Passaram vários meses entre a primeira vez que conduzimos o Megane E-Tech, durante a apresentação internacional à imprensa, e a chegada deste carro ao mercado nacional. As razões são sobejamente conhecidas: as limitações no fornecimento de componentes, com destaque para semicondutores, e de logística que afetam toda a indústria automóvel. Mas foi uma espera que valeu bem a pena considerado a autêntica revolução que este carro representa para a Renault. Se o Megane E-Tech serve de exemplo do que poderemos esperar deste fabricante, então vamos ter modelos da Renault bem mais eficientes, entusiasmantes e tecnológicos. Provavelmente, já uma consequência visível da gestão de Luca de Meo. O CEO da Renault desde 2020 é um adepto da tecnologia e da eletrificação – conhecemos bem as opiniões de Luca de Meo graças a conversas que tivemos com ele ainda enquanto líder da Seat.
Conforto vs dinâmica
É importante começar por chamar a atenção para a ilusão ótica provocada pelo design. É mais pequeno que parece e não é, na verdade, um SUV, mas sim um familiar compacto. É a própria marca francesa a identificar o concorrente mais direto, o VW ID.3, ao qual adicionamos o Cupra Born.
