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Tratando-se da marca relojoeira mais conhecida do planeta, tudo o que a Rolex faz é intensamente escalpelizado – desde as opções de marketing até ao lançamento de novos relógios. O desenvolvimento da Internet potenciou a proliferação de clubes de fãs e fóruns de debate dedicados à marca, pelo que o eco provocado pelo lançamento do novo Oyster Perpetual Sky-Dweller na maior feira anual de relojoaria – Baselworld – foi mesmo estrondoso: houve quem adiasse, houve quem odiasse, houve quem ficasse dividido.
Essa bipolarização não se verificou apenas entre os aficionados puros e duros da Rolex: também não houve unanimidade entre a imprensa especializada que acompanhou o lançamento da nova vedeta da manufatura genebrina.
Puristas e Progressistas
Muitos puristas consideram que o Sky-Dweller vai contra o tão propalado espírito Rolex por várias razões: para além de trair a sua tradicional apologia do essencial com a apresentação de uma complexidade mecânica (o calendário anual), também o mostrador é mais sobrecarregado (com a inclusão de um disco para o segundo fuso horário). Já os aficionados progressistas regozijam-se pelo facto de a complicação suplementar representar uma nova dimensão na história recente da marca, exaltando o ineditismo das soluções encontradas e revelando a mestria técnica da Rolex.
Mas o Sky-Dweller representa sobretudo o sinal dos tempos e é a resposta da Rolex às necessidades de uma clientela sofisticada que está permanentemente em deslocação através do mundo e procura um elemento mais diferenciador no seu relógio. É também um relógio que não pode nem deve ser devidamente escrutinado através de simples imagens: é necessário tê-lo no pulso e utilizar as suas funções para se poder sentir toda a sua qualidade mecânica e de construção.
Não há qualquer dúvida: o Sky-Dweller tem um visual Rolex e sente-se no pulso como um Rolex.
Descubra no site da Espiral do Tempo mais informação e imagens do novo Rolex Sky-Dweller