Um bando de extremistas constituído por mim, a minha mulher, dois dos meus filhos, um enteado, a minha irmã e dois velhos amigos reuniu-se no passado dia 11 às 14h45 na estação de metro do Rato, mudou na do Saldanha e chegou à da Alameda.
O extremismo deste grupo variava entre votantes do PSD, do PS e da IL. Ao descer a avenida, fomos encontrando amigos e conhecidos e o espetro político e partidário alargou-se. Tenho orgulho de que a minha gente seja assim, conseguimos conviver bem com quem pensa diferente de nós. Discutimos e algumas vezes até berramos, mas continuamos amigos. Achamos que há caminhos diferentes para atingir o melhor para todos, mas há princípios que nos unem e que não são negociáveis nem debatíveis.