Na mesma altura em que o Reino Unido organiza uma conferência sobre o tema de segurança na Inteligência Artificial, surge a notícia de que 28 nações, incluindo países da UE, EUA, China, Reino Unido e Austrália, assinaram uma declaração que alerta precisamente para os riscos desta tecnologia emergente.
Rishi Sunak, primeiro-ministro britânico, considera que a declaração é “bastante incrível” e revela que “não haverá nada mais transformativo para o futuro dos nossos filhos e netos do que os avanços tecnológicos como a IA”, cita o The Guardian.
A secretária de tecnologia do Reino Unido, Michelle Donelan, congratula o facto de que “pela primeira vez, temos países a concordarem que precisamos de olhar, não só independentemente, como coletivamente para os riscos da IA avançada”.
Elon Musk comentou à margem da cimeira que, “pela primeira vez, temos uma situação em que há algo que vai ser, de longe, mais inteligente do que os seres humanos mais inteligentes… não é claro para mim como vamos controlar tal coisa”.
O representante da China, vice-ministro da Ciência e Tecnologia Wu Zhaohui, refere que “damos as boas vindas aos esforços da comunidade internacional para cooperar na IA para promover o crescimento económico inclusivo, desenvolvimento sustentável e inovação, em proteger direitos humanos e liberdades fundamentais e para aumentar a confiança do público em sistemas de IA para o seu potencial máximo”.
As próximas conferências deste género estão já marcadas para a Coreia do Sul, dentro de seis meses, e França, daqui a um ano.
A União Europeia, recorde-se, está em processo de aprovação de um conjunto de princípios de regulação para a IA, bem como definir regras para tecnologias específicas como o reconhecimento facial em direto.