Lisboa, 14 ago (Lusa) — A Autoridade Nacional de Proteção Civil reconhece que, no recente incêndio no Algarve, houve “debilidade na coordenação ou no comando” e refere “a insuficiência da rede viária”, que atrasou em três horas a chegada de meios a local.
Estas são alguns dos factos apontados no relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) sobre o incêndio que lavrou nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, em julho, e que o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, enviou hoje para a Assembleia da República.
O relatório de ocorrências da ANPC, pedido por Miguel Macedo, refere que “a severa evolução do incêndio tornou evidente a necessidade de incremento da capacidade de comando e controlo, que não era possível com os meios presentes e um único posto de comando operacional montado em Cachopo, pelo que se procedeu ao reforço de meios e ao desdobramento de posto de comando operacional”.