A equipa de resposta a emergências usou um cão robô para procurar por sobreviventes, enquanto os humanos averiguavam sobre as condições de segurança nos escombros, depois do colapso de um estacionamento em Manhattan, Nova Iorque, na semana passada. Em abril, o mayor da cidade já tinha afirmado que o Digidog ia começar a ser usado e reforçou agora que a utilização foi um sucesso, devendo isso bastar para convencer os críticos. No colapso, uma pessoa acabou por perder a vida e cinco ficaram feridas.
Eric Adams, o mayor, afirmou “algumas pessoas chamam-lhes brinquedos. Isto não é o recreio. Isto é a sério. E esta administração não vai ter medo de usar tudo o que tiver ao alcance para salvar as vidas de nova-iorquinos e para salvar a vida das equipas de emergência”.
Do lado dos críticos, Donna Lieberman, diretora do New York Civil Liberties Union, explica que “ainda que enviar um robô para este tipo de cenários seja apropriado, claro, isso não elimina a necessidade de transparência para esta e outras tecnologias que tenham a capacidade de vigilância massiva e de recolher rotineiramente grandes volumes de dados privados de milhões de nova-iorquinos”.
As novas tecnologias começaram a ser usadas nas últimas semanas e meses, mas já tinham sido propostas pela administração anterior, de Bill Blasio. Já nessa altura, vozes críticas levantaram preocupações sobre a vigilância desnecessária dos cidadãos. As autoridades políticas defendem a utilização destas tecnologias para ajudar as forças da lei a investigar e atuar em áreas de risco elevado.