Putin foi a Mariupol, à noite, para confirmar e mostrar que gosta de cometer crimes de guerra. É um sociopata que desconsidera, absolutamente, os direitos e os sentimentos de outras pessoas. Tem um egocentrismo exacerbado e patológico. Trump, esquizofrénico e narcisista, anunciou a sua detenção para a próxima terça-feira, por ter usado os serviços sexuais de uma profissional. Tendo uma ideia exagerada da sua importância, convocou uma revolta nacional. Que dois!
Putin passou, de repente, a estar listado como um dos criminosos de guerra mais procurados do mundo – faz lembrar Milosevic e outros – e foi visitar as ruínas de uma cidade que mandou arrasar. Que soberba. Trump, maníaco, convocou as suas «tropas» para enfrentar a acusação de ter subornado, em 2016, uma profissional do sexo. São amigos, diz-se, mas acusados de crimes infinitamente incomparáveis.
A bazófia de Putin não se esgotou, mesmo com um mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional. E para desafiar seus os acusadores foi à Crimeia e a Mariupol, a guiar o seu próprio (?) carro. Que homem destemido. Ele sabe que se puser os pés num país mais musculado, com ou sem serviços de segurança, será detido e enviado para Haia.
O que têm em comum estes dois fora-da-lei? Só a justiça à perna. E nada mais. As atrocidades de Putin não são comparáveis aos feitos sexuais de Trump. Um mandou matar, destruir e arrasar, e o outro pretendeu calar, com dinheiro, as suas aventuras sexuais. Um é tarado, e o outro um assassino. É o que temos.
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