento, atribuiu a subida da receita do ISP já neste ano a dois fatores: “um aumento significativo do consumo de combustíveis no país ao longo do ano e a uma atualização da taxa de carbono”. Até agosto de 2024, a receita fiscal do ISP estava já a crescer 15%, em resultado do aumento das vendas. Em 2025, espera-se que supere os 4 mil milhões de euros, registando um valor recorde.

À receita prevista com a taxa de carbono em 2025 acresce, de acordo com a proposta orçamental, €100 milhões resultantes do fim da isenção em ISP atribuída aos biocombustíveis e €25 milhões do fim do gasóleo profissional extraordinário.

No próximo ano, o Governo vai congelar os impostos relativos aos automóveis, deixando o ISV e o IUC inalterados, assim como outros impostos especiais sobre o consumo, como o tabaco e as bebidas alcoólicas. O aumento da receita esperada com os combustíveis será o maior, em termos percentuais, para os cofres do Estado, num ano em que o Governo prevê arrecadar 63,4 mil milhões de euros com impostos.

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Numa tentativa de aproximação às propostas do PS, o Governo não inclui descidas futuras do IRC nesta proposta orçamental, propondo apenas a redução de um ponto percentual já em 2025

IRC Descida de um ponto, de 21 para 20%

A taxa de imposto aplicada aos lucros das empresas irá baixar dos atuais 21% para 20%, descendo apenas um ponto percentual e não dois, como chegou a estar previsto. Na versão final da proposta orçamental, o Governo também não se compromete com novas descidas nos próximos anos.

As pequenas e médias empresas também terão uma descida de um ponto na taxa de IRC aplicada aos lucros inferiores a €50 mil, do atuais 17% para 16%

Além disso, o Governo compromete-se com uma redução anual da tributação autónoma durante os próximos quatro anos, de modo a atingir uma redução de 20% em 2028. Os limites dos custos com a compra de viaturas são aumentados em € 10 mil, os encargos com a oferta de espetáculos ficam isentos de tributação e as empresas que apresentem prejuízos ficam sujeitas às taxas de tributação autónoma sem agravamentos.

Outras medidas:

. incentivos fiscais a empresas que aumentem em mais de 4,7% os salários, através de um majoração, em IRC, de 50% desses encargos.

. majoração de 20% em sede de IRC dos gastos com seguros de saúde de trabalhadores e familiares

. incentivos à recapitalização através de benefícios fiscais às empresas que se capitalizem recorrendo a capitais próprios, dando um tratamento igual ao que existe para os capitais alheios (Euribor a 12 meses com spread de 1,5 a 2%).

. alargamento do regime de IVA de caixa para empresas que faturem até 2 milhões de euros

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