Lisboa, 20 out (lusa) — Bruno Vieira Amaral, que hoje recebeu o Prémio José Saramago pelo romance “As primeira coisas”, defendeu que “a literatura só pode ser liberdade” e lembrou a situação de Luaty Beirão e dos outros presos políticos em Angola.
“A literatura é sempre liberdade”, disse o escritor, acrescentando que queria referir “a situação em que Luaty Beirão e os outros presos políticos vivem em Angola”.
“É nossa responsabilidade chamar à atenção para essa situação”, disse o galardoado, que recordou o que a Academia Sueca afirmou, quando entregou o Nobel da Literatura a Mário Vargas Llosa, em 2010.