Alvaiázere, 19 jan (Lusa) – O troço da A13, que é inaugurado em fevereiro, ligando Alvaiázere e Ansião a Penela, está a criar expectativas quanto à capacidade de garantir investimentos e fixar população, mas também a motivar críticas de empresários e autarcas.
“O investimento tem prós e contras. Por um lado, ficaremos com uma ligação mais rápida para Tomar e Coimbra, sendo uma boa alternativa à A1, sobretudo nas deslocações a Lisboa, mas, por outro, temos taxas de utilização exageradas, tendo em conta a distância e a crise que vivemos”, sublinhou à Lusa o presidente da Associação Empresarial de Ansião, Fernando Pinheiro.
O presidente da Câmara de Ansião, Rui Rocha, salienta que “a região nunca pediu uma autoestrada, a A13, mas uma via rápida, o IC3, sem pagamento”, lamentando que a renegociação da Concessão do Pinhal Interior tenha resultado “num corte de 26 milhões que impossibilita para já a requalificação do IC8 entre Pombal e Avelar”.