A TAG Heuer assumiu o papel de grande protagonista na edição deste ano de Baselworld – não só porque o seu stand está mesmo à entrada do Hall 1.0 (o pavilhão principal), logo do lado direito, mas também porque apresentou novidades em vários planos e uma estratégia que promete sacudir brutalmente a indústria relojoeira.
A começar por algo que está aí a eclodir mas que só se vislumbrou numa das paredes do stand e de que se falou em surdina. Sim, preparem-se: daqui a alguns meses a TAG Heuer vai lançar no mercado um crono-turbilhão com um preço de venda ao público à volta de 15 mil euros. Só para estabelecer comparações, basta dizer que o turbilhão mais barato/menos oneroso do mercado passa por ser o da Frédérique Constant e custa cerca de 29.000 euros – e é só turbilhão. Normalmente uma conjugação de cronógrafo com turbilhão num calibre mecânico faz disparar os preços para um valor bem acima dos 50.000 e mais próximo dos 100.000.
Guy Sémon, o responsável do departamento de pesquisa e desenvolvimento que agora também lidera a TAG Heuer sob a chefia de Jean-Claude Biver, assegurou que a TAG Heuer tem a capacidade industrial para produzir um tal relógio dotado de uma tal conjugação de complicações a um tal preço, mesmo incluindo todas as margens habituais.
Se o anúncio do novo crono-turbilhão – que assenta na estrutura e numa estética do novo cronógrafo Calibre 01 também desvelado em Baselworld – foi feito em surdina, já o anúncio da nova parceria da TAG Heuer com empresas gigantes de Silicon Valley como a Google e a Intel foi efetuado com pompa e circunstância numa conferência de imprensa tripartida e liderada pelo entusiástico Jean-Claude Biver. A troika está estabelecida, resta esperar para ver os frutos da associação num smartphone que deverá ser lançado após o verão.
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