A Google anunciou que começou a disponibilizar para programadores a nova geração do seu sistema operativo para dispositivos móveis. Intitulado Android O – ainda não é conhecida a denominação final que vai suceder aos anteriores Lollipop, Marshmallow e Nougat –, o SO está ainda numa fase embrionária e deverá ser oficialmente apresentado na conferência anual Google I/O, que decorrerá em Maio.
De acordo com a Cnet, o Android O vai apostar primordialmente em três frentes: funcionalidades para melhorar a autonomia dos equipamentos; maior controlo sobre as notificações; e a disponibilização de um modo Picture-in-Picture (PiP).
No que diz respeito à questão da bateria, a Google vai passar a limitar o que as apps podem fazer quando estão abertas mas não estão a ser usadas ativamente. Assim, por exemplo, as aplicações não poderão fazer tantas atualizações de localização enquanto estiverem a correr em segundo plano, o que costuma ser um dos responsáveis pelo consumo excessivo de bateria.
A nível de notificações, os utilizadores passarão a ter maior controlo desta vertente mesmo dentro de uma app e poderão agrupar diferentes notificações. Além disso, também haverão melhores opções de autopreenchimento, o que pretende evitar que se tenha de repetir constantemente o preenchimento de campos como o nome e a morada, por exemplo.
Por fim, o Android O disponibilizará um modo PiP para que o utilizador possa continuar a ver um vídeo enquanto usa outras apps. Esta funcionalidade apenas estava disponível em Android TV.
Refira-se que, no início deste mês, apenas 2,8% de utilizadores de Android tinham a versão Nougat nos seus dispositivos. Quase 85% das pessoas ainda usam uma das três versões anteriores: Marshmallow, Lollipop e KitKat. Em comparação, 79% dos utilizadores de dispositivos móveis da Apple já estão a usar iOS 10, que é a versão mais recente do SO para iPhones e iPads.