Os plantéis ainda não estão fechados, mas Moreirense, Penafiel, Paços, Belenenses, e Guimarães já garantiram um elemento que promete fazer a diferença na hora de chutar à baliza: chama-se VideObserver, não é médio criativo nem guarda-redes elástico, mas sim uma plataforma que agrega e classifica vídeos. Hoje, há 700 equipas/treinadores que usam esta solução no futebol, no hóquei, no andebol, futsal, e basquetebol.
A internacionalização já está em curso: «Temos clientes em nove países. Houve seleções que participaram no campeonato do mundo de futebol que usaram a VideObserver», acrescenta André Rocha, fundador da VideObserver.
A plataforma VideObserver foi desenhada para tirar partido da crescente profissionalização do desporto. As gravações de vídeo permitem rever jogadas e detetar erros que jogadores ou uma equipa executam durante jogos e treinos. Os repositórios de vídeos permitem identificar tendências e táticas tanto da própria equipa como dos adversários.
A VideObserver promete agilizar não só o trabalho de catalogação de vídeos como também o acesso aos diferentes repositórios que passa a estar disponível em qualquer ponto que tenha um acesso à Net. «Esta plataforma permite fazer o trabalho que geralmente é feito por três pessoas dos Departamentos de Observação e Análise de Jogo que existem nos clubes», explica o líder da empresa tem vindo a desenvolver o seu negócio na aceleradora Beta-i, em Lisboa.
Garantido nomes mais sonantes como o Benfica, que usa atualmente a plataforma nas modalidades amadoras, a VideObserver está apostada em expandir-se para o segmento semi-profissional e amador. Como é que vai ser feita essa expansão? Através de uma versão que corre em dispositivos Android: «Com a nova versão, qualquer pessoa já se pode tornar um José Mourinho», promete André Rocha.