“A empresa não está suspensa, apenas a licença foi suspensa até serem prestados os esclarecimentos necessários”, esclareceu Mónica Faneco, a fundadora da Pinker, em resposta escrita a questões colocadas pela Lusa.

A do IMT, que a responsável contesta, visa garantir que “todas as dúvidas sejam devidamente esclarecidas e que a operação esteja alinhada com as exigências legais aplicáveis ao setor”.

“Naturalmente que não podemos concordar com a decisão tomada pelo IMT ontem [sexta-feira], pelo que, neste momento, estamos numa fase de trabalho com o IMT por forma a dissipar toda e qualquer dúvida quanto à legalidade deste projeto, no qual acreditamos de forma muito convicta”, adiantou Mónica Faneco.

Segundo o Público, o IMT questionou a legalidade da TVDE só para mulheres porque, de acordo com a lei deste setor, especificamente o artigo sobre “não discriminação”, “não pode haver discriminação na atividade de transporte individual e remunerado de passageiros”. “Os utilizadores, efetivos e potenciais, têm igualdade de acesso aos serviços de TVDE, não podendo os mesmos ser recusados pelo prestador em razão, nomeadamente de ascendência, idade, sexo”, cita o jornal.

A nova plataforma eletrónica de transporte em veículos descaracterizados assume como principal diferença perante as suas concorrentes a operar em Portugal, Uber e Bolt, só aceitar motoristas do sexo feminino e ser para uso exclusivo de mulheres. “Um conceito inovador e diferenciado no mercado português de TVDE”, sublinha Mónica Faneco, acreditando ser, por isso, “muito natural que suscite muita curiosidade, expectativa e até dúvidas”.

Tinha pensado dedicar este espaço à conferência de imprensa que o primeiro-ministro deu, esta semana, em pleno horário nobre, e que me fez pensar sobre o valor desta ferramenta de comunicação. Afinal, a última vez a que assistimos a algo semelhante foi para o então primeiro-ministro anunciar a sua demissão. Ou seja: crise à vista.

Desta vez não havia crise. A conferência de imprensa foi para anunciar um investimento, um reforço de 20 milhões de euros para a PSP e para a GNR, e o alerta de que a segurança no País não é um dado adquirido. Por força das notícias que vamos lendo, dá-me vontade de concordar com o alerta. Mas, será que se justifica convocar uma conferência de imprensa à moda antiga?

Escrevia que tinha pensado abordar a conferência de imprensa, mas perante o circo que se viveu  na Casa da Democracia não resisto a dar nota negativa ao líder do Chega e ao Presidente da Assembleia da República.
André Ventura esteve mal. Esteve muito mal quando, numa total falta de respeito pela Casa da Democracia, desfraldou faixas nas janelas de S. Bento, numa reação à aprovação da medida que põe fim ao corte de 5% nos salários de titulares de cargos políticos e gestores públicos. É certo que Ventura opta sempre pelo populismo, que é graças às mensagens populistas que tem construído o seu partido político. Mas, vandalizar a fachada da Casa da Democracia é que não!

Imagine-se o que seria se todos os partidos fizessem igual!  Acredito que rapidamente teríamos um Palácio de S. Bento instagramável e em certa medida a concorrer com a Pont des Arts, em Paris.

Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República, esteve mal. É certo que zelou pelo bem público e fez cumprir a lei, mas não teria sido suficiente a suspensão dos trabalhos até que o Chega retirasse as faixas de protesto, ao invés de ter bombeiros a subirem às janelas de S. Bento? Ou em antítese, continuar a votação do orçamento, tudo menos aquela discussão que só alimenta o tempo de antena do Chega.

Terminada que está a etapa do primeiro Orçamento de Estado da era Montenegro fica o sabor agridoce para os combates que se avizinham, num Parlamento que deveria estar unido a bem do País. No entanto, o que temos é cada partido, cada deputado a olhar para o umbigo e a esquecer que ser político é resolver os problemas que outros não resolvem.

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

Bem-vindo ao último episódio da série do podcast Tech Flow que é inteiramente dedicada à cibersegurança. Ao longo de cinco episódios, exploramos a segurança informática de forma descomplicada – dos conceitos gerais que definem esta área, às novas tecnologias que estão a transformar a forma como utilizadores, empresas e organizações devem abordar a segurança digital. Este é um podcast que tem como objetivo sensibilizar os utilizadores e os decisores – porque no fim de contas, todos usamos tecnologia – para a importância da cibersegurança no dia-a-dia.

Veja o quarto episódio do Tech Flow: O que é a cibersegurança quântica
e porque precisamos dela (já hoje)

Neste episódio falamos sobre a nova diretiva de segurança das redes e dos sistemas de informação, mais conhecida por NIS2. O que é e quais as grandes diferenças para a diretiva original? O que muda para as empresas? Como devem as organizações preparar-se para a NIS2? Quais as alterações que traz na resposta a incidentes de cibersegurança? E de que forma vai contribuir para um panorama mais robusto da segurança informática?

As respostas a estas e outras perguntas são dadas por Bruno Horta Soares, conselheiro executivo na IDC Portugal e especialista em temas de risco e segurança de sistemas de informação, e Rodrigo Branco, engenheiro de sistemas de cibersegurança na Warpcom. Pode ver o quinto e último episódio desta temporada do Tech Flow na versão vídeo no início deste artigo ou ouvir aqui a versão em áudio:

Tech Flow, episódio 5

Veja ou reveja os outros episódios já publicados do podcast Tech Flow:

A nova série do podcast Tech Flow, dedicada à cibersegurança, é feita pela Exame Informática em parceria com a Warpcom.

Quadros interativos, computadores portáteis, plataformas de aprendizagem online, ferramentas digitais… A realidade na sala de aula mudou e estes são agora termos comuns e transversais na educação. No entanto, há cada vez mais indícios de que os manuais escolares e outros materiais didáticos em papel continuam a ser vitais na aprendizagem.

Para compreender melhor a situação, a Epson encomendou um estudo para a sua gama de impressoras sem cartuchos EcoTank, que inclui a opinião de mais de 4000 professores e 20 mil pais em toda a Europa. A ideia foi compreender como consideram que a tecnologia na sala de aula influencia os resultados dos alunos.

Os resultados revelam uma preocupação real com o impacto da tecnologia na aprendizagem, com a maioria (57% dos professores e 52% dos pais) a defender um maior equilíbrio no seu uso. 71% dos professores e 63% dos pais desejam que haja uma maior atenção aos materiais impressos, com 86% dos inquiridos a verificar um impacto positivo na utilização de manuais escolares e fichas de trabalho em papel nas salas de aula.

“A evidência sugere que famílias professores e responsáveis académicos concordam: precisamos de mais livros e mais material impresso na educação para melhorar habilidades e a aprendizagem”, afirma José Ramón Fernández, business manager home & office printing da Epson Ibérica.

Impacto na leitura

A maioria das famílias portuguesas também acredita que os materiais impressos nas salas de aula melhoram a leitura (52%). De acordo com neurocientistas do Teachers College da Universidade de Columbia, há vantagens claras em ler um texto em papel, em detrimento de um ecrã, onde a leitura é “superficial”, revela o jornal The Guardian, citando o estudo “A groundbreaking study shows kids learn better on paper, not screens. Now what?”.

Na pesquisa encomendada pela Epson, cerca de dois terços (39%) dos inquiridos afirmam ter constatado um declínio nas competências de leitura com o crescente uso dos portáteis na sala de aula, e 27% afirmam verificar ainda uma redução na retenção de conhecimentos.

O desafio da impressão

Face a esta realidade, comprovou-se também que a falta de equipamentos de impressão nas escolas pode ser um desafio. Para 75% dos professores em Portugal, é essencial ter acesso a uma impressora, percentagem que sobe para 93% nos países do leste da Europa.

No entanto, apenas 5% dos professores inquiridos revelam ter uma impressora diretamente na sala de aula, com 21% a afirmar que usam o seu equipamento doméstico para imprimir materiais didático (e 35% em países como Itália ou Sérvia).

Ajudar a imprimir, com menos custos

“Com orçamentos apertados, as escolas têm de alocar os seus fundos para materiais de ensino que estimulem a maior atenção e tragam benefícios educacionais: a nossa pesquisa mostra que o ensino tradicional no papel é muitas vezes a melhor opção”, confirma José Ramón Fernández. E adianta: “uma impressora Epson EcoTank é uma opção ideal para imprimir em casa e nas escolas. Cada modelo inclui tinta suficiente para três anos, o que permite economizar até 90% em custos”.

Nota sobre o estudo: a pesquisa foi levada a cabo pela plataforma interna da Focaldata. No total, foram entrevistados 4.239 professores e 20.690 famílias (de crianças entre 8 e 16 anos) em 20 países europeus, entre agosto e setembro de 2024.


CONTEÚDO PATROCINADO POR EPSON

O VOLT Live é um programa/podcast semanal sobre mobilidade elétrica feito em parceria com a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE).

Foram sete as provas que constituíram a edição de 2024 do Campeonato de Portugal de Novas Energias – PRIO. Um campeonato disputado na modalidade de regularidade com automóveis 100% elétricos de produção em série.

Foi preciso esperar até à última prova para se encontrar os vencedores. Carlos Silva e Sancho Ramalho partiram no E-Rally Alentejo Central como principais candidatos ao título. O que confirmaram com a vitória neste rali, a terceira na época – esta dupla foi a única que acumulou mais de uma vitória num campeonato muito disputado.

Carlos Silva e Sancho Ramalho foram os convidados deste VOLT Live onde explicaram-nos como conseguiram vencer e contaram algumas histórias curiosas. Habituados a competir em outras provas com veículos com motor a combustão, Carlos Silva e Sancho Ramalho também partilharam o que pensam dos carros elétricos e de como o desporto automóvel terá de evoluir para ser cada vez mais sustentável.

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Um estudo realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Bath sugere que os consumidores têm mais probabilidade de comprar uma peça de fruta que esteja sozinha numa prateleira de um supermercado – por exemplo, uma bananas que estejam separadas de um cacho – se esta estiver identificada por uma etiqueta empática, que apele ao seu consumo.  

Para o estudo, publicado revista Psychology & Marketing, os investigadores colocaram um cartaz ilustrativo de uma banana com a frase “We are happy (sad) singles and want to be bought as well” (“Somos bananas sozinhas tristes avulso e também queremos ser compradas”, numa cadeia de supermercados alemã, observando a resposta de 3810 clientes ao longo de 192 horas. De acordo com os resultados, em média, as vendas de bananas individuais passaram de 2,02 para 3,19 com o cartaz, o que significa um aumento de cerca de 58%.

Fotografia: Universidade de Bath

Os mesmos resultados não se verificaram quando foram colocados outros cartazes, de índole menos empática e mais neutros. Embora esta versão – com ausência de emoção – tenha sido mais eficaz em termos de vendas verificadas quando comparadas com as concretizadas na ausência de cartaz (5,4% mais), os clientes mostraram uma melhor resposta aos apelos de “solidão” das bananas.

Apelar às emoções das pessoas com o objetivo de vender um produto foi uma forma “fácil, económica e eficaz” de reduzir o desperdício e promover a sustentabilidade alimentar, defendeu Lisa Eckmann, investigadora do Bath Retail Lab, envolvida no estudo. “Os resultados têm aplicações muito práticas para aumentar as vendas e reduzir o desperdício alimentar nos nossos supermercados”, disse. Investigações anteriores já demonstravam que as bananas avulsas são as principais responsáveis pelo desperdício alimentar nos supermercados. Já um estudo posterior, que repetiu a mesma experiência com tomates, obteve os mesmos resultados.