A proximidade a Lisboa e a possibilidade de comprar casa a estrear num condomínio equipado com ginásio, salão de festas e jardim infantil privativos, valências cada vez mais desejadas em tempos de Covid, a preços alinhados com a classe média, parece ser a fórmula de sucesso para o ritmo de vendas do novo projeto Vila Viva, em Vila Franca de Xira – em plena crise pandémica foram vendidos 40 apartamentos em menos de seis meses.
O condomínio, com preços a partir dos €189 mil, terá um total de 85 apartamentos de tipologias T1 a T4, todos com varandas e uma vista para o Rio Tejo e para a Serra. Neste momento, restam apenas 5 unidades (T3 e T4) da primeira fase que tem previsão de entrega até o verão de 2021.
Conscientes da escassez de oferta de habitação nova para os portugueses a preços acessíveis, os promotores Estrutural Group e Rio Capital uniram esforços e lançaram este projeto com um novo conceito residencial para o mercado nacional e um investimento implícito de 14 milhões de euros. As potencialidades das riquezas culturais, patrimoniais e naturais de Vila Franca de Xira fazem também parte da aposta dos promotores imobiliários, que vão transformar o projeto Vila Viva no maior empreendimento residencial da região.
O Vila Viva ocupa uma área de 15mil m2 numa das principais paisagens da cidade, com vista para o rio Tejo, junto à A1 e também da estacão de comboios que faz ligação à Gare do Oriente. A edificação, que esteve com obras inacabadas pelo antigo promotor, foi adquirida junto à Bolsimo. O projeto, que vai ser construído pela Tecnovia, foi modernizado para se enquadrar nos padrões de exigência contemporâneos.
Para Júlio Luz, CEO da Rio Capital, o empreendimento trouxe uma diversificação ao portefólio do Grupo já pretendida, mas que precisou aguardar pelo projeto certo. “Identificar ativos nessa gama, que conciliem prazo, resultado e limite de exposição é sempre um desafio. O Vila Viva conseguiu equalizar estas características de forma surpreendente”, referiu o responsável.
Hugo Mendes Pinto, Managing Partner da Estrutural Group empresa brasileira, sublinhou, por seu turno, que o posicionamento da empresa segue voltado para projetos que respondam ao mercado interno. Com mais de 2.000 residências entregues em 16 anos de atividade, a Estrutural mantém o seu posicionamento que é desenvolver projetos que sejam dirigidos ao público local. “Tanto no Brasil quanto aqui em Portugal, sempre esteve muito bem definido no nosso posicionamento estratégico o foco no público interno. Desde o momento da internacionalização da nossa marca, procuramos ativos nesse enquadramento nas regiões periféricas de Lisboa. Estamos confiantes de que este segmento será protagonista na retoma e estabilização da atividade imobiliária nos próximos anos”.
De acordo com João Guilherme Costa, Administrador da Tecnovia, estima-se que, durante todo o período de construção, esse projeto atinja um total de 350 pessoas diretamente envolvidas no processo produtivo. “Até o final deste ano, a sobreposição das disciplinas de instalações, somada às intervenções de revestimentos nos alçados, deverá acumular o maior número previsto de trabalhadores em simultâneo, o que consequentemente irá libertar outras frentes de trabalho tais como pinturas e revestimentos internos para os primeiros meses de 2021”.
Os trabalhos de construção seguem desde julho com as obras a avançar em direção à entrega da primeira fase até o verão do próximo ano.