“Ao contrário daquilo que se possa querer fazer ver, julgo que essa questão europeia não vai ser um problema adicional para uma equipa com as soluções do nível do adversário. Também vimos de um resultado menos positivo. Importa ser iguais a nós mesmos, ter a concentração no limite e estar focados nas nossas missões, porque teremos uma tarefa muito difícil frente a um adversário forte”, vincou o técnico, em conferência de imprensa.

O Boavista voltou às derrotas na ronda anterior do campeonato, ao perder no terreno do então lanterna-vermelha Desportivo de Chaves (1-2), enquanto o Sporting de Braga foi eliminado da Liga Europa na quinta-feira, apesar de se impor no Azerbaijão ao Qarabag (3-2, após prolongamento), na segunda mão do play-off de acesso aos oitavos de final.

“Esperamos um opositor forte. Eles têm o terceiro melhor ataque do campeonato e uma equipa com variadas soluções, que nos causará problemas para os quais nos tentamos prevenir esta semana. Debilidade defensiva do Sporting de Braga? O compromisso e a seriedade serão as chaves para estarmos alerta em relação às dificuldades que nos vão surgir e procurarmos explorar ofensivamente algumas questões no adversário”, sugeriu.

Os ‘axadrezados’ impuseram dois empates nas últimas duas receções aos ‘arsenalistas’ para a I Liga e pretendem agora reagir à 10.ª derrota consentida esta época, numa altura em que somam provisoriamente seis pontos de vantagem face à zona de despromoção.

Ricardo Paiva lamentou que o conjunto do Bessa tenha “pagado caro” pelo “relaxamento inconsciente” em Chaves, onde alinhou em superioridade numérica na última meia hora, após cartão vermelho direto a Carraça, mas permitiu que os flavienses lograssem o 2-1.

“Por vezes, incorremos nesse erro de acharmos que os jogos são mais fáceis ou difíceis antes de se iniciarem. No entanto, as equipas colocam problemas diferentes e há várias situações que ocorrem ao longo da semana e incidências no jogo que tornam os duelos mais ou menos difíceis. É muito complicado encontrarmos uma razão específica [para a irregularidade de resultados], mas essa questão da concentração é uma delas”, avaliou.

Chidozie reintegrou os trabalhos na terça-feira, após ter ficado na Nigéria a recuperar de malária, doença que contraiu no dia da final da Taça das Nações Africanas (CAN2023) perdida pelas ‘super águias’, treinadas por José Peseiro, com a anfitriã Costa do Marfim.

Pedro Malheiro está suspenso, após ter preenchido uma série de cinco cartões amarelos no último duelo, enquanto César, Luís Pires, Júlio Dabó e Luís Santos estão lesionados.

Ricardo Paiva aproveitou ainda a ocasião para endereçar uma mensagem ao avançado hondurenho Alberth Elis, que representou os ‘axadrezados’ em 2020/21 e está em coma induzido devido a um traumatismo cranio-encefálico sofrido no sábado, na sequência de um choque de cabeças na vitória do Bordéus sobre o Guingamp, para a II Liga francesa.

“Deixo-lhe uma palavra de força em nome do Boavista e desejo-lhe as rápidas melhoras. Estamos com ele e a torcer para que rapidamente recupere e volte aos relvados”, disse.

O Boavista, 12.º classificado, com 24 pontos, receberá o Sporting de Braga, quarto, com 43, na segunda-feira, às 20:15, no Estádio do Bessa, no Porto, no duelo de conclusão da 23.ª ronda do campeonato, sob arbitragem de Gustavo Correia, da associação do Porto.

 

RYTF // NFO

A vitória da equipa de Massimiliano Allegri, que segue na segunda posição a seis pontos do líder, o Inter, que tem menos dois jogos disputados, só foi conseguida por Rugani, aos 90+5 minutos de uma partida que chegou ao intervalo empatada a dois.

Com o português Tiago Djaló no banco, a Juventus adiantou-se no marcador aos três minutos, com um golo de Vlahovic, mas aos 27, já perdia por 2-1, após os tentos de Cheddira (14) e Brescianni (27).

Ainda antes do intervalo, aos 32, Vlahovic bisou e empatou a partida, na qual a Juventus acabou por conseguir pôr fim a de uma série de quatro jogos sem vencer, com duas derrotas e dois empates.

O Frosinone, que segue na 16.ª posição, acabou por somar, em Turim, a quarta derrota consecutiva e o quinto jogo sem vencer.

AO // NFO

Os bracarenses foram eliminados da Liga Europa, no play-off de acesso aos ‘oitavos’, pelos azeris do Qarabag, apesar de terem vencido por 3-2, na quinta-feira, já que na primeira mão perderam, em casa, por 4-2.

Artur Jorge recusa que tenha sido das piores eliminações da história dos ‘arsenalistas’, mas admite que a equipa “poderia ter passado [esta eliminatória] face ao que é a qualidade do adversário”.

Faltam 12 jogos para o Sporting de Braga terminar a época e o treinador vai exigir neles, a começar por si próprio, “ambição, dedicação e trabalho para atingir os objetivos” que a equipa tem pela frente.

“Queremos conservar o quarto lugar, mas nunca perder a capacidade de chegar mais longe, devemos ter essa ambição, mas temos que ser competentes para o conseguir”, disse na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Boavista, na segunda-feira, na 23.ª jornada da I Liga.

O treinador recusou a ideia de que o Sporting de Braga esteja a passar por uma espiral negativa, tendo destacado que nos últimos oito jogos, a equipa somou cinco vitórias, um empate e duas derrotas.

“Como bloco de jogos, em termos de resultados, não é mau. Não pode ser considerado como espiral negativa. Estamos é a vivenciar uma carga negativa de expectativas que tem pesado muito na equipa e temos sentido dificuldades em sair dela. Tem havido pouca valorização em relação ao que temos feito e mais críticas e isso tem tido peso, temos de mudar isso”, disse.

Artur Jorge admitiu alguma menor disponibilidade física pelo jogo ‘europeu’ de quinta-feira e também pela longa viagem até ao Azerbaijão e explicou que as críticas que tem feito aos jogadores publicamente fá-las antes internamente.

“Aquilo que faço convosco nunca faço antes de falar com os jogadores, e há um reconhecimento deles. Percebemos que temos tido alguns erros individuais, têm sido por demais esta época, e isso faz com que tenhamos sido penalizados. É uma crítica que faço externamente, mas sou bem mais duro internamente. Não é para nós um tabu e temos de fazer melhor, cada um de nós”, disse.

O técnico admitiu ainda que a equipa em “sofrido muitos golos para o que seria aceitável nesta altura”.

“Trabalhamos em cima disso, já falámos dos erros individuais que nos têm penalizado, há erros coletivos naturalmente, eu como treinador também poderei ter responsabilidade neles, há mérito dos adversários. Se antes sofríamos, mas marcávamos mais, agora temos marcado menos. Temos poucos jogos em que não sofremos golos, ou só um, e isso é difícil de explicar”, disse.

Artur Jorge disse esperar dificuldades diante de um “adversário muito forte” e que a jogar em casa é sempre muito difícil para os minhotos pela “sua qualidade e combatividade”.

“Antevemos dificuldades, mas preparamo-nos para as superar. O Boavista tem um ‘onze’ muito forte, queremos contrariar as suas dinâmicas e igualar o adversário em termos de compromisso e missão para termos o resultado que queremos”, disse.

Ricardo Horta ainda está em dúvida e só à hora de jogo se saberá se pode ser opção. De fora, ficam Adrián Marín, ainda lesionado, e Álvaro Djaló, castigado.

Bruma regressou de lesão em Baku, mas jogou mais tempo do que estava previsto, dado o prolongamento, explicou o técnico.

“Sabíamos que era um risco pelo défice físico que apresentava. Fez 60 minutos, o que era muito para a sua condição, estamos a tentar perceber a sua capacidade de recuperação para ver a forma como o podemos usar”, disse.

Sporting de Braga, quarto classificado, com 43 pontos, e Boavista, 12.º, com 24, defrontam-se a partir das 20:30 de segunda-feira, no Estádio do Bessa, no Porto, jogo que será arbitrado por Gustavo Correia, da associação de futebol do Porto.

GYS // NFO

Palavras-chave:

O anúncio foi feito na véspera da abertura da 13.ª Conferência Ministerial da OMC, que decorrerá até 29 de fevereiro nos Emirados Árabes Unidos.

“Congratulo-me com o lançamento desta iniciativa inovadora, que encarna o nosso compromisso coletivo com a capacitação das mulheres”, afirmou Okonjo-Iweala ao lado do ministro do Comércio Externo dos Emirados Árabes Unidos, Thani al-Zeyoudi, citada pela agência France-Presse (AFP).

A responsável da organização assinalou que são precisas soluções para o que chamou de “problema de financiamento que as mulheres enfrentam”.

O fundo vai ajudar empresas detidas por mulheres em países em desenvolvimento e em países mais pobres a adotarem tecnologias e a aumentarem a sua presença na internet.

Thani al-Zeyoudi considerou que a iniciativa permite “celebrar a contribuição inestimável das empresárias e das empresas lideradas por mulheres em todo o mundo e reconhecer o papel vital que desempenham no crescimento económico”.

O fundo pretende ser uma plataforma para apoiar mulheres a aumentarem a sua presença no sistema empresarial global.

O ministro dos emirados acrescentou que embora a mulheres representem cerca de metade da população mundial, contribuem apenas com 37% para o PIB de todo o mundo.

Presente no evento, o ministro do Comércio da Arábia Saudita, Majid al-Kasabi, enalteceu a iniciativa, dizendo que é “um passo importante”.

Segundo o governante, a Arábia Saudita, onde a mulheres têm muito pouca autonomia, está “empenhada em apoiar a emancipação das mulheres”.

A OMC refere que o comércio digital — em particular de serviços digitais — é o segmento de crescimento mais rápido de comércio internacional, com uma média de 8% desde 2005.

“Nos últimos anos conheci empresárias em vários países e continentes, todas com ideias novas e diferentes, a exportar os seus produtos ou a procurar aceder a mercados globais”, vincou a responsável da OMC, que acrescentou que um adágio comum a todas é a necessidade de financiamento adequado para o desenvolvimento da sua atividade.

JO // JMR

“É importante começar por dizer que isso é uma imputação completamente falsa, o financiamento partidário como sabem tem legislação própria”, afirmou o liberal, depois da líder do BE, Mariana Mortágua, ter dito no sábado que um dos aspetos da “cavalgada da direita” e da “mutação política” destas eleições são os “rios de dinheiro que correm de cofres milionários” para partidos como Chega e IL.

Naquele que é o primeiro dia de campanha oficial para as eleições legislativas de 10 de março, e depois de uma visita exterior a uma escola em Azeitão, no distrito de Setúbal, Rui Rocha vincou que o financiamento da IL é transparente e auditado, acrescentando que o financiamento partidário obedece a regras que são iguais para todos.

Rui Rocha ressalvou que o financiamento que interessa à IL é o financiamento dos portugueses para chegar ao fim do mês com mais dinheiro no bolso.

E acrescentou: “Essa é a nossa batalha. Se outros preferem dispersar com outro tipo de imputações falsas é a campanha que querem fazer, no fazemos a campanha da esperança e da confiança”.

SVF // JAP

Com a meta, após 161 quilómetros, a coincidir com uma contagem de montanha, Van Eetvelt, de 22 anos, impôs-se em 3:38.28 horas, para conseguir a maior vitória da sua carreira, ao triunfar numa prova por etapas de World Tour, depois de este ano já ter vencido o Challenge de Maiorca.

O espanhol Pello Bilbao (Bahrain Victorius) foi segundo, a 22 segundos, tal como o australiano Ben O’Connor (Decathlon AG2R La Mondiale), que foi terceiro.

Na geral, Van Eetvelt terminou com dois segundos de avanço sobre Ben O’Connor e 11 sobre Pello Bilbao.

Ivo Oliveira (UAE Emirates), único português em prova, terminou a etapa na 122.ª posição, a 23.54 minutos, terminando no 123.º posto, a 47.24.

NFO // NFO

Luís Montenegro teve esta conversa durante uma ação de rua em Mirandela, no distrito de Bragança, no primeiro dia de campanha oficial para as legislativas antecipadas de 10 de março, onde hoje se mostrou confiante numa “grande vitória” da Aliança Democrática (AD).

Em Mirandela, o presidente do PSD foi recebido por mais de cem pessoas e contou com o apoio de José Silvano, ex-secretário-geral do partido durante a liderança de Rui Rio, que ficou fora das listas de deputados da AD.

José Silvano declarou-se “muito confiante” na vitória da coligação PSD/CDS-PP/PPM pelo que ouve na rua e destacou as sondagens que dão a AD à frente do PS.

Numa confeitaria na Rua da República, Luís Montenegro foi abordado pelo professor de matemática Rui Feliciano, e pela sua mulher, Gabriela, um casal com cinco filhos que lhe manifestou preocupação com a escola pública.

Rui Feliciano defendeu que o fundamental é “a exigência, a estrutura curricular da escola” e que há que fazer face à “falta de aprendizagens”. O presidente do PSD referiu que tem “falado muito disso”, mas que “nem sempre às vezes depois se consegue concentrar a mensagem num tema”.

“Eu tenho falado muitas vezes na recuperação das aprendizagens que estão perdidas, muitas ainda da pandemia, e depois outras por causa da instabilidade que tem havido”, prosseguiu Montenegro, salientando que quer “a valorização das disciplinas nucleares, do português, da matemática”, e propõe “a volta, para já, das provas de aferição — e depois a médio prazo vamos ver — no quarto e no sexto ano, no final de cada um dos ciclos”.

“Mas sem medo dos exames, sem medo”, pediu-lhe então o professor, que disse ser colega do cabeça de lista da AD no círculo de Bragança, Hernâni Dias, no Agrupamento de Escolas de Mirandela.

O presidente do PSD respondeu: “Não, claro, temos de fazer esse caminho. Temos de fazer esse caminho”.

“Eu sou professor de matemática e não tenho nenhum problema em levar os meus alunos, com eles de mão dada, ao dia dos exames. Isso é um orgulho para mim”, afirmou Rui Feliciano.

Luís Montenegro concordou: “Claro, eu também acho. E até é bom para eles”.

No círculo eleitoral de Bragança, que elege três deputados, o PSD perdeu o segundo para o PS em 2022 por meia dúzia de votos.

No fim desta ação de campanha, o presidente do PSD subiu a um banco de jardim para agradecer aos apoiantes da AD, perante os quais exclamou: “Esta onda está cada vez maior, esta onda vai crescer todos os dias e vai trazer uma grande vitória à AD no próximo dia 10 de março”.

“Vamos lutar até ao último segundo por uma grande vitória para dar um novo Governo a Portugal”, acrescentou.

IEL // JAP

Palavras-chave:

É preciso “encontrar um pouco de humanidade que crie condições para uma solução diplomática para procurar a paz na Ucrânia”, defendeu o Papa no Angelus (oração para os peregrinos presentes na Praça São Pedro, em Roma, no Vaticano), recordando o segundo aniversário do início da invasão russa assinalado no sábado.

“No dia 24 de fevereiro recordámos com dor o segundo aniversário do início da guerra em grande escala na Ucrânia. Tantas vítimas, feridos, destruição, angústia, lágrimas, num período que se torna terrivelmente longo e cujo fim ainda não está próximo”, lamentou Francisco à janela do palácio papal.

Esta guerra, acrescentou, “não está apenas a devastar esta região da Europa. Ela desencadeou uma onda global de medo e ódio”.

O Papa expressou, como faz em todas as ocasiões públicas, a sua proximidade ao “martirizado povo ucraniano” e disse rezar por todos, especialmente pelas numerosas vítimas inocentes.

“Imploro para que seja encontrado um pedaço de humanidade que crie condições para uma solução diplomática em busca de uma paz justa e duradoura”, apelou o pontífice.

Além disso, defendeu a necessidade de serem tomadas decisões corajosas para proteger o ambiente, lembrando que a intensa onda de frio que se regista atualmente na Mongólia é também “sinal das alterações climáticas” e que “os seus efeitos são um problema social que afeta a vida de muitas pessoas” e especialmente das mais vulneráveis.

“Sejamos sábios e corajosos ao tomar decisões”, pediu.

O Papa, que parecia em boa forma depois de ter tido de cancelar a sua agenda no sábado devido a uma “gripe ligeira”, também pediu para rezar pela Palestina, por Israel “e por tantos povos dilacerados pela guerra”.

Nos seus apelos, Francisco mostrou ainda preocupação “com o aumento da violência no leste da República Democrática do Congo” e juntou-se “ao convite dos bispos para rezar pela paz, esperando o fim dos combates e a procura de um diálogo sincero e construtivo”.

O Papa lamentou também que “os raptos estejam a tornar-se mais frequentes na Nigéria” e manifestou a sua proximidade “ao povo nigeriano, esperando que sejam feitos esforços para impedir ao máximo a propagação desses episódios”.

PMC // JMR

Informação das Forças de Defesa de Israel citada pela agência Europa Press adianta que hoje morreram dois soldados no sul da Faixa de Gaza, ambos de uma unidade de reconhecimento da Brigada Givati, um corpo de elite do exército israelita, elevando para 240 o total de baixas nos combates contra o Hamas.

A ofensiva israelita foi lançada depois de um ataque de milícias do movimento radical em 07 de outubro que provocou a morte de cerca de 1.200 pessoas, tendo ainda sido sequestrados cerca de 240 civis e militares, com Israel a indicar que mais de 100 permanecem na Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.

A retaliação israelita já provocou cerca de 29.000 mortos e deu origem a uma crise humanitária sem precedentes na região, devido ao colapso dos hospitais, escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.

FC // JMR

Numa prova integrada no Crosse das Amendoeiras em Flor, em Albufeira, o espanhol Thierry Ndikumwenayo (Playas de Castellón) venceu individualmente, à frente do ugandês Oscar Chelimo (Atletica Noceto) e de Rodrigue Kwizera (Playas de Castellón), do Burundi.

O queniano Edward Pingua Zakayo (Benfica) foi quarto, com Etson Barros (11.º) e Samuel Barata (15.º) a fecharem as contas dos ‘encarnados’.

Os espanhóis do Playas de Castellón venceram, com 16 pontos, à frente dos franceses De Athle, com 21, e do Benfica, com 30.

NFO // NFO