Como é que se manipula hoje a criação? Com esta pergunta o escritor Fernando Dacosta deu o mote para a segunda tertúlia Jornalismo&Literatura. Desta vez sobre o contemporâneo e as suas influências na comunicação.
Pedro Vieira faz o noticiário satírico do canal Q e não tem dúvidas de que, nos tempos que correm, a realidade é mais rica do que a própria ficção.
Para os portugueses, a Guerra Civil de Espanha seria tema do passado, mas no país vizinho continua muito presente – contemporânea. Só assim se explica que um grupo de adolescentes tenha chorado os avós e bisavós que nunca conheceram num cemitério onde o jornalista Cesário Borga, na altura correspondente da RTP, fez reportagem.
Se a guerra continua a marcar o contemporâneo isso deve-se, em grande parte, ao poder da imagem. Podem as fotografias jornalísticas ser manipuladas para melhor contar uma história? Sim, desde que haja a honestidade de avisar o leitor. Teresa Flores investiga a comunicação através das imagens e mostrou como a criatividade pode fazer a diferença numa narrativa.
Esta foi a segunda de um ciclo de tertúlias dedicadas ao Jornalismo e Literatura, com organização do Clepul (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias), núcleo de Jornalismo e Literatura da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e apoio da revista VISÃO.
Próxima Tertúlia
20 de junho de 2013
Letras e Artes. Exprimir emoções, com e para além da palavra
Com: Maria Teresa Horta; José Carlos Vasconcelos; Sílvia Souto Cunha