Lisboa, 02 jun (Lusa) – Um ano depois de Pedro Passos Coelho ter sido eleito, de se comprometer com as metas da ‘troika’ e de se ter deparado com um alegado ‘desvio colossal’ nas contas públicas, as contas podem não estar muito diferentes.
Pouco tempo tinha passado após o PSD vencer as eleições sem maioria absoluta, e menos ainda de ter conseguido um acordo para formar Governo com o CDS-PP, quando o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou um valor relativo ao défice orçamental do primeiro trimestre de 2011 de 7,72 por cento do PIB (não ajustado de sazonalidade).
Na altura, ainda a tinta das assinatura do acordo com a ‘troika’ mal tinha secado, e o Governo já apresentava medidas de austeridade adicionais ao previsto no memorando assinado com a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu.