Máscaras, luvas e recurso frequente ao desinfetante assim é e terá de ser a nova ‘normalidade’ nos próximos tempos mas sem deixar de voltar o trabalho. A regra, claro, aplica-se também ao mercado imobiliário cuja atividade assenta precisamente na difícil tarefa de conquistar a confiança dos clientes que abrem as portas aos mediadores.
Na Porta da Frente/Christie’s, consultora especializada no segmento de luxo, o regresso físico ao trabalho começou no início desta semana, no arranque do período de desconfinamento, após as semanas de teletrabalho onde nunca se deixou de estar em contacto com os clientes e potenciais clientes.
Assim, e para assinalar o regresso à “nova normalidade”, a empresa criou dois documentos exclusivos de normas e boas práticas: um para utilização interna e outro para disponibilizar a todos os clientes, por forma a garantir que serão tomadas as medidas de proteção e segurança contra o vírus COVID-19.
Nestes manuais de normas e boas práticas são abordados os temas inerentes à atividade imobiliária e também ao trabalho em escritório, respeitando sempre todas as regras de distanciamento social e higienização individual e dos espaços.
Um exemplo descrito no manual refere-se à nova forma de fazer visitas aos imóveis: cada consultor terá um kit de segurança e higienização sempre que efetuar uma visita presencial para si e para o número de pessoas que for visitar o imóvel. O kit contará com desinfetante de mãos, máscara, luvas e proteção para sapatos.
É obrigatório manter sempre a distância de segurança – mínimo 2m – e fazer a comunicação com o cliente apenas fora do imóvel, em ambiente aberto. Isto significa que o cliente fará a visita no seu tempo e sozinho dentro do imóvel, ficando por isso o consultor a aguardar do lado de fora. Todas as questões relativas à propriedade e a conversação poderão ser feitas antes ou após a visita.
Por outro lado, também os escritórios respeitarão as medidas de segurança para esta nova realidade: distanciamento social, higienização individual e dos espaços, utilização de máscaras, arejamento natural e artificial, regime de rotatividade e diminuição de toda e qualquer exposição desnecessária.
“O mercado não deve parar e os clientes poderão continuar a vender, comprar e arrendar na conjuntura atual. Devemos, por isso, apresentar soluções que minimizem os riscos inerentes à pandemia que vivemos e que proporcionem condições para o funcionamento de um mercado sólido, atrativo e com um futuro promissor porque os fundamentos e vantagens da atividade mantêm-se inalterados, apesar deste período desafiante”, sublinhou o diretor geral Rafael Ascenso, da Porta da Frente, salientando que a plataforma digital da empresa, a PF360 e que permitiu a ligação remota com os clientes durante o período de confinamento, vai continuar também a ser um instrumento fundamental nos novos tempos.
Também na rede imobiliária ERA se cumpriu esta semana a reabertura das 200 agências em todo o território nacional com novas medidas de segurança definidas por um Guia de Boas Práticas para os 2.500 colaboradores da empresa.
Entre as práticas de segurança encontram-se recomendações como a higienização regular das mãos, a utilização obrigatória de máscara, sinaléticas para distanciamento social, instalação de barreiras físicas de acrílico e desinfeção periódica dos espaços.
Aos clientes ou parceiros que não se apresentem com máscara, as agências ERA vão atribuir o equipamento de forma gratuita. Estas medidas serão acompanhadas por uma nova gestão de funcionamento através do estabelecimento do princípio de rotatividade no local de trabalho.
Para os clientes que não pretendem sair para venderem a sua casa, a ERA apresenta um conjunto de dicas sobre como vender a sua casa, sem sair de casa. E através do Live Chat do site da rede os clientes podem conversar em tempo real com os mediadores. Também no site da ERA é possível fazer visitas virtuais, visualizar vídeos e fotografias em mais de 50.000 imóveis para comercialização.