Washington, 17 mai (Lusa) – A África subsaariana vai receber cada vez mais investimento estrangeiro nas próximas duas décadas, chegando a quase 200 mil milhões de euros em 2030, uma subida da quota do total mundial de 5,4 para 8,2%.
De acordo com o relatório ‘Horizontes do Desenvolvimento Global’, hoje apresentado pelo Banco Mundial, os fluxos de capitais para esta zona do mundo deverão passar de 48 para 196 mil milhões de euros dentro de 17 anos, numa perspetiva conservadora de aproximação gradual aos padrões dos países mais avançados.
“Apesar de a quota de fluxos de capital para os países emergentes da África subsaariana não dever chegar aos valores registados durante os períodos recentes de tensão económica, deverão manter-se bem acima dos níveis observados durante a primeira década de 2000”, escreve o relatório, sublinhando que a maior parte destes fluxos materializa-se em Investimento Direto Estrangeiro (IDE), principalmente nas áreas dos recursos naturais, como o petróleo em Angola e na Nigéria e o cobre na República Democrática do Congo.