A pensar em quem não dispensa assistir a um bom filme, série ou até uma corrida de Fórmula 1, a Sonos lançou recentemente uma solução que promete transformar a sala de estar num cinema. Trata-se da Arc Ultra, a mais recente ‘coqueluche’ da marca norte-americana.

Esta soundbar, com cerca de 6 kg, exige um móvel com espaço suficiente ou, em alternativa, pode ser fixada na parede. Apesar do design arredondado e elegante é um equipamento que não passa despercebido onde quer que esteja instalado.

Para explorar ao máximo o seu potencial, não a testámos no nosso habitual ‘laboratório’ na redação. Desta vez, levámo-la para casa, onde pudemos pôr esta ‘máquina’ à prova sem incomodar os colegas. E que máquina!

Arc Ultra
O design moderno e os graves impactantes são pontos de destaques da Arc Ultra. É ainda possível adquirir separadamente colunas adicionais que complementam o sistema sonoro.
Arc Ultra

Com a aplicação Sonos, disponível para Android e iOS, podemos personalizar diversos detalhes que fazem realmente a diferença. Logo ao iniciar, a app pergunta-nos em que divisão está a soundbar e, após fornecermos essa informação, a Arc Ultra emite um som durante cerca de 20 segundos, ajustando-se ao ambiente onde se encontra.

Através do equalizador manual podemos personalizar tanto os graves como os agudos, notando uma diferença clara, especialmente nos graves. Ao aumentarmos o nível dos graves, sentimos imediatamente um ‘boom’ na divisão. São fortes e impactantes, o que valorizamos.

A Arc Ultra permite controlo por voz e, embora ainda não tenha suporte à lingua portuguesa, testámos em inglês com o comando “Hey Sonos, turn up the volume to the max” (ou, “Hey Sonos, aumenta o volume ao máximo”, numa tradução para português). Antes de executar este comando, a app pergunta se realmente queremos prosseguir, como medida de segurança para proteger os nossos ouvidos.

Arc Ultra: Som impressionante

Equipada com 14 drivers, a Arc Ultra brilha na reprodução sonora e, mesmo sem um subwoofer adicional, com a soundbar colocada por baixo do televisor, a experiência é realmente excecional. Mas não fomos os únicos a notar isso. Durante os dias em que a testámos em casa, quem passou por cá ficou impressionado com a potência sonora, questionando se não tinha mesmo um subwoofer.

Muito disso se deve à excelente distribuição do som, com saídas de áudio direcionadas para a frente, laterais e traseira, numa disposição que cria uma experiência imersiva na divisão em que se encontra. A Sonos promete graves fortes e impactantes e foi exatamente essa a perceção que tivemos. Os graves têm uma intensidade tal que, com o volume a 80%, já fazem alguns objetos estremecer e transmitem aquela vibração característica na sala. Contudo, o que mais impressiona é que, mesmo com o volume no máximo, o som permanece limpo e nítido, sem qualquer tipo de distorção.

Testámos a soundbar com filmes, jogos de futebol e corridas de Fórmula 1, e a experiência foi excelente — tão boa que até podemos dizer que vamos sentir saudades dela depois deste teste. Ao assistir a filmes somos transportados para o cinema; nos jogos de futebol conseguimos ouvir claramente o som da bola a bater na rede quando é golo; e na Fórmula 1, parece que estamos mesmo ao lado dos monolugares nos autódromos. Tanto os médios como os agudos apresentam uma qualidade assinalável, embora sentimos que estes últimos ainda tenham alguma margem para evolução.

Arc Ultra

Em termos de conectividade, a soundbar inclui uma entrada HDMI, Bluetooth 5.3, Wi-Fi 6 e uma porta para cabo de rede (LAN). Fizemos a ligação ao televisor através do cabo HDMI (incluído na embalagem), uma opção que simplifica e acelera o processo de instalação. A configuração inicial requer a instalação da aplicação da Sonos, através da qual são realizadas as definições essenciais. Após este passo, o controlo do volume pode ser feito diretamente com o comando do televisor. De salientar que o funcionamento da soundbar é muito simples e intuitivo.

Por fim, preço da Arc Ultra é, de facto, elevado, ficando bem perto da marca dos 1000 euros. No entanto é um valor que reflete a sua qualidade. Para quem procura alternativas mais económicas, existem no mercado opções adequadas para divisões pequenas ou médias, que desempenham bem a sua função. Mas se orçamento não é um obstáculo para si, não pense duas vezes.

Tome Nota
Sonos Arc Ultra – €999
sonos.com

Som Excelente
Conectividade Muito Bom
Aplicação Muito Bom
Surround Muito bom

Características Canais 5.1.4 ○ Drivers: 7x tweeters, 6x mid woofers, 1x woofer ○ Dolby Atmos, True Play, DTS Digital Surround ○ Microfone ○ Wi-Fi 6, Bluetooth (5.3), HDMI, LAN ○ Spotify Connect, Apple AirPlay, Alexa ○ Dimensões: 75×1,178×110 mm ○ Peso: 5,9 kg

Desempenho: 5
Características: 5
Qualidade/preço: 3

Global: 4,3

Vivemos numa época marcada por uma tensão invisível, mas persistente, entre gerações. Por um lado, temos a crescente valorização das novas tecnologias, que muitas vezes deixam os mais velhos à margem, considerados incapazes de acompanhar as rápidas mudanças. Por outro, há um desprezo velado pela sabedoria acumulada ao longo de décadas, tratada como obsoleta ou incompatível com o presente. Nesse cenário, a chave para um futuro harmonioso está no equilíbrio entre a experiência de vida dos mais velhos e a energia transformadora dos mais jovens.

A sociedade atual enfrenta desafios únicos. Com o avanço da medicina e melhores condições de vida, a população mundial está a envelhecer rapidamente. Segundo dados da ONU, até 2050, o número de pessoas acima dos 60 anos irá quase triplicar, chegando a cerca de 2,1 mil milhões. Este envelhecimento traz consigo uma questão fundamental: como integrar a sabedoria acumulada ao longo de décadas às necessidades e à mentalidade das novas gerações?

O preconceito contra a idade

O preconceito contra os mais velhos, conhecido como ageísmo, é um dos grandes desafios deste século. Ele manifesta-se em várias formas, desde piadas aparentemente inofensivas até à exclusão de oportunidades no mercado de trabalho e na vida social. Muitas vezes, pressupõe-se que, ao atingir a terceira idade, uma pessoa deixa de ser relevante, torna-se incapaz de aprender novas habilidades ou de contribuir para a sociedade de forma significativa.

Mas esta visão é profundamente injusta e limitadora. Estudos comprovam que o cérebro humano mantém a capacidade de aprender ao longo da vida, especialmente quando estimulado. Além disso, os idosos possuem algo que as gerações mais novas não têm: perspetiva. O tempo vivido proporciona uma visão mais ampla dos ciclos históricos, da complexidade das relações humanas e da importância de valores atemporais, como a empatia e a resiliência.

A contribuição dos jovens

Por outro lado, não se pode ignorar a força inovadora e a energia dos mais jovens. São eles que, frequentemente, desafiam o status quo, trazem novas ideias e introduzem tecnologias que transformam o mundo. A mentalidade mais ousada e efusiva das gerações mais novas é uma força vital para a evolução social. Contudo, essa renovação nem sempre está livre de falhas. Sem a orientação da experiência, inovações podem ser precipitadas, causando impactos negativos que só se tornam visíveis com o tempo.

Neste sentido, as gerações mais novas também têm responsabilidade: devem estar abertas a ouvir e aprender com aqueles que já passaram por situações semelhantes, que conhecem as armadilhas do entusiasmo desmedido e que podem fornecer uma bússola ética num mundo cada vez mais acelerado.

O papel da educação na construção de pontes

A educação surge como um elemento central para promover o diálogo entre gerações. Precisamos de um modelo educativo que não apenas ensine habilidades técnicas, mas que valorize a troca intergeracional de conhecimentos. Por que não integrar programas que incentivem jovens a aprender com os mais velhos, e vice-versa? A tecnologia, tão criticada pelos mais velhos e idolatrada pelos jovens, pode ser a ferramenta que faltava para essa união.

Plataformas digitais poderiam ser utilizadas para criar espaços de encontro virtual onde histórias, experiências e ideias são partilhadas. Imagine um jovem a ensinar um idoso a programar enquanto aprende com ele a arte da paciência ou as nuances de um ofício quase esquecido. Estas trocas não só enriquecem ambas as partes como também ajudam a dissolver preconceitos mútuos.

A necessidade de adaptação

No entanto, é essencial reconhecer que tanto os mais velhos quanto os mais jovens precisam de se adaptar. Os idosos devem estar dispostos a abrir-se às novidades, superando a resistência inicial às mudanças. Aceitar que o mundo mudou não é uma renúncia à sua sabedoria, mas um convite para aplicá-la de maneira relevante.

Por outro lado, os jovens precisam de aprender a olhar para o passado não como algo ultrapassado, mas como uma fonte rica de lições. Isso não significa aceitar tudo de forma acrítica, mas sim usar o que é valioso como base para construir algo ainda melhor.

Um mundo em constante transformação

No centro dessa discussão está a ideia de que o mundo está em constante transformação, e nenhuma geração detém sozinha todas as respostas. A história mostra que as inovações que perduram são aquelas que respeitam a sabedoria do passado enquanto abraçam a criatividade do presente. O desafio das gerações mais novas não é apenas criar algo novo, mas garantir que o novo seja sustentável, ético e significativo.

Por outro lado, os mais velhos têm a responsabilidade de partilhar os seus conhecimentos de forma construtiva, sem impor ou desdenhar as mudanças que estão a ocorrer. A resistência ao novo não deve ser confundida com prudência; é preciso discernir entre o que é realmente prejudicial e o que apenas desafia o conforto do conhecido.

Conclusão: O equilíbrio como caminho

O futuro da convivência intergeracional está no equilíbrio. Nem o desprezo pela experiência, nem a rejeição ao novo. A chave está em reconhecer que cada geração tem algo único a oferecer e que só através da cooperação podemos enfrentar os desafios do presente e do futuro.

Ao invés de olharmos para o outro lado do abismo com desconfiança, devemos construir pontes. Pontes feitas de respeito mútuo, de diálogos sinceros e de uma educação que una, em vez de dividir. Afinal, o verdadeiro progresso não está em substituir o velho pelo novo, mas em integrar ambos para criar algo maior.

OUTROS ARTIGOS DESTE AUTOR

+ O poder do amor dos avós: uma mensagem a todos que os têm

+ O mundo atual: entre a realidade e os “(deep)fake”

+ Ouvir o mundo: Desafios e esperança na acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

Palavras-chave:

Na semana em que se conheceu o valor do salário de um consultor do Banco de Portugal, de quase 16 mil euros, o estudo Portugal Desigual, de Carlos Farinha Rodrigues, com a chancela da Fundação Francisco Manuel dos Santos, revela que a pobreza e a desigualdade diminuiram, em Portugal, mas que o País continua a ser um dos mais desiguais da Europa. Um quinto dos portugueses vive em pobreza ou exclusão social, 1,8 milhões vive com menos de 700 euros por mês e a pobreza aumentou 21% entre os idosos, embora isto possa ficar a dever-se, também, a critérios mais apertados na subida do que é considerado o “limiar de pobreza”. 
É preciso dar o desconto, devido à demagogia, quando se comparam salários. Claro que tem de haver salários elevados e é inevitável que subsistam salários baixos. Os critérios sobre as competências de cada um, as capacidades, o desempenho, o mérito, a responsabilidade exigida, o backround académico – tudo conta para uma desigualdade natural, a jusante, que deve ser mitigada, bem diferente da desigualdade de oportunidades, a montante, que deve ser combatida. Igualizar cegamente, como propuseram, no passado, certas ideologias utopistas, conduz à bitola por baixo, à falta de incentivos individuais e, logo, à pobreza generalizada. O próprio tecido económico do País e a sua produtividade têm de contar: um operário pode criar mais riqueza, produzir mais valor (ser mais proudutivo) numa hora, na indústria automóvel, do que outro, que se esfalfa a trabalhar, um mês inteiro, numa fábrica de sapatos. E isso explica os baixos salários praticados em Portugal, obrigando-nos a desconfiar de comparações de salários portugueses com, por exemplo, os alemães… O que nada explica é a razão por que os nossos gestores de topo, genericamente, quer na banca, quer em cargos privilegiados da Administração Pública (como os chefes das entidades reguladoras, onde todos ganham mais do que o primeiro-ministro…) ou em grandes empresas privadas ganhem tanto ou mais do que os seus congéneres europeus.

Este artigo é exclusivo para assinantes. Para continuar a ler, clique aqui

Já é habitual que esta época do ano seja marcada por um maior número de casos de gripe e outras doenças tipicamente associadas ao frio. Contudo, este inverno, é a gripe B que parece estar a tomar a Europa – Portugal incluído – de assalto. O vírus da gripe B – também conhecido como Influenza B, é caracterizado por altos níveis de transmissibilidade.

De acordo com um relatório de atividade gripal, divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, foram identificados, entre 16 e 22 de dezembro, 377 novos casos de gripe, dos quais 333 do tipo B, 44 do tipo A e 13 do subtipo A(H1N1) pdm09. Pela Europa o número de casos de infeção por esta estirpe continua também a aumentar, levando à adoção de medidas mais rigorosas na Hungria e ao aumento do número de internamentos em Espanha e França.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a gripe sazonal provoque entre 290 mil e 650 mil mortes anuais em todo o mundo, sendo a estirpe B parte considerável desses casos, especialmente durante o inverno.

Como se distingue a gripe A da gripe B?

Com sintomas e formas de transmissão semelhantes, uma das grandes diferenças entre as estripes está no facto de a gripe B ser exclusivamente transmitida entre humanos, enquanto a estirpe A pode ser passada aos animais.

Deste modo, por estar em constante mutação, a estirpe A é mais difícil de controlar – através da vacinação – e tem um potencial epidémico superior à da B. “A nível funcional, o tipo B causa uma doença que é mais leve e é um vírus mais estável, muda muito menos, logo, o potencial para criar pandemias é muito menor, a hipótese de surpreender com uma transformação do vírus que venha depois afetar o sistema imunitário é muito menor”, explicou Miguel Castanheiro, investigador no Instituto de Medicina Molecular à CNN Portugal.

A que sintomas deve estar atento?

Embora mais leves que na gripe A, os sintomas da estirpe B incluem mal-estar, febre baixa, dores musculares e nas articulações, dores de cabeça e de garganta, tosse e congestão nasal. Já nas crianças podem existir ainda dificuldades respiratórias, diarreia, náuseas ou vómitos e rinite, segundo o SNS. “Quem tem doença crónica, seja ela respiratória, cardíaca ou outra, deve estar sempre mais atento ao arrastar de sintomas, como febre acima dos 39 graus Celsius, tosse que não passa e é forte. São sinais de alguma preocupação se se prolongarem durante mais de cinco, sete dias”, sublinhou Tato Borges.     

Como se transmite?

Seja do tipo A ou B, o vírus da gripe é transmitido por via respiratória através do contacto próximo com pessoas infetadas ao, por exemplo, tossir, espirrar ou até mesmo falar perto da pessoa. A transmissão pode ainda ser feita através do contacto direto com as mãos, por exemplo, ou com superfícies contaminadas.

Segundo a DGS, é aconselhada a utilização de máscara a todas as pessoas com sintomas de infeção respiratória, de forma a diminuir a transmissão do vírus.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da gripe passa, geralmente, pelo alívio dos sintomas – como a febre ou dores, por exemplo – através da medicação apropriada. A maioria das pessoas recupera após cerca de uma semana. É recomendada também a utilização de soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. 

Será importante garantir ainda um menor contacto com outras pessoas, de forma a diminuir o contágio – o pico de transmissão ocorre entre 24h a 48h depois do início dos sintomas.

A Linha SNS 24 possui um novo sistema de triagem digital para pessoas com sintomas respiratórios agudos.

O alerta para uma colisão entre um catamarã da Transtejo-Soflusa e uma embarcação de pesca, no rio Tejo, chegou à Autoridade Marítima Nacional pelas 17h05. Do acidente resultaram dois desaparecidos (ambos pescadores) e “dois feridos graves já recolhidos”, segundo a porta-voz do organismo.

Ao início da noite, o capitão do porto de Lisboa, Paulo Rodrigues Vicente, adiantava aos jornalistas que as buscas pelos dois desaparecidos que seguiam na embarcação de pesca iriam decorrer “até que seja possível”, tendo em conta a maré.

O “rio tem características muito especiais, não é mar aberto, a corrente tem uma forte influência no transporte de pessoas”, explicou o capitão-de-mar-e-guerra, que também comanda a Polícia Marítima de Lisboa.

Foi o mestre da embarcação de passageiros que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa a dar o alerta, mencionando a colisão com “embarcação mais pequena”, com quatro ocupantes, que virou. Destes, dois foram resgatados junto ao cais da Margueira e assistidos pelos bombeiros de Cacilhas, um ferido com gravidade e outro com ferimentos ligeiros. Ambos foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada.

Segundo o capitão do porto, um helicóptero da Força Aérea foi “acionado cerca de 40 minutos após o acidente” e as buscas vão prosseguir tendo também em conta as “tabelas normais de sobrevivência na água”.

Paulo Rodrigues Vicente adiantou ainda que nas operações de mergulho foram encontrados “uma ganchorra e vários apetrechos de pesca” que podem indiciar que os pescadores “iam para a prática da apanha da amêijoa”.

Com a CES 2025 prestes a abrir portas, a TCL revela agora as principais novidades que leva para a feira de tecnologia em Las Vegas e que vão chegar ao mercado. Entre elas destaca-se a mais recente geração da sua tecnologia para ecrãs de ‘papel’, a NXTPAPER 4.0, integrada em novos smartphones mas também num novo tablet.

Como detalhado por Randy Xu, responsável pela área de marketing da TCL Communication, numa sessão online para a imprensa em que a Exame Informática participou, a empresa tem vindo trabalhar ano após ano para melhorar a tecnologia NXTPAPER e para lidar com os fatores da vida real que afetam o conforto ocular. 

Além da integração de otimização contínua da luz circularmente polarizada (CPL) e das tecnologias de purificação da luz azul, que permitem uma experiência de visualização mais confortável ao imitar a luz natural, a NXTPAPER 4.0 conta com uma grande novidade. 

Segundo Randy Xu, a utilização de tecnologia de litografia de nano-matriz no processo de gravação permite melhorar a nitidez do ecrã, apresentando todos pequenos contornos do texto e os pormenores das imagens, além de uma reprodução de cores mais vívida e realista.

A NXTPAPER 4.0 inclui também funcionalidades de personalização. Entre elas contam-se um modo de conforto ocular inteligente, ativado por Inteligência Artificial, que ajusta as definições do ecrã com base em oito cenários de utilização diferentes. Já o modo personalizado de conforto ocular ajusta parâmetros como cor do ecrã, brilho e contraste tendo em conta hábitos e preferências pessoais dos utilizadores.

TCL apresenta a mais recente geração da tecnologia NXTPAPER numa conferência de impresa em antecipação à CES 2025

O TCL 60 XE NXTPAPER 5G é um dos primeiros equipamentos a integrar a mais recente versão da tecnologia de ecrã da marca. O smartphone, que se afirma também como o primeiro modelo da nova linha TCL 60 Series, é lançado exclusivamente no mercado norte-americano, onde conta com um preço a começar nos 199 dólares.

Por outro lado, o tablet TCL NXTPAPER 11 Plus, previsto para o final do ano, é um dos novos equipamentos que vai chegar a Portugal, embora a marca ainda não avance com mais dados relativamente à data de lançamento ou preço no nosso mercado. O modelo conta com um ecrã 2.2K de 11,5 polegadas, com taxa de atualização de 120 Hz, brilho de 550 nits e uma cobertura de 100% da gama de cores sRGB para uma reprodução mais precisa das tonalidades.

O TCL NXTPAPER 11 Plus é também o primeiro tablet com tecnologia de IA da marca, com funcionalidades como assistentes de texto e de escrita; um Smart Voice Memo, que é capaz de transcrever e resumir gravações, assim como criar mapas mentais, e um Tradutor Inteligente, acompanhado por legendas com IA. A par das opções inteligentes da TCL, o tablet suporta também a funcionalidade de pesquisa Circle to Search da Google.

O novo tablet conta ainda com a chave NXTPAPER atualizada, que dá aos utilizadores a possibilidade de abrirem a IU NXTPAPER e de acederem a um atalho tudo-em-um com gestos personalizáveis para ativar, por exemplo, ferramentas de IA ou aplicações mais frequentemente utilizadas.

Além de um novo smartphone e tablet que tiram mais partido da tecnologia NXTPAPER 4.0, a TCL está também a apostar na expansão do seu ecossistema de soluções inteligentes, incluindo no segmento do entretenimento portátil. O projetor TCL PLAYCUBE é uma das novidades apresentadas e destaca-se pelo design Magic Cube, num conceito modular e compacto que, segundo a marca, combina estética e funcionalidade. A caminho de Portugal está, por enquanto, o projetor TCL A1 que, com um design compacto, promete ser fácil de transportar, podendo ser utilizado tanto no interior como no exterior.

TCL Projetor A1

Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação.

A ofensiva ucraniana no território russo de Kursk, que tem obrigado Moscovo a desviar vários batalhões para a região, a que acrescentou milhares de norte-coreanos, é a moeda de troca de que Zelensky precisa para negociar com Putin. Kiev está a correr contra o tempo.

E o tempo que conta, neste caso, é a tomada de posse de Trump, daqui a 14 dias. Zelensky falou várias vezes com Trump, que certamente já conversou com Putin, e ambos acreditam ter uma oportunidade para encontrar uma solução mediada pelo novo presidente dos EUA.

Antes de mais, para que alguma conversa que faça sentido — em primeiro lugar para os ucranianos — é necessário um cessar-fogo, mesmo que provisório. Só depois, sim, trocam-se posições: eu saio daqui, e tu sais dali.

É visível no presidente ucraniano, e também em Putin, um pesado desgaste . É necessário pôr fim a esta guerra de três anos, para que os ucranianos possam respirar. A solução militar está esgotada, e esse reconhecimento será muito difícil para Putin, que acreditava na grandeza e invencibilidade das suas forças militares.

A Ucrânia, com a ajuda da NATO e dos aliados, travou os russos, causando-lhes pesadas baixas e uma destruição incalculável de equipamento, e é isso que explica o desejo russo de negociar. Para Trump, seria um grande trunfo iniciar o seu mandato com uma solução para a guerra na Europa. Resta-nos esperar para ver e acreditar.

MAIS ARTIGOS DESTE AUTOR

+ Carter único!

+ Ano Ímpar!

+ Sem vergonha!

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

A Meta já tinha eliminado grande parte dos perfis que mantinha no Instagram e no Facebook, criados e mantidos por Inteligência Artificial, no verão deste ano. Agora, o grupo terá eliminado rapidamente os que restavam. A decisão surge dias depois de Connor Hayes, da equipa do Meta, ter afirmado ao Financial Times que a empresa iria mesmo lançar mais personagens criadas por IA. “Antevemos que estas IAs vão, na verdade, existir nas nossas plataformas, à semelhança do que acontece com as contas”.

Estes perfis com IA mostravam claramente que eram geridos pela Meta. Em 2023, o grupo lançou um total de 28 personagens e acabou agora, na semana passada, com os que ainda restavam, avança o The Guardian. Entre as contas há Liv, descrita como uma “orgulhosa mãe negra e queer de de dois” ou Carter, que dava pelo nome de conta ‘datingwithcarter’ e se descrevia como um profissional que ajudava os utilizadores a terem melhores encontros amorosos.

No caso de Liv, quando questionada por uma jornalista do The Washington Post, respondeu que não havia uma única pessoa negra na equipa que a criou, afirmando que tal era “uma omissão bastante evidente” dado à sua identidade. As conversas com estes bots rapidamente descarrilavam se os utilizadores fizessem as perguntas certas e capturas de ecrã com estes diálogos começaram a espalhar-se online. Horas depois, a Meta apagou todos os perfis remanescentes, noticia o jornal britânico.

Naquilo que é assumido como um “bug” pela Meta, também não era possível bloquear estes perfis, reportaram alguns utilizadores. Liz Sweeney, porta-voz do grupo Meta, explica que “há uma confusão: o artigo recente do Financial Times era sobre a nossa visão das personagens de IA existirem nas nossas plataformas, não estávamos a anunciar um novo produto. As contas referidas [que foram apagadas] são de um teste lançado na Connect em 2023. Estas eram mantidas por humanos e faziam parte de uma experiência inicial com personagens de IA. Identificamos um bug que estava a ter impacto na capacidade de as pessoas bloquearem estas IAs e estamos a remover as contas para corrigir o erro”.

A Meta continua a disponibilizar a possibilidade de os utilizadores criarem os seus próprios chatbots com ajuda de IA, embora alerte que algumas destas mensagens possam ser “imprecisas ou inapropriadas”, sem qualquer referência ao que possa estar a fazer para evitar que as mensagens violem as suas políticas.

A constelação de satélites OneWeb sofreu um apagão a 31 de dezembro de 2024 e os serviços estiveram efetivamente interrompidos durante 48 horas. Agora, a Eutelsat, operadora francesa que detém o sistema, confirma que “a raiz do problema foi identificada como um problema de software com o segmento em terra. A constelação está a operar novamente”. A responsável de comunicações da empresa, Joanna Darlington, revelou ao website Via Satellite que o ano bissexto “parece ser a causa mais provável” para a falha de software.

A Eutelsat parece não ter acautelado o dia extra que acontece a cada quatro anos e que sucedeu em 2024, numa falha que pode ser considerada embaraçosa. A verdade é que a empresa que pretende rivalizar com a Starlink de Elon Musk esteve 48 horas sem fornecer serviços aos seus clientes.

A empresa francesa tem mais de 630 satélites em baixa órbita, numa construção que começou em 2020, avança o website Gizmodo. O processo tem sido difícil, com a invasão russa da Ucrânia a ter deteriorado as relações com a agência espacial Roscosmos, que chegou a lançar os primeiros conjuntos de satélites. Com as sanções impostas pelo Ocidente, a Rússia chegou a impor uma lista de exigências, com as quais a Eutelsat não concordou, acabando por perder 36 satélites que ainda estão ‘sequestrados’ em Baikonour, no Cazaquistão. Desde aí, a Eutelsat precisa dos serviços da SpaceX e da Indian Space Research Organization para poder lançar os seus satélites para órbita.

Nesta fase, os serviços da OneWeb estão apenas disponíveis nas Américas, algumas partes da Europa e da Ásia, com a empresa a não ter tido aprovações de segurança para operar na India, Tailândia, Turquia e outros. O foco da OneWeb é nos clientes empresariais e fornecedores de Internet em terra e não tanto os consumidores finais.

A Microsoft publicou um longo artigo onde partilha a sua visão de como será o futuro da Inteligência Artificial nos próximos quatro anos, revelando que planeia investir 80 mil milhões de dólares no reforço dos centros de dados dedicados a treinar e suportar estes modelos, bem como alimentar aplicações baseadas na nuvem. Mais de metade desse valor vai ser alocado em centros nos EUA.

Nesse mesmo artigo, a empresa de Redmond pede apoio à administração Trump (que se prepara para tomar posse) sob a forma de mais fundos atribuídos à National Science Foundation e a universidades para fazerem investigação na área, noticia o Engadget.

A Inteligência Artificial é vista como algo que vai causar “disrupção na economia e nos empregos”, mas também há “confiança de que a IA vai criar novas oportunidades que irão suplantar muitos dos desafios à frente”. O truque, segundo a Microsoft, passa por treinar os americanos (a publicação foca-se nos EUA) para saberem como podem usar a IA como ferramenta de trabalho, à semelhança de como fazem atualmente com o smartphone ou com o computador portátil.

Na corrida pela IA entre a China e os EUA, a Microsot recomenda uma estratégia inteligente pois a vitória irá para quem se mover mais rápido e em primeiro lugar.