A CDU venceu. Folgadamente. A AfD duplicou os resultados. Está em segundo lugar. O SPD afundou-se. Os Verdes subiram. E podem ser o parceiro ideal para Friedrich Merz, que será o próximo chanceler. Todos os europeus respiram de alívio. Mas sabem que o Gangue dos 3 – Trump, Putin, Musk – está mais forte. Teve um avanço significativo.
Mas ser o segundo partido mais votado significa o quê? Tudo? Nada? Depende. Depende da coligação que governará a Alemanha. E de como o fará. Na economia. Na política externa. Mas também do que fará a direita radical. Porque há um dilema. A AfD tem dois presidentes. Um moderado. O outro, um extremista absoluto. Quem manda, afinal? Quem fala pela AfD?
Os eleitores alemães mostraram bom senso. E isso é um sinal de esperança. Para a Ucrânia. Para Zelensky. A CDU e Merz sempre apoiaram o SPD na poderosa ajuda a Kiev. E no reforço do orçamento da Defesa. E no aumento exponencial das Forças Armadas. Isso não vai mudar.
A Europa pode descansar. E isso dá margem a Macron. A Starmer. Para travar as loucuras de Trump. Porque a NATO vai ter, em duras conversas, as suas três potências nucleares. E cada um deles tem esse poder dissuasor. Sempre. Ao seu alcance. Trump pensava que era um Ás? Não. É um duque de paus.
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