O corte de postos de trabalho nas tecnológicas continua e, depois de várias outras empresas, foi a vez de a Google anunciar o despedimento de 12 mil funcionários. Nos últimos seis meses, recorde-se, Sundar Pichai vinha a encerrar vários projetos dentro da empresa, consolidando unidades e tentando diminuir os custos. Na passada sexta-feira, 20 de janeiro, foi anunciado o despedimento então de 12 mil pessoas, numa medida semelhante à que foi adotada pela Microsoft e pela Amazon, por exemplo.
Nos EUA, os trabalhadores afetados pelos cortes já terão sido informados, enquanto os que estão nos restantes mercados receberão o aviso de acordo com a legislação local e as práticas laborais desse país. Pichai conta que “contratámos para uma realidade económica diferente da que enfrentamos hoje”, cita o ArsTechnica.
A empresa pretende manter-se na liderança da inovação e a criar produtos disruptivos, mas a concorrência dos bots de IA que conseguem realizar tarefas criativas levou o CEO a anunciar um “código vermelho” interno.
Os cortes nos custos começaram em julho, com Pichai a declarar que a produtividade “não está onde deve estar”, encerrando a divisão de computadores portáteis, vendendo o Project Loon, diminuindo a incubadora de ideias Area 120 para metade, fechado o Google Stadia, investindo menos no Google Assistant, fundindo o Waze no Google Maps e despedindo 17% da empresa de robótica Intrinsic.
Para esta segunda-feira está marcada uma reunião de trabalhadores da Google, onde devem ser anunciadas mais novidades.