O presidente da Comissão escolheu o lugar certo para ressuscitar. Perante o Parlamento Europeu, num discurso veemente, Durão Barroso apelou ao “orgulho de sermos europeus”, proclamou que “a Comissão é o governo económico da Europa”, e apresentou em termos desafiantes propostas sobre a taxação das transações financeiras (podem valer 55 milhões de euros por ano) e sobre as euro-obrigações. Além disso, ainda deixou um remoque ao presdiente Obama a propósito dos conselhos “paternalistas” que deu à Europa.
É essencial para a União Europeia que o mobilizador discurso sobre o Estado da União Europeia tenha continuidade. Para já, foi uma lufada de ar fresco.