Lisbia, 21 jun (lusa) – O Ministério Público recorreu da decisão do Tribunal da Relação de Coimbra, que condenou o presidente da Académica a seis anos e meio de prisão, pedindo ao Supremo o agravamento da pena para um mínimo de oito anos.
Fonte do Ministério Público (MP) adiantou à agência Lusa que o recurso foi apresentado por se considerar que o arguido José Eduardo Simões não praticou um crime continuado de corrupção passiva para acto ilícito, mas, em concurso, cinco crimes de corrupção passiva para acto ilícito, daí o pedido de agravamento da pena para um mínimo de oito anos de prisão.
O Tribunal da Relação de Coimbra havia condenado o presidente da Académica a seis anos e meio de prisão por um crime continuado de corrupção passiva para acto ilícito e outro de abuso de poder, agravando a sentença condenatória de primeira instância, de Março de 2011, que foi de quatro anos e sete meses de prisão, com pena suspensa.