A Samsung já vai na quinta geração de smartphones de ecrã dobrável, enquanto a maioria das marcas arrisca timidamente neste segmento (ou nem isso). A experiência está mais sólida do que nunca, mas as novidades não são assim tantas e o preço continua longe de ser convidativo. Será que chegou a hora de ter um smartphone de ecrã dobrável? Colocámos à prova o Samsung Galaxy Z Fold 5 e o Galaxy Z Flip 5 e respondemos às principais perguntas sobre durabilidade, vincos no ecrã, desempenho, autonomia e muito mais.
Samsung Galaxy Z Fold 5
É muito parecido com o modelo do ano passado…
E tem toda a razão, caro leitor. Em termos estéticos, os smartphones são, na realidade, iguais. A grande diferença está no facto de a Samsung ter reduzido ligeiramente o tamanho do equipamento – está mais estreito e também um pouco mais fino (cerca de 2 mm), diferenças subtis, mas que acabam por se sentir na mão. Gostávamos, no entanto, que a Samsung tivesse ido mais longe nestes cortes (e é possível, basta lembrar que o Huawei Mate X3 tem 11,8 milímetros de espessura…), mas a marca preferiu jogar pelo seguro e manter quase tudo do modelo anterior. Se por um lado não há um fator de diferenciação, existe por outro um fator de robustez e qualidade de construção, fruto da experiência da marca neste segmento. A dobradiça do Samsung Galaxy Z Fold 5 mostrou-se sempre sólida e tem força suficiente para segurar o ecrã em qualquer posição. Já do lado negativo, continuamos sem apreciar a saliência das câmaras que torna o smartphone desequilibrado quando pousado numa mesa.