O conselheiro nacional do Chega e principal rosto partido em Oliveira do Hospital demitiu-se esta sexta-feira do cargo e desfiliou-se do partido. O agora ex-militante do Chega utilizou a rede social Facebook para anunciar a sua demissão.

“Venho a informar que não sou militante do partido CHEGA, e que também apresentei a minha demissão do cargo de conselheiro nacional do partido”, escreveu, sublinhado que confia na Justiça e que espera que a “verdade prevaleça”.

João Rogério Silva está acusado de montar uma emboscada contra António José Cardoso, um militante que também se candidatou à liderança da Concelhia de Oliveira do Hospital. De acordo com a acusação, avançada inicialmente pelo Jornal de Notícias, Cardoso encontrava-se a conduzir o carro da empresa em que trabalhava, entre Oliveira do Hospital e Mangualde, quando foi abalroado por outro veículo, onde seguia o principal rosto do partido na região.

O agressor terá depois saído do carro e desferido “várias pancadas com força” no automóvel, com o militante ainda lá dentro. Silva estaria armado com um pedaço de mangueira e uma faca, que utilizou para ameaçar Cardoso, prometendo matá-lo. “Enquanto João Silva se encontrava com a faca na mão proferiu a seguinte expressão, em tom sério e ameaçador dirigida a António Cardoso ‘vou-te matar’, tendo de imediato passado com a faca junto ao seu pescoço, simulando o gesto do crime”, pode ler-se na sentença citada pelo JN. Na altura, numa publicação interna no portal do Chega, João Silva terá admitido que cometeu “um tresloucado ato”.

O VOLT Live é um programa/podcast semanal sobre mobilidade elétrica feito em parceria com a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE).

Neste VOLT Live, episódio 93, apresentamos o top das nossas preferências em automóveis 100% elétricos com preços até 25 e 30 mil euros.
Em Polo Positivo e Polo Negativo analisamos o novo enquadramento legal e regulamentar para as redes públicas de carregamento.
Em Produto da Semana partilhamos a nossa experiência com o BYD Atto 2.
E, claro, em Carrega Aqui apresentamos as mais recentes novidades sobre a rede de carregamento.

Versão Podcast

Pode adicionar este e outros podcasts da Exame Informática à sua aplicação preferida de podcasts:

No Spotify

No Apple Podcasts

Vamos dar-lhe um nome fictício: Maria.

Há pouco mais de um par de décadas, Maria terminou o seu curso universitário.

Sem grandes recursos financeiros, conseguiu subir a pulso, licenciou-se com excelentes notas e, de diploma na mão, preparou-se para procurar o primeiro emprego.

Redigiu o seu currículo e remeteu-o para dezenas de entidades.

Apresentou-se em entrevistas, fez testes de vária ordem, percorreu quilómetros pelo País à procura de uma oportunidade que viesse coroar os anos de esforço que lhe concederam o tão almejado “canudo”.

Mas a cada quilómetro percorrido, a cada nova tentativa frustrada, começou a perceber que, em diversas situações, os dados não jogavam a seu favor. Múltiplas ofertas de emprego estavam já destinadas e a sensação de estar a percorrer um caminho inglório começou a instalar-se.

A ilusão de que se abrira uma nova e próspera fase na sua vida desvanecia-se quando, a comentar a sua situação, lhe devolviam um “…e não tens uma cunha? É importante ter conhecimentos…”.

Não será arriscado dizer que muitas das pessoas que hoje mesmo estão em idade ativa já se debateram com esta sensação de que nem sempre se consegue alcançar determinados patamares por via do mérito, gerando frustração por sentirem que as regras do jogo são, por vezes, dominadas por algo nubloso e pouco transparente.

Este estado de consciência que atravessa algumas gerações, em regra, mais formadas, mais atentas e mais conscientes, explica muito daquilo que hoje é a perceção acerca do fenómeno da corrupção.

Soubemos há dias que, no Índice de Perceção da Corrupção (IPC) de 2024, publicado anualmente pela Transparency International, Portugal surge na 43ª posição num total de 180 países, o que o coloca diretamente na cauda da Europa Ocidental. Trata-se do pior resultado desde que este Índice começou a ser publicado, em 2012.

Sabendo-se, face ao volume processual real, que Portugal não é um país de corruptos, há, em todo o caso, um caminho a percorrer, que deve ser, definitivamente, um caminho de investimento e, portanto, de AÇÃO, para que não fiquemos apenas enredados, como País, no imobilismo e conformismo gerado pelo impacto negativo das perceções

Mesmo para aqueles que possam questionar o método usado neste cálculo, a verdade é que o resultado não pode ser ignorado.

Este fenómeno é altamente corrosivo das democracias, gerador de desigualdades, de tensões sociais e, como tal, deve estar na linha da frente das prioridades num Estado de Direito.

E esta deve ser também uma preocupação da Justiça, que sempre num plano de independência e de igualdade perante os cidadãos, não pode deixar de prosseguir as suas funções, seja no plano investigatório, seja no plano do julgamento por crimes de corrupção e outros conexos, daí extraindo, sempre em nome do povo, todas as consequências.

Porém, colocar toda a tónica do problema na existência de processos judiciais concretos e a solução no plano da repressão penal, num país onde a perceção relativamente às questões da corrupção estará, como indica o Índice, extremamente enraizada, parece ser um erro.

Ao longo dos anos, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses e muitos juízes por todo o território nacional têm vindo a manter contacto com escolas e com alunos de diversas idades, sendo que, na esmagadora maioria dos casos, é percetível que as crianças e jovens em idade escolar têm um nível importante de confiança no sistema, sobretudo quando elucidados de forma simples e compreensível quanto ao seu modo de funcionamento.

Curiosamente, ou não, tendem a baixar os seus níveis de confiança a partir do momento em que começam a dar os primeiros passos na vida ativa.

Com efeito, todos tendemos a desconfiar do que não compreendemos e um passo importante para o combate a uma perceção generalizada é a informação e a comunicação.

No fundo, o plano preventivo será tão ou mais relevante do que a repressão em si, de pouco ou nada relevando os múltiplos mecanismos avulsos que têm vindo a ser gizados e cuja repercussão prática não se faz sentir.

A aposta na educação, na mudança de mentalidades, mas também na transparência e na criação de condições de igualdade e de meritocracia, será certamente a melhor das receitas para se alcançar sucesso nesta matéria.

Não surpreende por isso que a Dinamarca lidere este “ranking”, pois trata-se de um país onde há muito anos se segue uma política consistente de credibilização dos diversos setores de ação do Estado, desde a governação, à Justiça, às polícias, à máquina fiscal, passando pelos diversos serviços locais e centrais do Estado. A tudo isto, e no sentido inverso, a Dinamarca associa ainda uma forte consciência e mobilização dos cidadãos em torno da transparência, da necessidade de manutenção de altos padrões de confiança social e nas instituições e uma baixíssima tolerância à ilegalidade ou à impunidade.

Sabendo-se, face ao volume processual real, que Portugal não é um país de corruptos, há, em todo o caso, um caminho a percorrer, que deve ser, definitivamente, um caminho de investimento e, portanto, de AÇÃO, para que não fiquemos apenas enredados, como País, no imobilismo e conformismo gerado pelo impacto negativo das perceções.

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

De acordo com uma notícia avançada pelo Jornal de Notícias, o Ministério Público de Cascais está a investigar uma denúncia contra Pedro Pessanha, líder da Distrital do partido em Lisboa, por violação de uma menor. Ao jornal português a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que recebeu uma “denúncia por violação, a qual foi remetida ao MP de Cascais, onde deu origem a um inquérito”.

O caso terá ocorrido durante o verão de 2022 numa discoteca, em Lisboa, tendo os pais da menor – na altura com 15 anos – apresentado queixa em março de 2023.

Em resposta à notícia, o advogado do militante do Chega refere que o seu cliente “não foi notificado nem é arguido” e que já avançou com duas queixas na PSP por difamação, uma delas, entretanto, arquivada. Já Pessanha afirma que a queixa não passa de uma “cabala” e que a denúncia tem o intuito de o prejudicar politicamente. 

Os twohackers, nome da dupla composta pelos investigadores de segurança informática Sec e Schneider, revelaram no Chaos Communication Congress que há várias falhas no sistema de comunicações por satélite Iridium, usado para servir dezenas de milhares de clientes dos EUA, nomeadamente do Departamento de Defesa. Os peritos demonstraram a exploração destas vulnerabilidades e explicaram que, mesmo com o redireccionamento seguro e encriptação que o Departamento de Defesa emprega, é possível localizar utilizadores utilizando apenas um kit montado em casa.

Os hackers detalham que usaram uma antena Iridium, um recetor de rádio e um computador básico como um Intel N100 ou um Raspberry Pi mini para concretizarem a possibilidade de espionagem através do satélite. Com este kit, conseguiram identificar dispositivos registados no Departamento e encontrar as suas posições. “Não precisamos de ver as comunicações do telefone para a rede, só precisamos de ver a resposta da rede com a posição e depois consegue-se mapear onde os dispositivos registados estão”, cita o IEEE Spectrum.

A constelação Iridium foi lançada no final da década de 1960, tem 66 satélites dispostos em vários planos orbitais a 870 quilómetros de altitude. A rede suporta telefonia por satélite, comunicações de emergência e ligações de dispositivos à Internet das Coisas. Dos mais de 2,3 milhões de utilizadores, 145 mil pertencem ao governo dos EUA, com os recetores a serem usados por embarcações e aviões para trocar informações em rota e com o solo.

Os hackers explicam que “todos os dados Iridium [da primeira geração] são desencriptados”. Apesar de a empresa não ter comentado publicamente o tema, sabe-se que houve um esforço de substituição desta primeira geração por satélites mais seguros, da constelação NEXT, entre 2017 e 2019. Um especialista aponta, no entanto, que muitos dispositivos Iridium ainda assentam na primeira geração: “Se comprarem um telefone civil Iridium novo, ainda opera com o protocolo de rádio de há 30 anos e está sujeito às mesmas vulnerabilidades. Assim, tudo pode ser intercetado”, conta Christian von der Ropp. O perito estima que existam dezenas ou mesmo centenas de milhares de dispositivos nesta situação atualmente.

Os hackers mostraram mensagens e dados intercetados provenientes da Alemanha, de Londres, da Noruega e da Síria. “Com 400 dólares em equipamento e software disponível livremente, podem começar já a intercetar comunicações Iridium numa área com um diâmetro de centenas ou mesmo milhões de quilómetros (…) o sinal é tão forte que podemos detetar muitos fluxos à nossa volta, por vezes a até dois mil quilómetros de distância”, completa von der Ropp.

Apesar de a Iridium ter ganhado um concurso de 94 milhões de dólares com a Space Force dos EUA, sabe-se que o Departamento de Defesa está a equacionar alternativas, incluindo a SpaceX de Elon Musk.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta sexta-feira revelam um aumento da remuneração bruta total mensal média por trabalhador de 6,3%, uma percentagem que cai para os 3,8 em termos reais – o cálculo da variação em termos reais é feito tendo como referência a variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC).

A remuneração bruta total mensal média por trabalhador em 2024 foi, então, de 1.602 euros.

No ano passado, a remuneração bruta regular mensal – que não inclui subsídios de férias e Natal, sendo, assim, menos sazonal, foi de 1.294 euros, havendo um aumento nominal e real de, respetivamente, 6,4% e 3,9%, contra aumentos comparáveis de 6,6% e 2,2% no ano anterior.

Ainda no ano em análise, a remuneração bruta base mensal ficou em 1.213 euros (acréscimo nominal de 6,2% e real de 3,7%, que compara com subidas de 6,8% e 2,4%, respetivamente, em 2023).

Em 2024, o IPC teve uma variação positiva de 2,4% e tinha sido de 4,3% em 2023.

As tartarugas-comuns dependem do campo magnético da Terra para se orientar e têm mesmo um ‘super GPS’ que lhes permite ler as assinaturas magnéticas para voltarem a casa depois de longas migrações. Estes animais cobrem grandes distâncias para encontrar comida, para se reproduzir ou simplesmente para sobreviver.

Uma investigação da Universidade da Carolina do Norte confirma que as tartarugas aprendem e lembram-se das assinaturas magnéticas dos vários locais. “O nosso estudo mostra pela primeira vez como um animal migratório pode aprender a reconhecer as assinaturas magnéticas das diferentes áreas geográficas”, explica Kayla Goforth, que liderou o estudo. A investigação confirma assim as teorias que eram avançadas pelos especialistas, mas ainda sob a forma de especulações.

No trabalho científico, foram feitas experiências com as tartarugas a serem sujeitas a diferentes campos magnéticos enquanto recebiam comida. Esses campos foram gerados artificialmente por uma antena e as tartarugas mostraram ser capazes de os apreender e de se lembrar deles. Com a informação aprendida, as tartarugas conseguiram voltar para as áreas onde tinham recebido comida. Em cativeiro, os pequenos animais mostram um comportamento ‘dançante’ quando são expostas a campos magnéticos que associam a comida, explica o Interesting Engineering.

Os cientistas explicam que as tartarugas possuem dois sentidos magnéticos: um para saberem a sua localização e outro que as ajuda a orientarem-se.

Catherine Lohmann, professora de Biologia na Universidade, explica que esta descoberta vai ajudar a perceber como estruturas construídas pelo Homem têm impacto na vida animal e que “é incrível ver como as tartarugas têm acesso a um volume de informação invisível que usam para navegar de formas que são difíceis para nós imaginarmos”.

A Honda e a Nissan informaram que vão desistir do plano de juntar as duas empresas, numa iniciativa que estava avaliada em 60 mil milhões de dólares, cerca de 57 mil milhões de euros ao câmbio atual. O duo japonês esteve em conversações nos últimos meses, num plano que seria particularmente importante para a Nissan, que alegadamente só conseguirá sobreviver mais um ano, devido às quedas acentuadas nos lucros. O objetivo das duas empresas nipónicas era aliarem-se para poder rivalizar melhor com os fabricantes automóveis chineses.

A Nissan e a Honda revelam que, em vez de se fundirem, vão trabalhar agora numa “parceria estratégica” e colaborar em campos como a inteligência e os veículos elétricos. A decisão foi tomada depois de ambos os diretores executivos terem “discutido e considerado o ambiente envolvente, os objetivos da integração dos negócios e as estratégias de gestão e estruturas pós-integração”, refere o comunicado citado pelo The Verge.

Fontes próximas afiançam à Reuters que o negócio caiu devido à proposta súbita da Honda de tornar a Nissan numa subsidiária sua. A Nissan pretendia manter-se independente, mas está numa posição de fragilidade, com as receitas anuais a cair mais de 90% e o lucro operacional mais de 70%.

Palavras-chave: