Hong Kong, China, 15 mar (Lusa) — As ruas movimentadas, as lojas e restaurantes cheios e o constante frenesim da cidade pouco sugere que há 10 anos, o complexo residencial Amoy Gardens, em Hong Kong, se tenha transformado numa frente de batalha contra um vírus que gerou pânico mundial.
O complexo residencial acabaria por se tornar num ponto quase sitiado da cidade sempre em movimento, onde as autoridades se concentravam para controlar o vírus do Síndrome Respiratório Agudo (SARS, na sigla inglesa), declarado com uma ameaça mundial pela Organização Mundial de Saúde a 15 de março de 2003.
Hong Kong acabaria por ver morrer 299 das 800 pessoas que não resistiram à doença em todo o mundo. O vírus infetaria, contudo, cerca de 1.800 em toda a antiga colónia britânica, com uma população estimada em sete milhões de pessoas.