Além do acordo de dez mil milhões de dólares com a OpenAI, a Microsoft quer perseguir outros caminhos na Inteligência Artificial. Apesar de não ter sido revelado publicamente, o plano pode passar pela construção de centros de processamento de dados alimentados a energia nuclear.
A empresa de Redmond publicitou uma vaga de emprego onde procura um “gestor de programa para a tecnologia nuclear”, para perceber como usar o nuclear como fonte de energia para os centros onde estejam alojados os modelos de IA, explica o Business Insider.
Recorde-se que a tecnologia da OpenAI já está presente no motor de busca Bing da Microsoft e que a gigante tecnológica fornece os serviços na cloud de que a startup precisa para manter e executar os modelos.
Uma análise anterior revelou que os custos energéticos do ChatGPT ascencem aos 700 mil dólares, pelo que é fácil perceber o motivo pelo qual a Microsoft está interessada em fontes de alimentação mais baratas e eficientes, como o nuclear pode ser. Além do custo económico, há um grande impacto ambiental a ser considerado, com académicos a estimar que o treino do GPT-3 produziu mais de 550 toneladas de dióxido de carbono e exigiu mais de 3,5 milhões de litros de água.