A cimeira da NATO em Washington será o palco ideal para os chefes de Estado e de Governo verem de perto o estado físico e cognitivo do presidente Biden. Será um ultra esforço para ele, e particularmente para toda a Casa Branca, que tenta disfarçar o que já não é possível de ocultar. Serão 72 horas decisivas para Biden, que dificilmente aguentará tamanha pressão mental e esforço físico, que num encontro destes se multiplica infinitamente para o anfitrião.
Ninguém sabe, por agora, se será a última cimeira de Biden, mas os congressistas do seu partido, e outras personalidades importantes e decisivas em todos os estados da União pedem a Biden que se retire da corrida presidencial. «Está desligado da realidade», dizem, com gentileza. Jill Biden está furiosa – é a presidente de facto – e por muito que Joe se incline para o repouso e descanso, a família não o deixa. Está preso por arames, perdido nos curtos-circuitos do seu cérebro, e em declínio assustador. Só a família é que não quer ver.
A cimeira será o teste final às verdadeiras capacidades do presidente dos EUA, se é que ainda existem. Washington fervilha com boatos de que os democratas vão invocar a 25ª Adenda Constitucional, que pode colocar Kamala Harris na Casa Branca, mas a vice é demasiado fraca em estados decisivos e com essa golpada os democratas perderiam definitivamente a Presidência.
Há, apesar de tudo, uma saída extraordinária, mas teria de ser um caso em milhões: avançar para as presidenciais, mesmo que sem o apoio do partido, nem da convenção, um democrata carismático, apelativo e unificador que esvaziaria a corrida de Biden. Bastaria candidatar-se. Qualquer cidadão nascido em solo americano, com 35 anos e residência permanente nos EUA nos últimos 14 anos pode, teoricamente, chegar à Casa Branca. Há uma marcha imparável que quer retirar Biden da Casa Branca. E urgentemente.
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