O VOLT Live é um programa/podcast semanal sobre mobilidade elétrica feito em parceria com a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE).

Neste VOLT Live, episódio 97, fazemos um resumo das notícias que marcaram a semana no que à mobilidade elétrica diz respeito, incluindo os prémios Carro do Ano, a nova patente da Stellantis para caixas de velocidades em carros elétricos, a chegada da LeapMotor a Portugal, o novo Mercedes CLA e a situação do apoio à compra de veículos elétricos.

Em Polo Positivo e Polo Negativo comentamos a confirmação da produção do VW ID.EVERY1, que deverá ser o carro 100% elétrico mais acessível da marca alemã, na fábrica da Autoeuropa em Palmela e a associação política da Tesla ao governo de Trump reforçada pelo próprio Elon Musk.

Em Produto da Semana analisamos o LeapMotor T03, um carro elétrico abaixo dos 20 mil euros, que surpreende pela tecnologia e habitabilidade. Em Carrega Aqui listamos quais os maiores entraves à instalação de novos postos de carregamento. Uma lista maior do que muitos possam pensar.

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Fartei-me disto tudo. Para deputados, quero apenas pessoas que acabam os verbos em s: “comestes”, “fizestes”. Quero o maluco do autocarro na condução dos Negócios Estrangeiros, e os trabalhadores do supermercado, que indicam o corredor, condecorados com a Ordem Militar de Avis.

Sendo mesmo sincero, cansei-me. Sempre que um qualquer político quisesse entrar em guerra, era pô-lo a dividir o Camões em orações e “só sais daqui quando estiver tudo feito”. Em vez de polícias, destacar pelos quarteirões aquelas senhoras que passam a vida à janela do nosso país. Não nos protegeriam de coisa alguma, mas estaríamos sempre a par dos inúmeros amantes da vizinha do 3º andar.

Na mesma linha, era queimar toda a literatura, porque não se monta um móvel do IKEA consultando um romance, nem se cura um dedo partido com sonetos de Florbela. Talvez mesmo eu tivesse aprendido qualquer coisa, que, quando perdi o meu avô, me arrisquei nos lirismos toscos de uma adolescência então vencida.

Assim, tudo estaria certo: na Assembleia, a conversa seria “aprovastes o Orçamento?”, e nas embaixadas decretar-se-ia a obrigatoriedade de ter pontas de cigarro apagadas e de se dar gritos inesperados. Além disso – em notícia de última hora – parece que a tal do 3º andar descartou todos os amantes, encontrando-se, finalmente, a endireitar a sua vida.

E, portanto, peço que perdoem esta minha insolência, mas senti-me ligeiramente farto disto tudo.

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Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

Metade da população global tem em comum traços ancestrais de uma comunidade de pastores chamada Yamnaya que habitava no que é atualmente a Ucrânia. A conclusão é de David Reich, geneticista da Universidade de Harvard, que conta que essa comunidade se expandiu bastante em direção ao que é atualmente a Europa e a Ásia.

O berço do povo Indo-Europeu pode então ser rastreado até à região ucraniana de Mykhailivka. A cultura Yamnaya deve o seu nome aos yama (ucraniano e russo para ‘poços’) em que enterravam os seus mortos e deu origem depois a vários povos antigos, como Romanos, Celtas, Persas e Macedónios, noticia o Kyiv Independent.

A equipa de investigadores analisou o ADN encontrado em 450 indivíduos pré-históricos em cem diferentes locais na Europa e outras mil amostras já conhecidas, reforçando assim a conclusão de uma herança genética comum.  

O estudo mostra que a invasão russa está a devastar o património cultural da Ucrânia: até fevereiro, 485 locais culturais ucranianos tinham sido danificados pela guerra, incluindo dois locais arqueológicos e sabe-se que as tropas russas saquearam vários artefactos das regiões da Crimeira e do Donbass, levando-os para a Rússia, pelo menos desde 2014.

As paredes estão revestidas a madeira escura, há sofás de veludo, uma iluminação suave e obras de arte. A porta está virada para a avenida principal e há um porteiro de dia e de noite no prédio. Mas nem todos os moradores do edifício passam por aquele lóbi que parece saído de uma revista. Nas traseiras, há uma outra entrada. Tem uma porta frágil de alumínio e vidro, um chão de cimento e lâmpadas fluorescentes. Os que entram por aí têm elevadores diferentes, não podem usar a piscina interior nem pagando e até o espaço exterior onde os filhos podem brincar está dividido por um fosso do lugar a que têm acesso as crianças dos que entram pela porta principal.

Chamam-lhes “portas para pobres”. Existem em Londres e foram proibidas em 2015 em Nova Iorque nas novas construções, mas continuam nos empreendimentos construídos até essa data. Em fevereiro, entraram nas notícias em Espanha, a propósito de um debate sobre a norma municipal, aprovada em 2018, que obriga todos os novos empreendimentos a ter 30% de habitação pública. Elena Massot, vice-presidente da Associação de Promotores de Catalunha, atirou para cima da mesa a ideia de ter “dois acessos” nestes novos edifícios “para que toda a gente possa conviver com as condições económicas que lhes sejam mais razoáveis”.

Quem paga os preços de mercado – o preço médio de um apartamento em Barcelona ronda os 700 mil euros – não quer partilhar a entrada do prédio e o elevador com quem beneficia de casas a custos controlados. E Elena Massot não tem sequer vergonha em admitir que estas pessoas lhe estragam o negócio.

Não só quem tem mais dinheiro não quer conviver com os que não estão tão bem na vida, como os promotores precisam de dar aos compradores a ilusão de que as quantidades absurdas de dinheiro que lhes pedem pelas casas fazem algum sentido. A ideia de que, afinal, podem estar só a ser vítimas da especulação tem de ser varrida para debaixo do tapete ou atirada para a porta das traseiras. Para a mascarar, transformam as entradas dos ricos em espaços com ar de lóbi de hotel e fazem o possível para tornar claro que não compensa pagar um custo mais baixo.

As “poor doors” de Londres escondem ainda outra armadilha. O The Guardian conta como os moradores dos apartamentos de custos acessíveis inseridos em blocos de luxo estão confrontados com aumentos no preço dos condomínios que tornam impossível continuarem a lá morar. John Whelan, diretor de um teatro, e o seu companheiro, Alan Crookham, contam ao jornal como já pagam 4 029 libras ao condomínio, o dobro do que pagavam quando compraram o seu T1 em 2021. “É uma injustiça total. Estamos a subsidiar os serviços dos residentes privados”, queixam-se, notando que estão a ajudar a custear os dois “concierges” que trabalham no empreendimento e a manutenção dos jardins pelos quais entram os mais endinheirados. Outro dos moradores desse prédio, um académico chamado Marco Scalvini, diz ao The Guardian que quem vive nos apartamentos de custos controlados está a gastar mais de 40% do seu rendimento só na habitação. “É preciso ganhar entre 80 mil e 90 mil libras para conseguir morar aqui. É chocante”, queixa-se. No seu caso, o aumento do custo do condomínio foi de 77% num ano. Paga agora 8 mil libras.

Num texto sobre “a vida atrás da porta dos pobres”, Kimberly Dawn Neumann, que paga 1300 dólares por um T1 em Manhattan, conta como o desleixo a que foi votada a parte do prédio a custos controlados foi ao ponto de a porta da entrada deixar de fechar, fazendo com que os moradores se cruzassem frequentemente com estranhos que usavam as partes comuns para pernoitar ou vender droga. Kimberly chama-lhe o “Wild Wild Upper West”.

Reparem que estes “pobres” são aquilo a que sempre se chamou classe média, em alguns casos até média alta, tendo em conta não só o seu nível de rendimentos, mas as suas profissões (Kimberly Dawn Neumann é escritora e artista na Broadway). É uma constatação que vai contra todas as promessas de nivelação das classes ou de ascensão social. Uma proletarização que estas classes não só ainda não interiorizaram como é contrária à imagem que têm de si próprias, tantas vezes ainda iludidas com a ideia de pertencerem a uma elite.

A moral desta história é que o mercado da habitação é agora descaradamente amoral. E tem encontrado formas, em todo o mundo, de contornar ou até subverter as poucas políticas públicas que vão sendo criadas para garantir o acesso à habitação.

Mas há outra lição a retirar daqui. Os “pobres”, esses que se querem fora da vista, não são só os mendigos que se enxotam das arcadas, os trabalhadores explorados que vivem nas barracas, as empregadas que vivem nos bairros sociais. Há muito quem ainda não tenha percebido em que classe está. Mas vi há tempos o humorista espanhol Miguel Maldonado propor um teste que me pareceu muito bem visto. “Se para usar uma frigideira tens de tirar outra de cima, é porque não és de classe alta”.

A OpenAI assina uma proposta pública que integra a iniciativa AI Action Plan da administração de Donald Trump para temas relacionados com a Inteligência Artificial. Neste documento, a empresa liderada por Sam Altman considera que os modelos da DeepSeek, incluindo o R1, são inseguros porque a DeepSeek tem de respeitar a legislação chinesa no que toca à gestão dos dados dos utilizadores.

A OpenAI recomenda que banir os modelos produzidos na República Popular da China em todos os países considerados Tier 1 pela administração Biden irá ajudar a mitigar riscos de segurança e privacidade, e minimizar as probabilidades de “roubo de propriedade intelectual”, cita o TechCrunch.

Não fica claro no documento se a OpenAI se refere à interface de desenvolvimento (API) da DeepSeek, aos modelos abertos de Inteligência Artificial da startup chinesa ou a ambos, mas sabe-se que os modelos não contêm mecanismos específicos que permitam ao governo chinês extrair dados dos utilizadores.

Depois de ter acusado a empresa chinesa de ter recorrido a métodos de destilação para treinar os seus modelos, a OpenAI sobe de tom e alega agora que a DeepSeek é apoiada pelo governo chinês e que está sob o seu controlo.

Apesar de não haver uma ligação clara entre a empresa e o governo de Pequim, há algumas semanas o fundador Liang Wenfeng marcou presença num encontro com o líder chinês Xi Jinping.

Desde 2022 que é possível jogar jogos Android no Windows, graças à Google Play Games. Agora, a gigante americana anuncia que vai ser possível ter acesso a milhares de novos jogos no computador, com os programadores a terem de assinalar ativamente caso não queiram que os seus títulos fiquem disponíveis em computadores Windows. A Google anunciou que a novidade só é possível devido às melhorias nos sistemas de controlo, que tornam mais fácil o mapeamento de teclas e gamepads para jogos que foram desenhados para ecrãs táteis.

Os utilizadores vão poder ter informação sobre o estado de cada jogo no Windows: um selo para os que tenham sido testados na plataforma e outro mais proeminente para os jogos que tenham sido especificamente otimizados para PC. Os jogos que não tenham nenhum destes selos, ou seja, que não tenham sido testados, nem otimizados, só vão aparecer se o utilizador os procurar ativamente.

A Google Play Games para PC vai receber uma nova barra lateral, para acesso e controlos mais fáceis, suportar multi-contas e multi-instâncias, permitindo jogar vários jogos com múltiplas contas em simultâneo. Para já, as novidades aparecem como fase beta, mas a Google pretende disponibilizar todos os jogos no Windows até ao final deste ano.

Para os criadores de jogos Android, a Google quer expandir o apoio dado aos programadores, permitindo a criação de títulos fortes e capazes de atrair muitos jogadores. Com o novo kit de desenvolvimento para jogos de PC, os programadores vão poder escolher distribuir jogos para mobile e para PC. Os criadores de títulos de topo vão gostar de saber que a Google está a reforçar a aposta na Vulkan, tornando-a a API de gráficos predefinida e tirando partido de funcionalidades com ray tracing e multithreading, noticia o ArsTechnica.

A também maior integração com motores de desenvolvimento populares, como o Unity 6, vai ajudar a otimizar os jogos para as diferentes variações de hardware Android disponíveis no mercado, eliminando assim uma conhecida barreira de dificuldade na distribuição das aplicações.

Por fim, Dredge, TABS e Disco Elysium são os três primeiros jogos que a Google está a colocar num programa piloto destinado a explorar uma nova estratégia, com um preço mais elevado à cabeça, mas abandonando as compras in-app que têm proliferado em quase todos os jogos mobile. O primeiro está disponível por 25 dólares (o mesmo preço que custa no Steam) e os outros dois devem chegar dentro de algumas semanas ou meses.

Forçar-se a dormir oito horas

“A ideia de que se dormir menos de oito horas já estou em défice e a causar danos à minha saúde é errada. Cada um tem as suas necessidades e, quanto mais focada a pessoa está em tentar otimizar o sono, menos otimal ele será, precisamente pela ansiedade associada ao processo”, explica a psiquiatra do Hospital Psiquiátrico de Lisboa, Inês Carreira Figueiredo.

Ir para a cama sem sono

Não deve tentar compensar-se uma noite de pouco sono com uma ida muito precoce para a cama, caso ainda não se tenha sono. O segredo, revela Inês Carreira Figueiredo, “é levantar sempre à mesma hora e deixar o corpo sentir, naturalmente, o cansaço associado a esta rotina imposta, sentindo-se verdadeiramente cansado, mais cedo, na noite seguinte”.

Fazer exercício físico muito tarde

Henrique Prata Ribeiro, psiquiatra do Hospital Beatriz Ângelo, revela que muitas pessoas, por terem a ideia de que têm de estar muito cansadas para conseguir adormecer, praticam exercício físico o mais tarde possível. “Paradoxalmente, é algo que ativa o sistema.”

Usar o quarto ou a cama como extensão do resto da casa

Passar muitos momentos na cama a trabalhar, ler, conversar ou falar ao telefone é nefasto para um sono de qualidade. Inês Carreira Figueiredo refere que é preciso treinar o cérebro a associar o quarto, nomeadamente a cama, a momentos de sono ou intimidade e nada mais. “Se não, pode começar a encarar a cama como mais um sítio onde tem de estar ativado, concentrado em pensamentos, questões a resolver no dia seguinte ou trabalho.”

Jantares pesados antes de ir dormir

Intuitivamente, muitas pessoas acreditam que, como quando comem muito ficam mais letárgicas, um jantar pesado próximo da hora de ir para a cama é boa ideia. Henrique Prata Ribeiro assegura que não funciona assim e que tal hábito “é mais um fator perpetuador de insónia”.

Compensar com uma sesta

Segundo Inês Carreira Figueiredo, compensar uma noite mal dormida com sestas é um erro. “Deve-se esperar até ao final do dia seguinte para ir dormir.”

E ainda…

Outros fatores que podem perpetuar a insónia são, por exemplo, consumir cafeína depois das duas da tarde ou dormir em quartos demasiado quentes.

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Olhe para a imagem deste portátil. Vamos dar uma pista. É um ThinkPad. Consegue descobrir o elemento que está em falta? Damos uma ajuda – ficava no centro do teclado. Ainda não? Não tem trackpoint – este é o primeiro Thinkpad sem trackpoint! Um sinal claro de que a Lenovo está apostada em renovar esta icónica linha de portáteis. O Thinkpad X9 é o primeiro espécime de uma linha ThinkPad mais jovem, refinada, mas que não abre mão das outras características que definem esta marca.

Em termos de design, este X9 está agora muito mais próximo daquilo que encontrámos, por exemplo, no Yoga Pro 9i: temos um chassis feito em alumínio, de toque suave, mas que mantém a mesma durabilidade dos modelos de fibra de carbono (tendo inclusive a certificação MIL-STD-810H, o que significa que passou por testes de choque, vibração e temperatura). Os materiais, aliados a um design minimalista, a uma espessura reduzida e a um peso também amigável, fazem deste ThinkPad um portátil vistoso e com boa portabilidade. Ainda a nível de aspeto, de referir que as insígnias ThinkPad, tanto na tampa (com direito a um LED vermelho, que dá um toque supimpa ao dispositivo), como na base do portátil, mantêm o respeito pela tradição.

ThinkPad à antiga

Para aqueles que procuram um Thinkpad ‘clássico’, com trackpoint e tudo, mas com componentes modernos, a marca lançou recentemente o ThinkPad T14s. Testámo-lo há semanas e destacou-se pelo equilíbrio entre elegância, desempenho para tarefas de produtividade e uma autonomia acima das 22 horas. 

Lenovo ThinkPad T14s Gen6

O ThinkPad X9 que aqui testamos é a versão mais pequena (está disponível em tamanhos de 14 e 15 polegadas) e a mais avançada (e portanto, a mais cara) que a marca tem à venda (os preços começam nos 1638 euros). Por exemplo, está equipado com um ecrã OLED e isso faz diferença. A começar logo pelos contrastes mais apurados e pelo aspeto mais aveludado dos conteúdos nos quais os tons escuros predominam.

Depois, temos uma intensidade de cor muito boa, o que aliado a um nível de brilho muito competente, torna a visualização de vídeos ou a edição de fotos visualmente mais impactante. Também gostamos muito do nível de nitidez que conseguimos, com bons recortes em todos os elementos, e ainda da taxa de atualização de 120 Hz, que ajuda sempre a tornar a experiência mais fluida e ajudando na sensação de rapidez. E por falar em rapidez…

Otimização no ponto no ThinkPad X9

Este não é o primeiro portátil que testámos com um processador Intel Core Ultra 7. Mas garantidamente foi aquele que provocou em nós uma maior sensação de instantaneidade. Arrancar aplicações, trocar entre janelas, fazer pesquisas, abrir documentos… Tudo é feito num ápice, pelo que existe uma boa otimização entre software e hardware. Aliás, este é um portátil “Aura Edition”, o que significa que foi concebido de forma mais próxima com a Intel e é exatamente esta a tipologia de resultados que esperamos da combinação de esforços entre duas grandes tecnológicas.

Ainda ao nível do desempenho, dizer que a capacidade de processamento é muito boa para as principais tarefas de produtividade (trabalhar em suites de produtividade, fazer streaming de conteúdos, participar em videochamadas, ter várias apps abertas em simultâneo). E que a nível gráfico, a Intel Arc integrada permite jogar alguns títulos, nas configurações mais básicas é certo, mas que no global torna a experiência mais completa do que é habitual em ultraportáteis.

De sublinhar que este processador já integra núcleos dedicados para tarefas de Inteligência Artificial (os chamados NPU), o que permite ao utilizador tirar partido de funcionalidades como zoom automático durante uma videochamada ou usar o sistema de geração de imagens do Paint. E podemos ‘puxar’ pelo computador, que o sistema de dissipação é silencioso e muito eficaz em manter o portátil arejado.

Lenovo ThinkPad X9 Aura Edition

Ainda no que a componentes nucleares diz respeito, os 32 GB de memória RAM e o terabyte de armazenamento em SSD dão boas garantias a médio e longo prazos – e devemos ainda sublinhar que a velocidade de escrita/leitura do SSD é muito boa (6087/5366 MB/s respetivamente), o que provavelmente também contribui para aquele efeito de instantaneidade que já referimos.

ThinkPad X9: Melhorias muito bem-vindas

Daquela que foi a nossa experiência com o portátil ao longo de vários dias, houve duas melhorias claras face a outros computadores portáteis da Lenovo. A primeira está no trackpad. Tipicamente, era sempre uma das falhas apontadas às máquinas da tecnológica chinesa. Aqui, a Lenovo opta (e bem) por um trackpad largo e háptico, o que significa que a plataforma não ‘sobe e desce’ como é típico neste componente, sendo o feedback garantido por um sistema de vibração muito convincente. A aposta num trackpad háptico significa que pode ser mais duro do que alguns utilizadores gostariam, mas podemos garantir que durante os nossos testes mostrou-se bastante preciso às diferentes solicitações que lhe fomos fazendo. A este respeito, dizer também que o teclado é muito confortável e estreia um novo estilo visual, no qual a parte inferior das teclas tem um declive.

Lenovo ThinkPad X9 Aura Edition

A outra melhoria (e que grande melhoria) está na webcam: tem oito megapíxeis de resolução e os resultados são, inegavelmente, muito mais nítidos, coloridos e visualmente completos. O que conjugado com dois microfones (tudo integrado num pequeno módulo superior, que até nos ajuda no movimento de levantamento da tampa apenas com uma mão), torna o pacote muito competente para videochamadas.

Há, no entanto, dois elementos que não nos encheram as medidas. Um deles é a autonomia. Medimos oito horas de utilização, o que é bom, mas para aquilo que começa a ser a bitola nesta tipologia de portáteis (p.ex., conseguimos 20 horas com o Surface Laptop 7), sabe a pouco. O outro ponto de rutura são as portas multimédia – não só não temos porta USB-A, como a marca quer 10 euros por um adaptador para termos acesso a ela… E, no global, mesmo olhando para as portas USB-C, ter apenas duas é curto.

Tocar e já está

É um elemento que tem chegado de forma dispersa aos portáteis, mas que valorizamos muito – os leitores de impressões digitais. Mais do que popularizados nos smartphones, teimam em não ser ‘regra’ nos portáteis. Aqui a Lenovo dá-nos essa opção, com a resposta a ser muito rápida e a tornar mais conveniente (e seguro) o processo de desbloqueio do computador. O sensor está localizado no botão do canto superior direito, o mesmo da energia.

Uma última ponderação sobre o preço. Tudo o que este portátil tem é de boa qualidade. Mas não podemos perder a ‘racionalidade’ face ao que o restante mercado disponibiliza. Por exemplo, o Asus Vivobook Pro 15 OLED que testámos recentemente acaba por ser melhor em alguns aspetos (como no desempenho) e custa significativamente menos (€1800). O próprio Lenovo Yoga Slim 7i Aura Edition (€1700) é igualmente competente, com exceção da parte gráfica (o que para muitos utilizadores não é sequer importante).

Em resumo, há muito para gostar no novo ThinkPad X9. É um portátil muito completo, muito competente e vistoso. Talvez a designação ThinkPad não seja aquela que lhe assenta melhor, mas se o objetivo da marca é refrescar a linha, então este modelo é uma boa forma de carregar, sem medos, no F5.

Tome Nota
Lenovo ThinkPad X9-14 Aura Edition | €2438
lenovo.com/pt

Benchmarks PCMark 10 Extended: 7306 • Essenciais 11514 • Produtividade 9168 • Criação de conteúdos 10036 • Jogos 7268 • 3DMark: Storage 2645 • CPU Profile 1 Thread/ Max Threads 1132/5648 • Night Raid 29083 • Wild Life 24354 • Wild Life Extreme 7356 • Fire Strike 8630 • Fire Strike Extreme 4304 • Fire Strike Ultra 2301 • Time Spy 4253 • Time Spy Extreme 2023 • Solar Bay 16170 • Port Royal 2011 • Steel Nomad Light 3249 • Steel Nomad 814 • Seep Way 555 • Cinebench 2024: CPU Single/Multi 121/550 (MP Ratio 4,56x) • Geekbench 6 Single/Multi 2752/10884 • GPU 29142 • Autonomia (PCMark 10 Applications, Modo Equilibrado) 8h07 min • Final Fantasy XV (FHD, Standard) 3757 • Final Fantasy XV (4K, Standard) 1347

Ecrã Muito Bom
Produtividade Muito Bom
Jogos Satisfatório
Conectividade Satisfatório

Características Ecrã OLED 14″, 2880×1800 px, 120 Hz • Proc. Intel Core Ultra 7 258V (12 núcleos), GPU Intel Arc 140V, NPU (45 TOPS) • 32 GB RAM LPDDR5X, 1 TB SSD (PCIe Gen 4) • Wi-Fi 7, BT 5.4 • 2x USB-C (Thunderbolt-4), 1x HDMI (2.1), áudio 3,5 mm • Webcam 8 MP, 2x microfones, 2x microfones Dolby Atmos • Bateria: 55 Wh • 212×311,8×13 mm • 1,24 kg

Desempenho: 4
Características: 4
Qualidade/preço: 3

Global: 3,7

A higiene do sono remete para a adoção de um conjunto de hábitos cujo objetivo é promover uma melhor qualidade do tempo de descanso. Manter um ciclo de sono regular é algo crucial que, para além de favorecer um descanso reparador e um sono profundo, previne outros problemas, tais como, insónias, stress e, até mesmo, estados depressivos. 

Como colocar em prática? 

O hábito mais importante a adotar é estabelecer um horário regular para dormir e acordar, mesmo durante o fim de semana. Desta forma, o relógio biológico estará sempre regulado e o ato de adormecer será mais fácil. Para além das “horas de sono”, existem pequenas práticas que o ajudam a ser bem-sucedido. Por exemplo, perto da hora de dormir deve evitar a prática de exercício físico intenso, assim como, a toma de estimulantes (como o café, a nicotina e o álcool). Outra boa dica é preparar um ambiente confortável com temperatura, iluminação e ruído adequado ao sono ou ter uma rotina relaxante antes de adormecer, como, por exemplo, a leitura de um livro. 

O que evitar? 

O stress e a ansiedade do dia a dia podem ter impacto na hora de adormecer, daí ser importante evitar pensar em assuntos que lhe causem ansiedade nesta altura do dia. E, neste caso, as práticas de técnicas de relaxamento podem ser muito benéficas. Refeições pesadas ao jantar também deverão ser evitadas, assim como a exposição a ecrãs e luz intensa, pois pode ter um impacto negativo na produção de melatonina e, consequentemente, dificultar o processo de adormecimento. 

Quando procurar ajuda? 

Mas nem sempre a adoção de novos hábitos é suficiente para evitar problemas de sono, como as insónias persistentes ou a falta de energia durante o dia. E, por norma, os impactos negativos começam a manifestar-se de forma mais acentuada. A ajuda de um profissional de saúde é, por isso, essencial para o ajudar a equilibrar a suas rotinas, podendo ainda contar com formulações à base de ingredientes naturais, que o podem ajudar a relaxar e, consequentemente, a dormir melhor. 

Se optar pela toma de produtos para o ajudar com a qualidade do sono, idealmente deverá optar por uma formulação bicamada, com melatonina de desagregação rápida para induzir o sono e, uma camada inferior de desagregação lenta. Esta segunda camada tem por objetivo evitar os despertares noturnos, portanto, poderá conter ingredientes como a Passiflora, Valeriana, Camomila e Papóila da Califórnia. 

Comece já hoje a pensar na sua higiene do sono.

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.